Encontro de Aliança 27 - 10 - 14

Orai e vigiai

Não podemos esquecer que as forças do mal, presentes na nossa concupiscência, no mundo e nos demônios, sempre se colocam contra tudo que o DJC é chamado a viver e realizar. "O mal não é uma deficiência, mas uma eficiência destruidora". (cf. Papa Paulo VI) Por isso, devemos sempre orar e vigiar, como Jesus nos recomendava de forma bem insistente nos Santos Evangelhos. (Mt 26,41) Mas orar e vigiar mesmo, porque o Diabo nos rodeia como leão a rugir, sempre procurando a quem devorar.

Porém, este vigiar não deve ser só em relação ao Diabo. Não é ser desconfiado de tudo e de todos, porque isso também é um mal. Mas às vezes nos esquecemos de vigiar nossa carne que é fraca, nossas fraquezas, forças primitivas enraizadas no nosso inconsciente, sentimentos e pensamentos negativos, pecados e vícios, defeitos de personalidade e maus costumes adquiridos. Também nos esquecemos de vigiar essas mesmas fraquezas carnais nos irmãos com quem convivemos e as forças negativas provenientes do mundo que nos rodeia. Somam-se a isso as crises existenciais, problemas familiares e de saúde, cansaços, etc Por falta de oração, vigilância, diálogo e discernimento, somos assaltados de surpresa e daí surgem as contendas, incompreensões, fuxicos e brigas que atrapalham bastante nossa vida e missão.

A Fraternidade de Aliança é o núcleo do DJC. Então, precisamos orar e vigiar bastante na nossa própria convivência como DCAs. Nossos Encontros de Aliança não são só para encaminhamentos. Antes são para oração, convivência, partilha e ajuda mútua. Temos que recolocar nossos Encontros de Aliança nos trilhos. Porque parece que nos esquecemos disso, ao ponto de alguns DCAs perguntarem se vai ter encontro ou não, quando percebem que não tem "nada" para encaminhar. Se a Fraternidade de Aliança é o núcleo, então, tudo o que conversamos sobre a vida e a missão do DJC, passa necessariamente por ela. Não deve ser surpresa nenhuma quando o mal quer atrapalhar tanto a Fraternidade de Aliança.

Não sei como, mas temos que dialogar mais como DCAs, saber aonde está aquele que se afastou, passear, celebrar a vida... Também pedir perdão, orar e jejuar. Porque alguns demônios somente são expulsos pelo jejum e pela oração.

Não vejo a hora de cada DCA ter no pescoço a sua cruz da aliança. A falta de uma cruz igual para todos, como tínhamos nos inícios, está fazendo muita falta na nossa identificação e na nossa própria conscientização como DCAs. Fomos roubados por aquela empresa, mas vamos vencer.

Em tempo: Não esqueçamos a mesa da partilha nos nossos Encontros de Aliança.

É notório que já produzimos muitos frutos, tanto na nossa vida como em nossa missão. Glória a Deus! Estas palavras são para melhorarmos cada vez mais. Vivenciemos intensamente a graça do Kairós e força na caminhada!

Graça e Paz!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do DJC

Atualização 27 10 14 às 08:30h