Ultima atualização 14 09 15 às 11:20h
Semana de Mobilização Missionária em todo DJC
18:00h – Devoção Mariana (para quem
estiver na Sede do DJC)
19:00h – Oração inicial e Meditação
Orante partilhada (Palavra de Deus At 18,24-28)
- Presença no livro próprio / memória da
presença do encontro de aliança anterior)
- Reflexão:
. Todo Discípulo de Jesus deve ser
Missionário. Discípulo que não é Missionário é como luz que não ilumina, sal
que não dá gosto, perfume que não cheira... Então não é discípulo de verdade!
. Por isso, para sermos coerentes com a
verdade, é fundamental conscientizar, motivar e encaminhar todos Siloelitas e Discípulos
para a missão.
. Da mesma forma que na criação dos
filhos em casa, os pais ensinam mais pela prática e convivência do que pela
conversa, o discípulo de Jesus também cresce mais pela oração e pela prática do
que pela teoria.
. Os Temários do DJC são importantes
porque orientam a Caminhada Discipular de passo em passo, sempre à luz da
Palavra de Deus e da Identidade DJC. Por isso os Temários do DJC nunca podem
ser queimados. Mas é fundamental que ajudemos os discípulos a dar os passos
concretamente, porque se não fica só na conversa e na intenção e, crescimento missionário
que é bom, nada.
. Desta forma, este é o momento de
encaminharmos todos os Siloelitas e Discípulos para aprenderem fazendo e
ensinar sendo! “Prefiro uma Igreja arranhada na missão do que mofada na sacristia!”
(Papa Francisco) “Jovens, façam barulho, evangelizem!” (Papa Francisco)
. Meditamos na Bíblia que Apolo ainda
não era totalmente formado. Mesmo assim já evangelizava e ensinava a respeito
de Jesus. Depois Priscila e Áquila “o tomaram consigo e, com mais precisão, lhe
expuseram o Caminho de Deus”. Reforçaram a sua formação cristã, depois lhe
enviaram para uma nova Missão em Acaia e lá, “graças à iniciativa divina, a
presença de Apolo foi muito útil aos fiéis”
. Se Apolo fosse formado só na conversa
ele nem rezaria e nem entenderia o ensinamento direito. Porém, ele foi
aprendendo fazendo e ensinando sendo, com ajuda dos Discipuladores Priscila e
Áquila.
. Os Acompanhantes, Conselheiros,
Articuladores e Discipuladores ajudem os Siloelitas e Discípulos a entrarem no
mutirão da evangelização. No clima do Kairós, cultivar ainda mais esta
consciência de que todos somos chamados a ser Missionários da Salvação. Mas
deve ser de forma prática, abrindo as portas, não só na base da conversa... No
DJC o pessoal sempre apreendeu fazendo e ensinou sendo, e isto produziu muitos
frutos que permanecem até os dias de hoje!
- Concretamente, encaminhar para as
Missões do DJC na cidade:
Todos Siloelitas e Discípulos darem o
seu nome como Intercessor das Famílias em Oração e ficar mesmo intercedendo por
um bairro, cidade ou ambiente. Importante cadastrar famílias no blog do
programa Graça e Paz. (Falar com Roberlândia)
Todos evangelizarem no Continente
Digital (internet). (Falar com Arino)
Todos ajudarem na Missão Graça e Paz,
arranjando patrocinadores e divulgando nossos programas de rádio. (Falar com
Ericleisom)
Todos ajudarem a fazer do Kairós mais do
que uma festa, mas um grande momento de evangelização da cidade e pescaria: arranjando
patrocinadores de bronze, prata ou ouro (Falar com Marcone), apoios nas listas
(Falar com Valdênio), celebrando a Salvação nas famílias (Falar com Evanda),
pintando os muros (falar com César) e integrando-se nas frentes de serviço dos
três Apostolados da Bênção, das Artes e da Infraestrutura (falar com os
Conselheiros).
Atenção: No que se refere ao programa de
rádio e Kairós, o ideal é “vender” nossos produtos e arranjar patrocinadores,
pois na linguagem do mercado, programa de rádio e evento cultural são
considerados produtos que devem ser vendidos para poderem ser mantidos.
Além disso, é claro, todos manter a
Contribuição Mensal (envelope) ou Contribuição Fiel (folder) para o DJC.
Além de tudo isso, todos também ajudar
na pescaria permanente para o Siloé e Fraternidades Cristãs, que são as nossas
missões primeiras.
Por isso é importante ir conversando com
cada siloelita e discípulo, não perder tempo, transmitir a mística de ser um
Missionário da Salvação, as necessidades do mundo de hoje tão sedento de Deus e
ir pegando os nomes.
Não esqueçam: ir pegando os nomes e ir
repassando para os responsáveis acima mencionados, porque a coleta de nomes
ajuda na organização do DJC e na responsabilidade de cada Missionário da
Salvação.
Esta semana é, portanto, uma semana de
conscientização, motivação e mobilização missionária em todo DJC. E isto tem tudo
a ver com o Kairós
No Discipulado Mensal do próximo domingo
todos serão enviados como Missionários da Salvação. O nome de cada um estará em
ao menos uma Missão do DJC.
