Temário 5 - Dimensão do Apostolado (26 07 19)


Encontro Inicial
____/ ____/ ____

Dimensão do
Apostolado

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus: 2 Pd 2,1-10

A condição necessária

Deus Pai que nos amou e ama desde toda a eternidade, ao nos criar concedeu tudo o que precisávamos para viver. Porém, a humanidade pecou e perdeu a comunhão com o Senhor de quem lhe vinham todos os bens. O Pai, em sua misericórdia, envia o seu próprio filho para restabelecer a Koinonia (comunhão). “Com o seu divino poder, Deus nos concedeu todas as condições necessárias para a vida e a piedade, através do conhecimento de Jesus Cristo que nos chamou por sua glória e virtude” (2 Pd 1, 3) (...)
Jesus é o Caminho que nos conduz ao Pai. E todo caminho é apelo ao seguimento, é chamado a algum lugar. Ele por sua morte de cruz e seu testemunho se fez caminho para a humanidade. De outro lado, todo aquele que o segue se torna também caminho para os demais. E não é aceitável um caminho que desencaminhe, que não leve a um lugar determinado. Somos para o outro. Você é caminho para levar o irmão a Deus, e não para distanciá-lo. Se o fizer deixará de ser caminho, anulará sua própria missão.
Todo caminho, para levar a seu destino, deve estar ligado ao ponto onde deve conduzir os transeuntes. Em outras palavras, precisamos saber para onde devemos conduzir os irmãos e nos mantermos ligados a este lugar. Temos de evangelizar, levar almas para Deus. Mas antes disso, precisamos nós mesmos estarmos ligados ao Senhor, sermos conduzidos por Ele. É preciso permanecer ligado a Fonte para trazer outras pessoas para Ela. Precisamos ser fios condutores da Graça e só dá pra fazer isso permanecendo unido Àquele de quem vem toda a Graça.
Mais do que amar as coisas do Senhor é preciso amar o Senhor das coisas. Escolher antes de tudo estar em sua companhia, prestando a nossa homenagem a Ele, ouvindo o que nos tem a dizer, rendendo-nos a Sua grande Majestade, deixando tudo e abraçando o Tudo que é Ele mesmo. “Uma só coisa é necessária, Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41). Por que nos contentarmos com as pequenas glórias que esse mundo nos oferece quando o próprio criador quer se dar a nós a cada instante? Nem mesmo todas as suas graças se comparam a Ele mesmo, elas apenas nos conduzem ao Seu encontro. São meios e não fins.
O Senhor já nos deu o Espírito Santo, a condição necessária a nossa vida e missão. E quando falamos em necessário, estamos falando de algo que não se pode dispensar; que se impõe; essencial, indispensável. Podemos viver sem muitas coisas, mas não sem a Graça do Espírito Santo. É Ele quem sustenta, anima e conduz a nossa missão. Sem Ele não entendemos o que o Filho diz e, por conseqüência, também não conhecemos o Pai e deixamos de ser caminho, porque não estamos no Caminho.
O primeiro cuidado que devemos ter é com nossa relação pessoal com o Senhor. E isso não é egoísmo. Pelo contrário, é atitude de quem deseja ser de Deus para poder ser em Deus e para Deus. Pois sem pertencer e ser no Senhor não conseguimos ser para o outro. Ou melhor, não teremos o que comunicar ao outro, aonde conduzi-lo. O próprio Jesus teve os seus momentos com o Pai e quando pregava alertava que transmitia aquilo que ouvira do Pai. E era para o Pai que conduzia os Seus.
Em meio a sua missão, Jesus, o Filho de Deus, sempre se manteve ligado ao Pai. Por isso, não podemos separar vida e oração. Não serão as condições de nossa vida diária que conduzirão a nossa oração, mas deve ser a nossa oração quem nos conduz nas batalhas cotidianas. De outra forma é impossível caminhar. Se esperarmos que os problemas da vida estejam resolvidos para então rezarmos poderemos esperar a vida inteira. E perdermos a vida. É a nossa oração, conduzida pelo Espírito Santo quem n os manterá de pé, quem nos manterá no Caminho e nos fará caminho para a redenção da humanidade.
O segundo cuidado que devemos ter é quanto à direção para a qual apontamos. Uma vez estando na Presença do Senhor, pertencendo-lhe, é para Ele que conduzimos os irmãos. É preciso manter este processo cíclico: vamos à Fonte, abastecemo-nos e saímos para conduzir a outros para essa Fonte.
O Discipulado é condição concedida por Deus. Através desta obra, o Senhor tem nos conduzido e fortalecido na vocação e missão de ser e formar novos discípulos para o Pai. Daí a necessidade de zelarmos por nossa identidade, especialmente neste momento em que nos estruturamos a nível geral.
Somos um único e mesmo DJC. É tarefa de todos cuidarem da identidade e unidade desta obra, por meio da qual o Senhor nos alcançou e tem alcançado tantas almas.
Louvemos ao Senhor por toda a Graça derramada em nossas vidas! E sejamos fiéis no cumprimento da missão a qual Ele nos chama.

 20:00h – Reflexão

20:30h – Oração no Espírito Santo

21:00h – Avisos / Aniversariante / Despedida / Encerramento / Graça e Paz!

Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço oficial do DJC na internet
Aqui você também reza com o
Programa Família em Oração
Todo dia, em vários horários!
















