Próximo sábado, início da Copa das Confederações com Brasil e Japão, às
16:00h.
O patriotismo desponta no coração, é grande a vontade de assistir o
jogo. Mas, na mesma hora, temos na Disciplina Comum do DJC Antonio Bezerra o
encontro quinzenal da Fraternidade Cristã de Jovens.
E agora?
Sabemos que se transformássemos o encontro da Fraternidade Cristã em um
momento de lazer, quando todos discípulos ficariam livres para assistir ao jogo,
não seria coisa de fim do mundo. Quem sabe poderíamos até assistir todos junto
dentro da casa do DJC, com guaraná e pipocada?
Porém, tendo em vista que estamos formando discípulos, e a prática é
muito importante, melhor será manter a programação normal, pois todos vão
entender que sempre devemos colocar Deus acima de tudo, inclusive da Seleção
Brasileira de Futebol.
Surgirão outros momentos de lazer para os discípulos. Fraternidade na
hora do jogo do Brasil, em vez de intransigência, é uma maneira de exercitar o
ser cristão no meio do mundo, quando existe uma grande força empurrando a todos
para o secularismo e idolatria, inclusive do futebol e dos jogadores de
futebol.
Por mais que o futebol não tenha culpa nenhuma, sabemos também que o
mesmo é utilizado pelo sistema capitalista para anestesiar o senso crítico, além
de somente poucos lucrarem bilhões, enquanto a população padece de direitos
civis e humanos básicos. A FIFA é uma empresa. Como a UFC (da luta livre)
também é uma empresa. Quem lucra mesmo são os proprietários !!!
Pensando em tudo isso, meu discernimento de discipulador é manter a
Fraternidade Cristã. Se alguém faltar, depois retorna, a gente acolhe normalmente
e continua a caminhada. Mas ficou o recado e a aprendizagem para outros
momentos da vida.
Que venha a Copa do Mundo e Deus nos conceda muita paz e mansidão para
manter nossa disciplina, mesmo na hora do jogo do Brasil. Sem nenhuma
hipocrisia. Simplesmente pelo desejo sincero de ser discípulo e colocar Deus
acima de tudo. Creio que o mundo de hoje precisa muito deste exemplo luminoso
por parte dos cristãos.
Até logo!
Fraternalmente,
Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral