Mensagem 30 - 03 - 15

Recomeçar sempre

No segundo livro de SAMUEL, capítulos 11 e 12, encontramos a história da queda de Davi. Aquele mesmo ungido que venceu o gigante Golias e tornou-se o grande rei de Israel, agora cai pela força do seu próprio pecado. O que venceu Golias com pedras agora tropeça na pedra do pecado que ele não fez por onde tirar do seu caminho.
O pecado sempre começa pela mente, entra no coração, fermenta os pensamentos e sentimentos e se torna um fato consumado. Uma vez consumado, gera a queda, gera a morte. Por isso precisamos vigiar sempre, porque por detrás do pecado estão nossa concupiscência, as seduções do mundo e tentações de Satanás e seus demônios.
Com Davi aconteceu assim. Numa tarde, levantando-se da cama, foi passear no terraço do palácio. Viu uma mulher muito bonita tomando banho. Era Betsabéia, esposa de Urias. Davi fez com que ela fosse levada ao seu encontro e adulterou com ela.
O pecado endurece o coração e vai crescendo dentro do pecador que não se arrepende. Depois vamos ver Davi tramando um pecado muito maior do que o adultério, a morte de Urias, para então ficar com Betsabéia. E assim aconteceu.
Mas Deus não aprovou o erro de Davi e a espada da morte entrou na sua família. O pecado sempre gera consequências negativas. O salário do pecado sempre é a morte.
Por isso, Deus e a Igreja insistem na necessidade do arrependimento e da conversão permanente. Até Davi caiu. Nós também podemos cair e temos consciência de que já caímos muitas vezes.
Mas o projeto de Deus não pode parar nem em nós e nem através de nós. Por isso se faz necessário sempre recomeçar, reconhecendo o pecado, pedindo e perdão e fazendo de tudo para não pecar mais.
Recomeçar, esta é a palavra-chave desta Semana Santa. Recomeçar crendo no amor de Deus e confiando na sua misericórdia!
Podemos recomeçar porque Deus está disposto a nos perdoar. Se Deus não fosse misericordioso não tínhamos como ter esperança. Mas ele foi misericordioso com o Davi arrependido e também será misericordioso com cada um de nós, desde que nos arrependamos e coloquemos os nossos pés dentro do seu projeto de salvação.
Da linhagem de Davi nasceu Jesus, o Salvador da Humanidade e Rei Eterno, conforme Deus prometera. Permitamos que o projeto de Deus também não pare na nossa vida. Peçamos perdão, isto é tudo, e Ele nos perdoará.
Quando decidimos recomeçar após o pecado, Deus também recomeça a operar na nossa vida com a sua Graça. E isto se chama santidade!
Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do DJC

Mensagem - 27 03 15

Deus, um pai que chora a morte do filho

Como está escrito no segundo livro de Samuel, capítulo 18 (9-10.14b.24-25a.30-19,3), Davi chorou a morte do seu filho Absalão, mesmo que este fosse um filho ingrato que lutava contra o próprio pai e visava a destruição do seu reino. Davi é a figura daquele pai que ama o filho apesar deste ser mal e ingrato.

Absalão encontrou-se por acaso na presença dos homens de Davi. Ia montado numa mula e esta meteu-se sob a folhagem espessa de um grande carvalho. A cabeça de Absalão ficou presa nos galhos da árvore, de modo que ele ficou suspenso entre o céu e a terra, enquanto a mula em que ia montado passou adiante.

Alguém viu isto e informou Joab, dizendo: “Vi Absalão suspenso num carvalho”. Joab tomou então três dardos e cravou-os no peito de Absalão. Davi estava sentado entre duas portas da cidade. A sentinela que tinha subido ao terraço da porta, sobre a muralha, levantou os olhos e divisou um homem que vinha correndo, sozinho.

Pôs-se a gritar e avisou o rei, que disse: “Se ele vem só, traz alguma boa nova”. O rei disse-lhe: “Passa e espera aqui”. Tendo ele passado e estando no seu lugar, apareceu o etíope e disse: “Trago-te, senhor meu rei, a boa nova: O Senhor te fez justiça contra todos os que se tinham revoltado contra ti”.

O rei perguntou ao etíope: “Vai tudo bem para o jovem Absalão?” E o etíope disse: “Tenham a sorte deste jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazer o mal!”

Então o rei estremeceu, subiu para a sala que está acima da porta e caiu em pranto. Dizia entre soluços: “Meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Por que não morri eu em teu lugar? Absalão, meu filho, meu filho!”

Anunciaram a Joab que o rei estava chorando e lamentando-se por causa do filho. Assim, a vitória converteu-se em luto, naquele dia, para todo o povo, porque o povo soubera que o rei estava acabrunhado de dor por causa de seu filho.

O Papa Francisco nos lembrava: “Deus é assim conosco! ‘Mas, padre, Deus não chora!’. Mas como não! Recordemos Jesus, quando chorou olhando para Jerusalém. ‘Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos sob suas asas’. Deus chora! Jesus chorou por nós! E aquele choro de Jesus é propriamente a figura do choro do Pai, que nos quer todos consigo”.

Deus chora por nós quando pecamos, somos ingratos e prejudicamos a nossa vida ou a vida dos nossos semelhantes. Chora porque ele quer a nossa felicidade e apesar de tudo, somos seus filhos.

Que nesta quaresma sejamos alegria para o Pai Celeste, e não tristeza. Deus Pai é glorificado, Ele fica cheio de glória e alegria quando somos discípulos de Jesus e produzimos muitos frutos! (Jo 15)

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira

Acompanhante Geral do DJC

Mensagem - 26 03 15

Oração em meio à tormenta

Quem aqui já passou por aflições? Quem aqui já experimentou a tormenta? O Salmo 57 é uma oração no meio da aflição:

- “Piedade, Senhor, piedade, pois em vós se abriga a minh'alma! De vossas asas, à sombra, me achego, até que passe a tormenta, Senhor!”

Em meio à tormenta, tal qual como uma galinha com os seus pintinhos, Deus é nosso abrigo e proteção. Este bom hábito de correr para Deus nos livra dos demônios, vícios e falsos amigos.

- “Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo, a este Deus que me dá todo o bem. Que me envie do céu sua ajuda e confunda os meus opressores! Deus me envie sua graça e verdade!”

Gritar a Deus, pedir ajuda aos céus, confundir os opressores... Só Deus, e mais ninguém, nos dá todo bem. Porque em meio às aflições aparecem outras alternativas que descartam ou distanciam do Deus Único e Verdadeiro. Por isso é necessário gritar a Ele e confundir os opressores que querem continuar oprimindo e desviando do caminho da vida.

O que pedir em meio às aflições? O salmista nos ensina: Pedir que Deus nos envie sua graça e verdade. Graça da salvação, bênção da divina providência, santidade, pão de cada dia. Verdade que nos ilumina e liberta, porque quem segue Jesus possui a luz da vida, por que quem conhece a verdade consegue enxergar uma luz no fim do túnel, o sentido da vida, a razão da esperança.

- “Eu me encontro em meio a leões, que, famintos, devoram os homens; os seus dentes são lanças e flechas, suas línguas, espadas cortantes. Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!”

Estamos em meio a leões visíveis, os obreiros da maldade, gananciosos, falsos, fuxiqueiros e enganadores. Mas também em meio a leões invisíveis, os demônios de Satanás que tentam, confundem, infestam, destroem e oprimem.

Os seus dentes, tanto dos leões visíveis como dos leões invisíveis, são lanças e flechas, suas línguas, espadas cortantes. Não podemos ser ingênuos e deixar que lanças, flechas e espadas do mal nos firam e arrasem. Precisamos viver em Deus e ser envolvidos pela glória da sua Presença. Nada melhor do que todo rezar diante do Santíssimo ou ao menos com a Meditação Orante da Palavra de Deus.

- “Prepararam um laço a meus pés, e assim oprimiram minh'alma; uma cova me abriram à frente, mas na mesma acabaram caindo.”

Armadilhas são colocadas, os inimigos maquinam e oprimem a nossa alma com tristezas, angústias e decepções. Precisamos vigiar para não cair. Pedir força a Deus para não esmorecer. Com o tempo o mal por si mesmo se destrói. Assim nos ensina a experiência da vida. Assim nos ensina a Palavra de Deus: “Prepararam um laço a meus pés, e assim oprimiram minh'alma; uma cova me abriram à frente, mas na mesma acabaram caindo.” Quem escolhe o caminho da maldade sempre será um fracassado!

- “Meu coração está pronto, meu Deus, está pronto o meu coração! Vou cantar e tocar para vós: desperta, minh'alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora! Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, dar-vos graças, por entre as nações! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade! Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!”

Por fim, meus irmãos, rezar sempre, louvar a Deus, adorá-lo, bendizer o seu Santo Nome. Dar glória somente a Ele e confiar no seu imenso amor. Orar nunca é demais. Porque a oração que brota do coração sempre nos coloca na presença d’Ele e nos une a Ele. Orando nos colocamos sob a proteção das asas de Deus como os pintinhos junto à galinha. Sem oração estamos expostos a todos os tipos de perigos (flechas, lanças e espadas) e com certeza iremos fracassar.

Repito: orar nunca é demais, nos conserva no bem e nos livra do mal! Devemos orar sempre, para quando a tormenta chegar, sejamos vitoriosos. É pela oração que fincamos a âncora da esperança em Deus!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do Discipulado de Jesus Cristo


Mensagem 25-03-15

Três certezas da fé

Existem três certezas que são três verdades da fé e que nos ajudam bastante a ser humanos:

1 - Deus criou o homem bom, aliás, muito bom, o que significa dizer, saudável, harmonioso, santo,  pronto para a felicidade, integrado na sua personalidade. Foi o pecado que, embora não tenha anulado a dignidade do homem, danificou a sua natureza, sujou, corrompeu.

2 - Ao enviar o seu Filho para salvar a humanidade, Jesus teria que assumir a nossa condição humana para poder santificar a nossa natureza. Embora sendo Deus, por pura misericórdia, Ele se fez homem e armou a sua tenda no meio de nós. Como está escrito: “Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens.” (Fil 2,6-7) A encarnação redentora de Deus é a causa da deificação do homem. Para Ele, kenósis, esvaziamento. Para nós, glorificação, elevação, plenificação.

3 - Deus jamais poderia restaurar sozinho aquele que criou sozinho. Precisava da participação e livre cooperação humana. É neste ponto que o SIM de Maria é central: "Eis aqui a escrava do Senhor, FAÇA-SE em mim segundo a sua Palavra!"  E o Verbo se fez carne e habitou no meio de nós! Sem este SIM o projeto salvífico de Deus ficaria emperrado. Com este SIM MARIANO o projeto divino da nossa salvação seguiu o seu livre curso. Por isso Maria é co-redentora e medianeira de todas graças. Por isso Maria é central, porque aprouve a Deus colocá-la no centro, que é JESUS.

Por estar muito próxima ao centro, a Mãe é nossa intercessora. Na Bíblia vemos muitas vezes Maria intercedendo e passando à frente: visita a Isabel, bodas de Caná, aos pés da cruz, no cenáculo de Jerusalém e na profecia de Apocalipse 13. 

Com Maria as portas se abrem, porque Jesus nunca esquece que foi pelo SIM dela que ele entrou na história da humanidade com forma humana. Doravante, o seu Sangue tem sangue de Maria. Foi este Sangue que nos redimiu na cruz, o Sangue da Nova e Eterna Aliança, o Sangue de Jesus que tem algo de Maria. Aquela que é co-redentora é nossa grande intercessora e medianeira de todas as graças. Assim aprouve a Deus na sua infinita misericórdia e profunda sabedoria.

Maria está no âmago da encarnação de Cristo. E esta tem a ver com a restauração da natureza humana decaída, para que tenhamos em nós os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo, como nos exortava o Apóstolo Paulo em Filipenses 2,5. Ter uma vida sentimental semelhante à de Cristo significa ter uma vida no amor, personalidade integrada, harmonia interior, saúde psíquica, afetiva, sexual e social. Por isso, se a grande obra de Jesus foi a nossa restauração humana, para que tivéssemos vida, e vida em abundância (Jo 10,10), esta também foi e continua sendo a grande intercessão de Nossa Senhora. Porque sem saúde emocional e mental não tem como ser feliz. De modo que roguemos sempre a Jesus a graça da cura interior por intercessão da Virgem Maria.


Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Socorrei-nos no combate, pedi a Jesus por nós!

Graça e Paz!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Acomopanhante Geral do DJC

Missão Graça e Paz, a missão do DJC nas ondas do rádio.

A Missão Graça e Paz é o DJC evangelizando através do rádio.

De passo em passo a gente vai adquirindo experiência, aumentando a audiência e levando o Evangelho da Salvação para milhares de pessoas.

Por isso é importante todos do Movimento DJC ajudarem, seja arrajando patrocinadores, que é o ideal, seja pedindo apoios (pedir listas ao Joênio).

É importante todos também ajudarem na divulgação boca-a-boca, rezando com as famílias, convidando através da internet, etc Não temos tempo a perder, pois a evangelização é a nossa prioridade!

Todo mês temos que pagar nosso horário na Rádio Metropolitana de Fortaleza com pontualidade, para não incorrermos em multa. Cada Organismo do DJC ficou respónsável por uma quantia, a qual deverá ser repassada para o Joênio até o dia 20 de cada mês, a saber:

Apostolado da Bênção
Apostolado das Artes
Apostolado da Infraestrutura


Discipulado de Jovens
Discipulado de Adultos
Discipulado de Casais

Missão DJC Cascavel
Extensão DJC Canindezinho
Extensão DJC Palmácia
Extensão DJC Antonio Bezerra

A Missão DJC Pacoti, como está sendo formada agora, ajude espontaneamente o DJC Palmácia.

Quem arranjar patrocinador, deverá receber o pagamento e entregar um recibo como comprovante (ver modelo com o Joênio). Logo que o patrocinador decida não continuar, o Organismo procura logo outro patrocinadoir ou pede apoios para efetuar o pgamento da sua parte.

Lembro que o Joenio é o coordenador da Missão Graça e Paz. Cada Organismo é que é responsável em arranjar a forma de pagar a sua parcela todo mês. O ideal é que seja através de patrocínio pois, se os outros programas da rádio conseguem arranjar, porque que o nosso do DJC, que já tem muito mais audiência do que outros programas da mesma rádio também não haveria de conseguir?

Todos juntos, somos mais fortes!

E viva a evangelização!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral

Orientações para os Conselheiros Gerais


Disciplina Comum Anual

Após termos fortalecido o tronco da unidade como um só DJC Fortaleza, a evangelização agora é a nossa prioridade. Uma evangelização focada no nosso objetivo geral: reavivar e desenvolver a vida cristã-batismal dos discípulos na perspectiva do seguimento de Jesus Cristo, para que SEJAM discípulos e FORMEM também outros discípulos, e assim sucessivamente.

Por isso estamos enfatizando UM DJC PRÁ VALER, prá ninguém esquecer a razão da nossa existência como Movimento Católico de Evangelização Discipulado de Jesus Cristo e todo mundo ficar ligado e focado. Pois somente assim seremos um time forte que vai jogar bonito, mas também vai fazer gol. Nosso trabalho de evangelização deve obter resultados: muitos frutos de vida nova para o Reino de Deus. Deus também quer quantidade. Quanto mais discípulos de Jesus, melhor para a sociedade. Era o que Jesus dizia: “Meu Pai é glorificado quando vocês são meus discípulos e produzem muitos frutos!” (Jo 15,8)


Cultura missionária

Desta forma, todos que caminham no Movimento DJC devem estar em missão permanente. Discípulo de braço cruzado atrofia e morre. A missão é algo constitutivo da identidade de um discípulo de Jesus. O sal ou salga ou não é sal... A luz ou ilumina ou não é luz... Assim acontece com um discípulo Jesus. Ou ele é missionário ou não é discípulo de verdade!

É por isso que não podemos perder tempo. É melhor uma pessoa errar evangelizando do que por medo de errar nunca evangelizar. O perfeccionismo não ajuda em nada e atrapalha bastante. A noiva que espera o príncipe pra casar, coitada, vai ficar vitalina, nunca vai casar e morrer frustrada. Esse negócio de esperar que alguém esteja pronto pra evangelizar é conversa fiada. O missionário já nasce junto com o discípulo, pois a missão não é uma atividade a mais, mas algo constitutivo da personalidade do discípulo de Jesus.

Desta forma, devemos criar e manter no DJC esta cultura missionária. No Brasil existe, por exemplo, a cultura do futebol que é mantida de geração em geração, de modo que todo brasileiro tem futebol na veia, quer queira, quer não. O brasileiro começa a jogar bola quando ainda está na barriga da mãe. Logo que nasce, tem futebol pra todo lado, a brincadeira já é futebol e aí vão nascendo os craques.  O DJC deve ter este clima de oração permanente, união dos discípulos entre si, Eucaristia e uso frequente da Bíblia. Quem começar a participar do Siloé, já vai sendo animado pra pescar outras pessoas e ajudar na missão do DJC e assim por diante.













Sem perder tempo, sempre convidar para fazer o Reavivamento no Espírito Santo, encaminhar para a Irmanação, incentivar pra Opção Fundamental, depois encaminhar para a Fraternidade de Formação Inicial. Mas se a pessoa não quiser ser acompanhada na Fraternidade Cristã, então seja animada para caminhar no Siloé e assim por diante. Esta é a cultura que vai formar discípulos missionários de forma permanente, da mesma forma como no Brasil todos são formados para o futebol de forma permanente e espontânea. De modo que quem está à frente do DJC tenha esta visão, esta percepção e esta ação permanente.








Ao mesmo tempo que todos são acolhidos, amados, formados e incentivados para a missão no decorrer da caminhada discipular, também existe um direcionamento sistemático que vai sendo colocado naturalmente. É a pessoa que vai dizendo que passo vai dar. Mas seja de uma forma ou de outra, todos são acolhidos, vão sentindo a necessidade de crescer como discípulo e ajudar na missão de pescar e formar outros discípulos. Esta dinâmica nunca pode ser perdida no Movimento DJC.


Canalizar a missão de todos




Como somos um Movimento de Evangelização, a missão permanente de todos discípulos deve ser canalizada, da mesma forma como acontece no futebol. São vários jogadores, mas existe a canalização da ação de cada um, de modo que formem um time forte, bonito e que marca gol, pois todos esperam resultados.

No DJC todos vão ajudando na missão, mas o MEAD e a Disciplina Comum Anual ajudam a canalizar esta ação. Sem o MEAD e sem a Disciplina Comum teremos um bocado de gente agindo pra cá e prá lá, mas não teremos um time unido e focado. Apesar de muita ação, corre-se o risco de não marcar gol, ou seja, aumentar os siloelitas, aumentar discípulos das Fraternidades Cristãs, aumentar número de Discípulos Servidores etc

Por isso, sem abafar a missão de cada um, quem está à frente deve ir direcionando segundo o MEAD do DJC contido nos Temários e sempre ter em vista as orientações da Disciplina Comum Anual.

Por sua vez, cada Disciplina Comum Anual deve ser rezada e construída segundo as diretrizes do DJC, uma vez que um Organismo interfere na vida e na missão dos outros Organismos e de todo Movimento DJC.

Peço agora para cada Conselheiro Geral retomar a Disciplina Comum Anual 2015 e elaborar as listas dos siloelitas e discípulos do seu Organismo. Cada conselheiro deve ter tudo na ponta do lápis tim-tim por tim-tim, saber quem são as pessoas do seu organismo, onde estão caminhando, sob os cuidados de quem. A Disciplina Comum de referência é a do Discipulado de Casais que está no blog do Discipulado de Casais. Vejam as orientações sobre essas listas lá no ítem 6 da Disciplina.

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Atenção Conselheiros: vejam o ítem 6 da Disciplina Comum do Discipulado de Casais 2015 (está postada no Blog do Discipulado de Casais).

Próximo domingo, cada um deve levar a Disciplina Comum 2015 e junto aos seus Discípulos, fazer as listas do seu Organismo. Nome por nome, tanto daqueles que estiverem no Discipulado Mensal como daqueles que não estiverem (tudo tim-tim por tim-tim). 

Para ganhar tempo, pedir para os Articuladores se anteciparem e cada qual levar essas listas prontas para o Discipulado Mensal. Cada pessoa vai saber onde está dentro do DJC, que passos está dando, qual a sua responsabilidade específica. 

De igual forma, cada Conselheiro tanbém vai saber quem são os seus siloelitas e discípulos. Isto ajudará na orientação dos Articuladores e Discipuladores, sobre o que devem fazer para acompanhar os que já estão encaminhando e sobre o que fazer para continuarem pescando novas pessoas etc

Graça e Paz!

Pe. Marcos Oliveira

Acompanhante Geral

Sem princípios, o final é sempre desastroso



A Operação Lava-jato está aí. A pior dor é na esperança do povo brasileiro.

De uma pequena investigação em um posto de gasolina, aos poucos a Polícia Federal foi sendo surpreendida por um grande esquema de corrupção de uma grande quadrilha formada por políticos, empresários e doleiros que tomou de assalto a maior empresa brasileira, a Petrobrás.