Anotações

___________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
 da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                         ):___________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                        ): ___________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                          ): __________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                                 ): _______
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                   ): ______________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                           ): __________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


1º Encontro ____/ ____/ ____

Ateísmo prático e
Nova Evangelização

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Hb 3,7-19

20:00h – Reflexão

Existem duas grandes mentalidades subjacentes ao modo de ser e existir da sociedade hodierna, desde quando o teocentrismo foi cedendo lugar ao antropocentrismo e o método empírico técnico-científico foi avançando sobre o racional.
Quando falamos de mentalidade, estamos nos referindo àquele conjunto de idéias existentes seja na consciência individual ou coletiva, que forma a cosmovisão do momento presente, e que desta forma torna-se o “mundo” onde cada pessoa e cada grupo passam a existir e, direta ou indiretamente, dele passa a fazer parte. Por exemplo, há algumas dezenas de anos atrás, a mentalidade comum era que negro simplesmente deveria ser escravo do branco, e assim pensavam e agiam todos da época, sem nenhum peso de consciência, com raras exceções.
Não queremos dizer de modo nenhum que não houve avanços significativos com a chegada do mundo moderno. São palpáveis, tanto a olho nu, como a melhor infraestrutura das cidades e facilidades nos transportes, medicina e telecomunicações, mas também são perceptíveis numa nova consciência dos direitos humanos, abolição dos escravos e solidificação dos estados democráticos de direito.
Porém, ao tempo que aconteceram avanços, permanecem desafios antigos e surgiram novos, como a exploração irracional do meio ambiente, aquecimento solar, disparidade entre ricos e pobres fermentada pelo neoliberalismo, guerras, cruel desestrutura da família e da escola e ideologias de morte, como a descriminalização do aborto e a ideologia de gênero.

Secularismo e relativismo

No conjunto desta trajetória histórica dos últimos séculos, com reflexões e ações que foram gestando a superestrutura da sociedade moderna secularizada, foram sendo construídas duas grandes mentalidades que interferem bastante no nosso modo de ser e de pensar: o materialismo e o relativismo.
De um lado, acredita-se basicamente no que é palpável e experimentável. Ficam de fora todas as verdades abstratas captadas mesmo que pela razão. Aí a religião, mas também a própria filosofia, são postas de lado como coisas velhas ultrapassadas.
De outro, uma vez que a referência é o próprio homem produtivo, que avança de acordo com o que vai descobrindo e fabricando, segue-se toda uma linha relativista encabeçada pela ciência. O próprio conhecimento científico se auto-define provisório, o que não é errado. O erro é dizer que tudo é provisório, como se não existissem a verdade absoluta, nem princípios éticos universais e muito menos uma moral objetiva. Os homens modernos são extremamente subjetivistas e, para possibilitar ao menos a convivência social, estipulam-se leis que podem mudar de acordo com a maioria, sem apegar-se aos princípios universais ou lei natural que se sobrepõem aos direitos positivos.
O perigoso na sociedade moderna secular é que direitos naturais, antes tidos como certos e garantidos, como o direito à vida, da gestação até seu término natural, liberdade religiosa e de consciência e a preponderância da instituição familiar como célula-base da sociedade, acabam sendo negados e desrespeitados por leis novas que os anulam. Abrem-se desta forma, caminhos de destruição da vida tão ou mais graves como nos tempos da escravidão dos negros e do próprio nazismo. Também naquela época a maioria pensava que estava certa e daí surgiram leis... Mas que leis foram feitas e que desastres originaram! Tudo isso por que faltou a luz da verdade iluminando as consciências e a supremacia da lei natural sobre as leis criadas pelos homens.
A sociedade moderna abriu os olhos para novas realidades e valores, mas, ilogicamente, afunda em outras trevas da ignorância que infelizmente vão se espalhando e ganhando força.
Precisamos de novos sábios que possam transcender as trevas do momento e ajudem a sociedade avançar, da mesma forma que nos tempos da escravidão e do nazismo existiram aqueles que mantiveram as lâmpadas acesas. É aqui que, de um modo especial, os cristãos, precisamos estar sempre orando e vigiando, sob o risco de compactuarmos com o que não presta e é desumano, repetindo alguns erros do passado. Que o discernimento e a profecia mantenham nossas lâmpadas acesas!

Ateísmo teórico

O certo é que, finalizando o foco da nossa reflexão, depois de tudo isso, é natural que o homem, esquecendo-se de Deus e dele cada vez mais se distanciando, fosse decaindo no ateísmo ou no agnosticismo. A questão de Deus não se impõe e com o tempo vai ficando no esquecimento. Pois sem Deus, que antes era a grande referência do ser, do pensar e do existir, aí é que ganha força a onda do materialismo e do relativismo.
Desde os inícios da modernidade logo se pensou em "matar Deus", anulá-lo para sempre da história, sobretudo com os chamados “Mestres da Suspeita”: Ludwig Andreas Feuerbach - 1804; Karl Heinrich Marx -1818; Friedrich Nietzsche - 1844 e Sigmund Freud - 1856.

Ateísmo prático (atepraxismo)

Mas Deus teimou em existir e continua bem vivo e atuante na vida de milhões de pessoas.
Porém, se o ateísmo teórico, convicto e militante não conseguiu "matar Deus", ele está mudando de estratégia e hoje vai ganhando almas mais pela prática do que pela teoria. Aí é que está o perigo atual. Se o ladrão diz a que hora vai chegar, o dono da casa se prepara e vigia. Por isso ele vem de repente, e às vezes até se passa por amigo...
Já que atacar a fé em Deus de frente não é metodologicamente produtivo, então vai se incentivando cada vez mais um ateísmo prático do tipo, “sou cristão, mas não tenho Igreja”; ou “vou à Igreja só quando posso”; “sempre vou, mas uma coisa é a minha fé e outra é a minha vida lá fora”... E lá fora, sem a minha fé se tornando valor e dando-me imperativos morais, o cristão-ateu-prático diz: tudo posso na política, nas relações com os outros, no exercício da profissão, no modo de conduzir minha família e na própria elaboração dos pensamentos que haverão de ditar a minha vida como um todo.
É isto o ateísmo prático tão presente na cabeça de muitos cristãos, ou pior, tão praticado por muitos cristãos. Não se nega a existência de Deus no campo da teoria, mas na prática. E as raízes de tudo isso vêm lá de longe, desde quando o homem moderno foi tirando Deus e colocando-se no centro de tudo. Isso é muito perigoso, pois todas as vezes que o homem vira as costas pra Deus, depara-se com a morte.
Considero que o ateísmo prático é mais perigoso que o ateísmo teórico. Se a sociedade moderna tivesse avançado no que avançou, mas tivesse mantido Deus no centro, com certeza só teríamos os avanços, sem os grandes males que estão se infiltrando, se espalhando e até mesmo se institucionalizando.

Nova Evangelização

Precisamos urgentemente de uma Nova Evangelização, para que os cristãos de hoje, muitos ateus na prática, possam se dar conta da mentalidade que inconscientemente estão aderindo na sua cabeça, e lá na frente, eles ou seus descendentes, vão viver sem Deus.
Que triste esta situação... Daí a urgência de uma Nova Evangelização!
Hoje temos pais cristãos, que amam Jesus e a Igreja, mas que infelizmente não se dão conta de que estão formando filhos pagãos, apesar de os terem batizado e até mesmo conduzido à primeira comunhão. Ainda vão para romarias e colocam quadros de santo na parede ou a Bíblia na estante. Mais o que falta mesmo é uma Nova Evangelização que proporcione o encontro com Jesus e a experiência de pentecostes. Só assim podemos transcender toda uma superestrutura secularizada que pra se disfarçar, seculariza e relativisa muitas vezes a própria religião na cabeça/prática de muitos cristãos.

Cultura cristã

Tudo isso é muito complexo e confuso, ao ponto de termos consciência de não conseguirmos pensar tudo no seu conjunto. Mas nãos somos só nós. Também os economistas navegam entre mil teorias para poderem entender como está ou pra onde vai a própria economia hoje em dia, se é que a entendem muito também. Prova disso é que, quando menos se esperou, uma crise econômica sacudiu o crescimento de muitos países nos últimos meses. A sociedade que formamos ultrapassa nossa compreensão da mesma forma que o grande universo criado por Deus ultrapassa nosso entendimento.
Como o homem não é só o que pensa ou o que entende e compreende, então temos que criar antes de tudo, todo um ambiente cristão que favoreça o nascimento e o crescimento de novos cristãos, crentes convictos pela experiência do amor de Deus em Jesus, homens novos para um mundo verdadeiramente novo, com Deus no centro, e o homem na sua companhia. De frente para Ele, teoricamente, mas, sobretudo na prática, amando-a acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Esta é a grande tarefa da Nova Evangelização, com novo ardor, com novos meios e com novas técnicas! Temos e podemos ajudar a criar uma nova cultura cristã nos dias de hoje.

Caminhada Discipular

Por fim, se nós somos missionários, zelemos pra não cairmos também no ateísmo prático. A questão é que somos tentados e atribulados mesmo por todos os lados, para tirar Deus do centro e ocuparmos o espaço com nós mesmos ou com outras coisas!
A onda do ateísmo prático está aí. A ele se somam muitas seitas e ideologias que confundem mesmo e pior, acabam convencendo e arrastando muitos cristãos desinformados. O único remédio é evangelização, oração, efusão permanente do Espírito Santo e caminhar na Igreja.
Isso, caminhar, não só receber os sacramentos por resquícios de costumes culturais. O remédio é ajudar a pessoa a entrar numa caminhada discipular, no seguimento de Jesus...  Reservar tempo para as celebrações e orações, e buscar mesmo o conhecimento da fé. Sem isso, lamento, não temos como nos sustentar como cristãos e muito menos formar as novas gerações.
Deus tenha misericórdia de nós no hoje da nossa história e ajude o DJC a cumprir sua sublime missão.
Mas, Deus é Mais! Porém, isso não quer dizer que devamos ser menos... menos na espiritualidade, menos no testemunho, menos na evangelização, menos no nosso próprio crescimento.
São Paulo soube dar o seu testemunho e realizar a sua missão dentro da sociedade de sua época, antenado com as novas realidades e fazendo uso de todos os meios, mas sem perder a mística e o núcleo da doutrina cristã. Meditemos suas cartas. Elas nos ajudam bastante tanto na espiritualidade como na doutrina e na missão!
20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2º Encontro ____/ ____/ ____

A fé depende
da evangelização

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Rm 10,5-21

O apostolado é, a modo do testemunho de vida, um transbordar da espiritualidade. Como já havíamos dito acima, se de um lado não podemos fazer nada de bom sem a graça de Jesus Cristo, por outro lado, a experiência de Deus leva necessariamente à produção de frutos de caridade. (Jo 15,1-17)

“A caridade de Cristo nos impele”

Por apostolado, entendemos toda atividade cristã que visa, de modo explícito e sistemático, em comunhão com a Igreja, ajudar na construção do Projeto de Deus, orientando o “mundo inteiro para Cristo”. O apostolado faz parte do discipulado, pois a “vocação cristã é, por sua natureza, também vocação para o apostolado.”  (Apostolicam Actuositatem, 2) Na medida que os cristãos são unidos a Cristo e à Igreja pelo Batismo e robustecidos pelo Espírito Santo na Confirmação, “recebem do próprio Senhor a delegação ao apostolado. São consagrados para formar o sacerdócio régio e povo santo (1Pd 2,4-10), de sorte que por todas as obras ofereçam hóstias espirituais.” (Apostolicam Actuositatem, 3)
Embora muitos não cristãos de boa vontade realizem atividades humanizantes que estão direcionadas, mesmo sem o saberem, para o Reino da Trindade, só podemos denominar de apostolado propriamente dito aquelas atividades em benefício do homem que nascem e são iluminadas pela experiência de fé explícita em jesus Cristo. Por isso o apostolado é atividade exclusiva dos cristãos,  em comunhão com a missão única da Igreja, mas que pode e deve realizar-se em mútua cooperação com todos aqueles que trabalham em defesa da vida, iluminados pelo dever universal do amor ao próximo.
A vontade salvífico-amorosa de Deus que chama o homem à cooperação na construção do Reino é o fundamento primeiro de todo apostolado. O amor eterno e incondicional de Deus, tal como foi manifesto na Aliança com Israel e definitivamente com toda humanidade em Jesus de Nazaré (1Jo 1,3-14), é um amor criativo. Por amor, Deus cria, redime, adota como filhos e envia em missão, a fim de que a graça do Evangelho atinja os homens de todos os tempos e lugares. Deus é Amor em ação, o qual se manifesta trinitariamente numa perspectiva de auto-comunicação salvífica: Deus salva revelando-se e revela-se salvando, de modo que a Trindade econômica é a Trindade imanente. (Ef 1,3-14) Ele as faz bênção e luz para nós, a fim de que possamos também abençoar e iluminar. Fundamentado no amor salvífico de Deus, o apostolado é, pois, um ato de caridade global que busca a plena realização do ser humano.
Sendo a caridade o maior dom (1Cor 13), o “amor apostólico garante-nos de modo especial que somos participantes do amor salvífico de Cristo” (1Cor 9,19-23) e cada vez que o cristão o coloca em prática experimenta Deus  na sua vida na medida que participa da obra salvífica do homem e sente impelido por esta caridade de Cristo (2Cor 4,14). Em nossas comunidades encontramos pessoas que testemunham o quanto são felizes “simplesmente” porque encontraram no serviço ao outro a própria presença gratificante de Deus. De fato, muitos cristãos e cristãs são símbolos vivos de que a glória de Deus consiste na paz dos seus filhos amados e de que para o homem, à imitação de Deus, “não existe alegria maior do que alegria de servir”.
A fé depende da evangelização

O homem é salvo pela fé em Jesus e na esperança. A fé e a esperança dependem da pregação do Evangelho!

Pois se você confessa com a sua boca que Jesus é o Senhor, e acredita com o seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, você será salvo. É acreditando com o coração que se obtém a justiça, e é confessando com a boca que se chaga à salvação. De fato, a Escritura diz: “Todo aquele que acredita nele, não será confundido.” Não há distinção entre judeu e grego, pois ele é o Senhor de todos, rico para com todos aqueles que o invocam. Porque todo aquele que invoca o nome do Senhor, será salvo.

Ora, como poderão invocar aquele no qual não acreditaram? Como poderão acreditar, se não ouviram falar dele? E como poderão ouvir, se não houver quem o anuncie? Como poderão anunciar se ninguém for enviado? Como diz a Escritura: “Como são belos os pés daqueles que a anunciam o Evangelho!” A fé depende, portanto, da pregação, e a pregação é o anúncio da palavra de Cristo. (Rm 10,9-15.17)
A alegria de termos sido salvos impulsiona-nos para anunciar Jesus, porque “não há salvação em nenhum outro, pois não existe debaixo do Céu outro nome dado aos homens, pelo qual tenhamos de ser salvos!” (Atos 4,12) e “todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo!” (Rm 10,13) Somente Jesus Salvador pode estender a mão e dar o favor da sua Graça que redime, cura, liberta e batiza no Espírito Santo todos aqueles que o invocam e depositam nele a sua esperança.
“A maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o serviço da Palavra. Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum Progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento.” (Papa Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2013)

Visitas de Evangelização

Evangelizar é o ato de anunciar Jesus Salvador para que todos tenham a vida em seu Nome. Uma visita de evangelização tem por fim, então, levar Jesus para uma família, da mesma forma que Maria o levou à casa de Isabel. Também ajuda a criar laços entre a família e a Igreja e, no nosso caso, com o DJC também.
Quando você for realizar uma Visita de Evangelização:

1 - O Discípulo Missionário deve revestir-se da mística de um embaixador de Cristo Jesus. (2Cor 5,14-21) O amor de Cristo é que nos impulsiona. Ele transformou a nossa vida e queremos testemunhar esta alegria. Ele morreu por nossos pecados e deseja que a sua misericórdia alcance, cure e salve todas as criaturas. A linguagem de um embaixador de Cristo é sempre a linguagem da misericórdia!