Os responsáveis pelas Missões e outros
Organismos do DJC sejam proativos, entrem em campo, motivando e recrutando os
Missionários da Salvação. O DJC só tem a ganhar e a evangelização agradece!
Att,
Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do DJC
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Luzes do Papa Francisco:
Saiu agora de manhã esta entrevista do Papa
Francisco à Rádio Renascença (14-09-15).
- E qual é o desafio que a
Igreja, então, deve enfrentar? O Santo Padre também falou de uma catequese, que
muitas vezes permanece teórica e onde falta esta capacidade de propor o
encontro…
Pois é importante que a
catequese não seja puramente teórica. Isso não serve. A catequese é dar-lhes
doutrina para a vida e, portanto, tem de incluir três linguagens, três idiomas:
o idioma da cabeça, o idioma do coração e o idioma das mãos. E a catequese deve
entrar nesses três idiomas: que o jovem pense e saiba qual é a fé, mas que, por
sua vez, sinta com o seu coração o que é a fé e, por sua vez, faça coisas. Se
falta à catequese uma destas três línguas, destes três idiomas, não avança.
Três linguagens: pensar o que se sente e o que se faz, sentir o que se pensa e
o que se faz, fazer o que se sente e o que se pensa.
- Escutando vossa
Santidade, isto parece óbvio, mas, olhando à volta – sobretudo na velha Europa,
na velha cristandade – não é assim. O que é que falta? Mudar a mentalidade?
Como se faz?
Mudar a mentalidade, não
sei, porque não conheço tudo, não é? Mas é verdade que, a metodologia
catequética, às vezes, não é completa. Há que procurar uma metodologia da
catequese que junte as três coisas: as verdades que se devem crer, o que se
deve sentir e o que se faz, o que se deve fazer, tudo junto.
- Arriscar é importante?
Correr o risco, propor
sempre metas! Para educar, faz falta usar os pés. Para educar bem, há que ter
um pé bem apoiado no chão e o outro pé levantado mais à frente e ver onde o
posso apoiar. E quando tenho apoiado o outro, levanto este [faz o gesto com os
pés] e… isso é educar: apoiar-se sobre algo seguro, mas tentar dar um passo em
frente até que o tenha firme e, depois, dar outro passo.
- Dá mais trabalho educar
assim…
É arriscar! Porquê? Porque
talvez piso mal e caio… pois bem, levantas-te e segues em frente!
- O senhor diz que prefere
uma igreja acidentada a uma igreja estagnada. O que entende por “igreja
acidentada”?
Sim, eu explico: é uma
imagem de vida. Se uma pessoa tem em sua casa uma divisão, um quarto, fechado
durante muito tempo, surge a umidade, o mofo e o mau cheiro. Se uma igreja,
uma paróquia, uma diocese, um instituto, vive fechada em si mesmo, adoece (acontece
o mesmo com o quarto fechado) e ficamos com uma Igreja raquítica, com normas
rígidas, sem criatividade, segura, mais que segura, assegurada por uma
companhia de seguros, mas não segura! Pelo contrário, se sai – se uma igreja,
uma paróquia saem – lá para fora, a evangelizar, pode acontecer-lhe o mesmo que
acontece a qualquer pessoa que sai para a rua: ter um acidente. Então, entre
uma igreja doente e uma Igreja acidentada, prefiro uma acidentada porque, pelo
menos, saiu para a rua.
E aqui, quero repetir uma
coisa que já disse noutra ocasião: na Bíblia, no Apocalipse, há uma coisa linda
de Jesus, creio que no segundo capítulo (no final do primeiro ou no segundo),
em que está a falar a uma Igreja e diz: “Estou à porta e chamo” – Jesus está a
bater – “Se me abres a porta, entro e vou comer contigo”. Mas eu pergunto:
quantas vezes, na Igreja, Jesus bate à porta, mas do lado de dentro, para que O
deixemos sair a anunciar o reino? Por vezes, apropriamo-nos de Jesus só para
nós, e esquecemo-nos que uma Igreja que não está em saída, uma Igreja que não
sai, mantém Jesus preso, aprisionado.
- É este é o motivo do
Jubileu da Misericórdia?
Que venham todos! Que
venham e sintam o amor e o perdão de Deus. Conheci, em Buenos Aires, um frade
capuchinho, um pouco mais novo do que eu, que é um grande confessor. Tem sempre
uma grande fila, com muita gente, está todo o dia a confessar. Ele é um grande
“perdoador”, perdoa muito. E, às vezes, tem escrúpulos por ter perdoado muito.
Então, uma vez, em conversa, disse-me: “Às vezes, tenho escrúpulos”. E eu
perguntei-lhe: “E o que fazes, quando tens esses escrúpulos?”. “Vou diante do
sacrário, olho para o Senhor e digo-lhe: Senhor, perdoai-me, hoje perdoei
muito, mas que fique bem claro que a culpa é toda vossa, porque fostes Vós a
dar-me o mau exemplo!”
- Com que frequência se
confessa?
Todos os 15 dias, 20 dias.
Confesso-me a um padre franciscano, o padre Blanco, que tem a bondade de vir cá
confessar-me. E nunca tive de chamar uma ambulância para o levar de regresso,
assustado com os meus pecados! [risos]