A gigante agora se encontra muito endividada e sem credibilidade. O rombo chega na casa dos 100 bilhões de Reais, considerando desvios, má administração, projetos inacabados, negócios feitos para favorecer empresas privadas, etc. Em cadeia, a crise da Petrobrás vai atingindo muitos outros setores da economia e aumentando a recessão, a inflação e o pior, ameaçando a própria democracia.

Teve a crise do Mensalão, encoberto ao final pela própria Justiça que deixou tudo terminar em pizza. O povo sofreu, mas de certa forma “perdoou” o PT, porque pelo menos ajudou em alguns avanços sociais. Pior seria a velha direita, assim pensa o coletivo brasileiro. É tanto que, apesar de tudo, Dilma foi reeleita.

Mas agora, quando se esperava que os bons que sobraram lá dentro tinham "vergonha na cara" e colocado a casa em ordem, permitiram/provocaram uma corrupção ainda maior que a do Mensalão. Agora não dá mais pra “perdoar” e não dá mais prá dizer que ainda têm algo melhor do que a velha direita liberal. Tá tudo do mesmo jeito, infelizmente. Assim pensa o povo, basta ver os panelaços e manifestações diversas, sejam orquestradas pela direita ou não. Manifestação é sempre manifestação. 

Por isso que a Igreja NUNCA identificou o Reino de Deus com nenhum tipo de ideologia política e social, como alguns chegaram a endeusar certos líderes políticos e seus projetos na URSS e Nazismo, mas também no Socialismo Brasileiro. Como se eles fossem a salvação e seu governo o paraíso já presente na terra.

A dor é mais forte na esperança do brasileiro. Até Chaves morreu. Quem poderá nos defender?

Creio na Esperança. Aliás, somos salvos na esperança!!! Mas Deus conta com os bons na construção da nova sociedade. A esperança é que a multidão de bons cidadãos, que realmente existem em muitos setores da sociedade, não pensam só no próprio umbigo, continuem a fazer o bem e somar forças novamente em projetos políticos, sociais e de caridade. Mas nunca percam seus princípios ético-morais. Por que o buraco em que chegamos foi porque aqueles que tinham uma palavra e uma postura no início, depois foram fazendo alianças hipócritas e completamente contraditórias e no final, ficou tudo do mesmo jeito. 

Na esfera pública ou privada, princípio é princípio, e sempre é inalienável. Também sabemos que os fins nunca justificam os meios. Como diz o Santo Padre Emérito Bento XVI, nós cristãos temos princípios inegociáveis em favor da vida desde a concepção até seu término natural, da família pai-mãe-filhos, da democracia, da justiça social. E não se fala mais nisso. O povo não entendia bem, até o chamavam de fechado e antiquado. Mas agora sabemos como o sábio Papa tem toda razão. Nós te admiramos Bento XVI. O senhor entende o que o Senhor dizia: “Que o vosso SIM seja SIM e que o vosso NÃO seja NÃO. O que vem depois disso é de Satanás.” Qual é mesmo a passagem bíblica, hein?

Falhar é uma coisa. Mas quem no final traiu totalmente, de forma sistemática e estruturada, o que apregoava no início, é de se questionar se tinha mesmo uma boa intenção e princípios desde o início, ou se desde o início apenas usou o discurso social e moral só para engabelar e dar saltos no poder. E o povo confiou. Mas a esperança não está perdida. Os bons vão conservar os princípios, vão agir, e no final o bem sempre vence o mal.

Nada de golpe, nada de regime militar, nada de buscar esperança em ratos já conhecidos. 

É hora de, no meio da crise, deixar o novo florescer, com princípios, do princípio ao fim. Na hora que falhar com os princípios, vamos logo votando em outros. E buscar coerência. Votar mesmo em quem defende o homem e todio homem, e não em parte do homem, como quem luta por direitos humanos, mas ao mesmo tempo tem gosto de sangue na boca em favor do aborto e destruição da família, por exemplo. Os princípios sempre exigem a coerência, seja na esfera privada, seja na esfera pública. Quem não tem coerência, fala em direitos humanos e luta pela morte, não tem princípio. Bota pro escanteio.  

Que esta crise seja crisol. Purificação do povo brasileiro, fortalecimento da democracia e avanço na cidadania. Mas também oportunidade para uma revisão pessoal da minha vida. Será que também não estou faltando com os princípios da minha fé? Sem princípios, o final é sempre desastroso, seja na esfera pública, seja na esfera privada.

Pe. Marcos Oliveira