2 - Antes de sair em missão, deve orar e entregar todas as pessoas que visitar nas mãos de Deus.

3 - Suplicar o Espírito Santo, pedir unção e discernimento. É Ele o principal evangelizador que age através de nós.

4 - No Espírito Santo, ter bom senso, e
saber como se comportar ao chegar em uma casa.

5 - Nada de fanatismo, bate-boca ou coisas semelhantes. Respeitar o direito da família se quer receber a visita ou não, de ser católica ou não. O dizer muito obrigado, entregar um panfleto e seguir adiante já é por si mesmo um grande testemunho de fé que vai ficar na lembrança de todos.

6 - Uma vez sendo convidado a entrar, pedir licença, e não ser “entrão”. Escutar, para só depois falar. Anunciar a mensagem do amor salvífico de Deus para a humanidade, o convite que Ele faz para que caminhemos na Igreja e sejamos seus discípulos.

7 - Com discernimento, rezar pela família, pelos doentes, pelas dificuldades...

8 - Nunca esquecer de convidar para o Siloé e Fraternidade Cristã.

9 - Despedir-se sem se alongar demasiadamente, e continuar a missão. Mas deixar a nítida impressão de que a pessoa sempre será benvinda no DJC.

São Paulo tem ótimos conselhos sobre como devemos nos comportar nas Visitas de Evangelização. (2Tm 2,14-26).

Visitas de Evangelização em série

Uma maneira de realizar Visitas de Evangelização, em vez de sair de casa em casa pelas ruas e bairros da cidade, é realizá-las em série, aproveitando os laços familiares, amizades e até mesmo os contatos de trabalho e vizinhança.
Concretamente: você conhece uma pessoa e vai visitá-la. Ao menos a porta vai ser aberta. Na ocasião, com muito amor, respeito e discernimento, você vai semeando o Evangelho, convidando para o Siloé, Fraternidade Cristã, etc. Dependendo da situação, você vai tomando novas decisões, sempre respeitando a pessoa e sua liberdade. Desta forma, a pessoa visitada nunca ficará chateada e mesmo que não aceite o seu convite, no fundo ficará agradecida, pois percebeu sua atenção e desejo de ajudá-la. E às vezes não aceita no momento, mas fica um laço e uma ponte que poderá levá-la a aceitar em outra ocasião.
Caso a pessoa acima possibilite, esteja à disposição, através dela você poderá visitar e evangelizar outro familiar, amigo ou colega. Desta forma, novos caminhos de evangelização vão sendo abertos. Com muita calma e serenidade você vai dando os passos necessários e o Evangelho vai entrando em muitos setores e ambientes da sociedade.

Famílias em Oração

Na esteira do que estamos meditando acima, uma boa maneira de evangelizar também é através das Famílias em Oração: terços, novenas, meditação da Bíblia nas casas. Além das devoções, sempre anunciar o Evangelho, interceder pela família e convidar para o Siloé, Fraternidade Cristã e Programas de Rádio do DJC.

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Despedida
































Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


3º Encontro ____/ ____/ ____

Movimento Católico de Evangelização

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Jo 15,1-11

Nosso DJC é essencialmente um Movimento Católico de Evangelização.

Movimento: uma força maior nos colocou em movimento, e este movimento nunca pode parar, caso contrário deixa de ser movimento e vira estagnação. Por isso necessitamos tanto de espiritualidade, porque sem a força de Deus não temos como continuar a nossa vida e missão. A oração é a fonte de vitalidade e a força do DJC, por isso ela é sempre a grande prioridade!

Católico: Somos católicos na fé e na doutrina. Como diz Bento XVI, os princípios da fé são inegociáveis. A nossa alegria é sermos católicos na ortodoxia e na ortopráxis. Sou católico, graças a Deus!

De Evangelização: Nossa missão é evangelizar, para que todos os povos sejam discípulos de Jesus, o Pai Celeste seja glorificado e o seu Reino se expanda por toda face da terra. (Jo 15) Quando todos forem discípulos do Senhor, o conhecimento de Deus se espalhará e existirão novos céus e nova terra. Enquanto não chega o dia da parusia, até lá, vamos sempre semeando e colhendo frutos de vida nova, porque Deus já vai abençoando no decorrer da caminhada e tudo vai concorrendo para o bem daqueles que o amam. Por isso, todos que caminham no DJC sempre devem evangelizar, naquela perspectiva de SER e FORMAR discípulos onde estiver, com quem estiver, como puder.

Desta forma, todos que caminham no DJC, sobretudo após a Opção Fundamental, devem SER DJC e ajudar o DJC na sua vida e missão. E quanto maior o grau de participação, maior a responsabilidade: 

GP Inicial – Siloelita

GP 1 – Reavivando

GP 2 – Discípulo de Opção Fundamental

GP 3 – Discípulo Estagiário
GP 4 – Discípulo Missionário

GP 5 – Discípulo Nazireu

GP 6 – Discípulo Servidor

GP 7 – Discípulo Postulante

GP 8 – Discípulo Comprometido de Aliança

GP 9 – Discípulo Noviço

GP 10 – Discípulo Consagrado de Aliança


Estrutura do DJC

Chamado a ser o que é desde toda eternidade no coração de Deus, um Movimento Católico de Evangelização, o DJC nasceu e se estruturou na história em

Fraternidade de Aliança (Comunidade de Aliança), Fraternidade de Serviço e Fraternidade Missionária,

Assistências Gerais do Reavivamento, Desenvolvimento Integral e das Vocações,

Apostolados, Discipulados e Projetos Específicos (Bênção, Artes, Infraestrutura, Jovens, Adultos, Casais e Kairós),

DJCs Locais (DJC Fortaleza),

DJCs Extensionais (Cascavel, Canindezinho, Palmácia, Pacoti e Antonio Bezerra) e

Missões (Graça e Paz, Família em Oração e Continente Digital).


Ministerialidade

Estamos convencidos de que a ministerialidade é muito importante para a qualidade do nosso trabalho de evangelização. Os Servidores do DJC não podem ser os patos da história. O pato faz de tudo um pouco (nada, voa e anda), mas na hora que o caçador chega com a arma em punho, o peixe foge nadando, o passarinho levanta vôo e o coelho corre saltitando. O pato fica tentando de tudo um pouco e, paga o pato...
Como Discipulado de Jesus Cristo também devemos ser unidos e organizados como as gaivotas. Elas voam em forma de “V”, “V” de vitória. O vento das asas da gaivota da frente forma uma corrente de ar que ajuda imediatamente a que vem logo atrás. De tempo em tempo, quando vem o cansaço, a que vem na frente passa para trás e a mais próxima assume a posição de comando. Desta forma, cada servidor deve ter um ministério próprio, todos devem se ajudar, mas sem confundir as posições. Era o que São Paulo ensinava com muita precisão: Jesus “organiza e dá coesão ao corpo inteiro, através de uma rede de articulações, que são os membros, cada um com sua atividade própria, para que o corpo (a Igreja) cresça e construa a si próprio no amor” (Ef 4,1-16).


Parresia: fervor missionário

O amor do Pai pela humanidade deve nos impulsionar para a missão da mesma forma como impulsionou Jesus e o Apóstolo Paulo.
Parresia é compaixão por quem precisa ser evangelizado e tem por fim a expansão do Reino de Deus sobre a face da terra, para que surjam “novos céus e nova terra!”
A parresia é uma mística missionária do amor do Pai em nós, em ação. “A caridade de Cristo nos impele!” É o amor de Deus derramado no nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado que nos leva a evangelizar. Evangelizamos por amor, ao ponto de que o Papa Bento XVI lembrava-nos que não existe caridade maior para o homem de hoje do que a caridade da evangelização, com toda certeza! De modo que, tá na cara, nenhum egoísta e ganancioso, que tem o seu deus na barriga e no bolso, tem tempo e nem motivação para evangelizar.
A mística da parresia nos ajuda a tratar a missão com fervor e devoção, ao ponto de dizermos com o Apóstolo Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar!” Porque o Discípulo de Jesus é Missionário. Deixar de evangelizar é ir se anulando como discípulo. Sua vida cristã perde sentido e lhe invade um sentimento de inutilidade. Por isso, “ai de mim se eu não evangelizar!”
O DJC é essencialmente um Movimento Católico de Evangelização. A evangelização é constitutiva da nossa identidade. A nossa principal obra de caridade é a evangelização.  Por isso, a estrutura do DJC como um todo deve favorecer a mística da parresia e a caridade da evangelização de todos os discípulos que caminham dentro do Movimento.
No DJC, um discípulo deve formar outro discípulo que seja capaz de formar outro discípulo e assim por diante, naquela dinâmica missionária ensinada por Paulo a Timóteo. É desta forma que o Reino de Deus vai se expandindo sobre a face da terra e vão surgindo “novos céus e nova terra”. É evangelizando e formando discípulos missionários que cooperamos de forma concreta, permanente e organizada com o Reinado de Jesus.

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

Concretamente, os Discipuladores não tenham medo de deixar os discípulos evangelizarem. Quando os pais mimam muito os filhos, eles só sabem reclamar do que não tem e não valorizam o que têm e nem fazer nada para ganhar a vida com os seus próprios esforços! É melhor discípulos iniciantes errando e aprendendo a evangelizar, do que discípulos salvaguardados numa redoma de proteção, aonde só vão saber reclamar e atrofiar. Só se aprende a andar, engatilhando. Só se aprende a falar, balbuciando. Só se aprende a rezar, rezando. Só se aprende a evangelizar, evangelizando.
Concretamente, todos os Siloelitas sejam sempre incentivados a convidar outras pessoas para o Siloé, entregar panfletos, andar com a Bíblia e anunciar a Palavra de Deus aonde estiverem, com quem estiverem e como puderem. Todos Siloelitas também podem ajudar nos serviços do DJC, sobretudo na falta de Discípulos Estagiários e Servidores. Para gerar unidade, os Siloelitas sejam sempre convidados para os eventos do DJC e para o Discipulado de Jesus Cristo todos os terceiros domingos, ao menos para a Santa Missa das 15:00h.
Uma vez na Fraternidade Cristã, após discernimento do Acompanhante, os Discípulos de Opção Fundamental que quiserem já podem começar a ajudar na missão do DJC de forma mais sistemática e receberão os devidos treinamentos por parte dos Discipuladores, Articuladores, Conselheiros e Acompanhantes.
Os Discípulos, uma vez tendo concluído os Temários da Formação Inicial e o Estágio irão receber o Mandato Missionário e se tornarão Discípulos Missionários do Corpo de Apostolado do DJC. Neste caso devem ser bem conscientizados de que aumentará a sua responsabilidade, pois o Mandato Missionário deve ser acolhido de forem bem consciente e responsável.
A Opção Fundamental é a pessoa que faz bem livre e consciente. O Mandato Missionário não é uma escolha. Como o nome já diz, é um mandato, é um mandamento de Jesus para aquele que fez opção fundamental por Ele. Por isso, sem exceção, todo Discípulo deve ser missionário ou não é discípulo de verdade.
É desta forma concreta que o DJC é um Movimento Católico de Evangelização. Porque a sua estrutura favorece que todos os discípulos sejam missionários de uma forma ou de outra. Por detrás de tudo isso, está a mística da parresia da evangelização.
O DJC existe para formar Discípulos Missionários no Caminho da Palavra de Deus. É isto o que a Igreja quer. É disso que a Igreja precisa!

20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º Encontro ____/ ____/ ____

Discipular,
eis a solução!

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Mt 13,36-52

20:00h – Reflexão

Nossa formação de hoje passeia sobre alguns conceitos muito importantes para o Discipulado de Jesus Cristo. Tudo tem raiz na própria Bíblia. Caso os discípulos não decorem e não compreendam tudo de uma vez, depois eles vão aprofundando seus conhecimentos. Almejamos desta forma, a partir do exemplo de Jesus e do Apóstolo Paulo, conscientizar sobre algo muito importante: a grande solução para todos os problemas do mundo de hoje é discipular, é formar discípulos de Jesus no decorrer da caminhada, sempre em um clima de oração e irmandade, sempre na força da Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Eis a razão de ser do nosso Movimento Discipulado de Jesus Cristo. Amém! Aleluia! Amém!

Jesus, o maior discipulador

Ao olharmos os Evangelhos vemos que a grande missão de Jesus foi evangelizar e depois discipular. Este foi o método que ele escolheu para formar os seus primeiros companheiros e garantir a continuidade da sua obra através dos séculos, até o dia da sua segunda vinda.
Não temos dúvida nenhuma que Jesus priorizou o caminho da evangelização e do discipulado. O primeiro convite que fazia para alguém era, “Vem e segue-me!” E sempre enfatizava: “Meu Pai é glorificado quando vocês são meus discípulos e produzem muitos frutos!” Quando estava para voltar para o céu, este foi o seu último mandamento: “Ide e ensinai, fazendo com que todos os povos se tornem meus discípulos!”
No decorrer da caminhada, Jesus aproveitava todas as oportunidades e semeava o Evangelho da Salvação para as multidões. Depois, no contexto de uma pequena fraternidade de mais ou menos 12 pessoas, com o seu próprio testemunho de vida, com muitos momentos de irmandade, oração e de ensino, ia formando e desenvolvendo integralmente aqueles que dele se aproximavam. Para as multidões Jesus falava de modo mais generalizado, muitas vezes através de parábolas. Mas em casa, aprofundava a mensagem com os seus discípulos, aqueles que tinham acolhido a Boa Nova do Evangelho e depois também iriam discipular outras pessoas. O certo é que Jesus sempre evangelizava e depois discipulava onde estivesse, com quem estivesse e como pudesse.
Jesus Mestre, o maior discipulador de todos os tempos! Se até Jesus diferenciava a maneira de evangelizar multidões da formação mais profunda que ministrava aos seus discípulos, isto quer dizer que também devemos fazer o mesmo!

Evangelização e Discipulado

Evangelização e Discipulado são muito próximos e interdependentes.
Evangelização é mais o ato inicial de convidar uma pessoa e ministrar o anúncio fundamental da Boa Nova de Jesus. Desta forma, a pessoa evangelizada faz a experiência do amor de Deus mediante o encontro pessoal com Cristo e o batismo no Espírito Santo. Os encontros de oração do Siloé e as vivências do Reavivamento no Espírito Santo e da Irmanação são todas voltadas para a evangelização.
Discipulado, por sua vez, é todo um processo de formação permanente durante a caminhada, no qual a pessoa evangelizada vai sendo modelada pelo Espírito Santo como o barro nas mãos do oleiro e crescendo na graça e no conhecimento de Deus.
Jesus deseja que o discípulo viva em abundância e cresça cada vez mais no seguimento dos seus passos, até atingir a sua estatura. Pois Ele mesmo é o Caminho que conduz para a Verdade e a Vida. Por isso o objetivo geral do nosso Movimento é reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus. O nosso Movimento, pelo nome, pelo conteúdo oferecido e pela prática, é essencialmente Discipulado de Jesus Cristo.

Evangelista

É o Discípulo que prioriza a pregação do Evangelho da Salvação para que as pessoas façam a experiência do amor de Deus mediante o encontro pessoal com Cristo e o batismo no Espírito Santo. Também ajuda a conhecer a verdade que liberta e a dar passos de entrada na fraternidade dos discípulos de Jesus.
Os pregadores do Siloé, dos eventos de evangelização e das vivências do Reavivamento no Espírito Santo e da Irmanação sempre devem ser evangelistas.
Nós fazemos a nossa parte. Mas a obra mesmo pertence a Deus. Por isso os evangelistas sempre trabalham semeando a Palavra de Deus na Bíblia com autoridade e unção e sempre levando as pessoas a mergulharem no Espírito Santo através da oração. Uma boa pregação sempre é na força da Palavra e sempre culmina no momento de oração!

Discipulador

Uma vez evangelizada, a pessoa precisa crescer, para que a obra de Deus não fique pela metade. Aqui começa a missão do Discipulador!
Discipulador é um Discípulo que com o seu próprio testemunho de vida, vai ajudar outras pessoas a também crescerem como discípulas de Jesus, no contexto de uma pequena fraternidade (12 pessoas), convivendo com elas, intercedendo por elas e lhes ensinando a Palavra de Deus, seja na pequena fraternidade, seja individualmente no decorrer da caminhada.
Desde os inícios do seu ministério, Jesus discipulava... e ensinava a discipular também! Por isso o discipulador, além de ajudar a pessoa a crescer na vida nova, com o tempo também deve ensiná-la a pescar e formar novos discípulos. A obra de salvação não pode parar. Quanto mais discípulos, melhor. Por isso, o normal é que uma Fraternidade forme outra Fraternidade no decorrer da caminhada, e que um discípulo sempre pesque outros discípulos.
A gente deve entender que, da mesma forma como é importante evangelizar multidões, também precisamos discipular com mais profundidade e proximidade aqueles que vão decidindo entrar nas pequenas Fraternidades Cristãs. De modo que, um Discipulador e um Discípulo já são uma Fraternidade Cristã. Uma dupla já é uma Fraternidade Cristã. Um vai formando o outro, dois vão formando mais dois, e nesta dinâmica o Reino de Deus vai se expandindo sobre a face da terra.
O Apóstolo Paulo entendeu isso muito bem. Ele chegava numa localidade e evangelizava nas ruas, praças e de casa em casa. Uma pessoa só que acolhia o Evangelho da Salvação, então ele começava a conviver com esta pessoa no dia a dia e, com testemunho, oração, exemplos e palavras, ajudava-a crescer no conhecimento e na graça de Deus. Depois, esta pessoa também ia evangelizar e fazia o mesmo processo. Aos poucos ia aumentando o número de cristãos e a Palavra de Deus ia cada vez se enraizando na sociedade. Por isso ele disse a Timóteo: “O que você aprendeu de mim, ensine a outros e os capacite para que também possam ensinar a outros e assim sucessivamente!” O Discipulador forma não só o Discípulo, mas o Discípulo Missionário!

Discípulo

Discípulo é a pessoa que acolhe o Evangelho da Salvação (querigma) e entra no círculo dos amigos mais próximos de Jesus, para crescer cada vez mais, convivendo com Ele e com os outros discípulos no dia-a-dia (desenvolvimento integral).
Devemos convidar uma pessoa para entrar no DJC quantas vezes for necessário, até todo dia, se for o caso. Mas sempre devemos deixá-la optar em ser discípula de Jesus ou não. O grande convite, além daquele mais explícito e direto, deve ser o nosso exemplo de amor fraterno e vida cristã. Pescar por atração, foi isto que os primeiros cristãos fizeram muito bem, ao ponto dos pagãos dizerem entre si: “Vejam como eles se amam!” E o Senhor acrescentava a cada dia novos discípulos à comunidade cristã.
Todo Discípulo de Jesus com o tempo se torna Discípulo Missionário!

Discipular

Ato de acompanhar e formar o Discípulo Missionário, convivendo com ele, intercedendo, ministrando bons encontros no Cenáculo ou na Fraternidade, ensinando a Palavra de Deus, conversando pessoalmente etc.

Caminhada Discipular

O Discípulo não cresce com o tempo... Ele só cresce caminhando com disciplina e de passo em passo no seguimento de Jesus: orando, meditando a Palavra, celebrando os sacramentos da fé (sobretudo a Eucaristia e a confissão) e sendo acompanhando pelo seu discipulador. Como Jesus priorizou o método do discipulado, e como o discípulo só cresce caminhando de passo em passo, Ele mesmo se intitulou como sendo o “Caminho a Verdade e a Vida”.
Cada atividade do DJC deve ser visto como um passo neste Caminho Santo que é Cristo Jesus: Siloé, encontro do Cenáculo e da Fraternidade, reunião dos Servidores, Missa, retiros, congressos, lazer, conversa pessoal etc  O discípulo também deve entender que deve ser discípulo não só no DJC, mas no dia-a-dia, no meio da sociedade, lá no seu trabalho, no seu lazer etc Ele está no mundo, mas não é do mundo! É da Igreja, é discípulo de Jesus!

Disciplina

Ao mesmo tempo que devemos ser e formar discípulos no decorrer da caminhada, aonde estivermos, com quem estivermos e como pudermos, não podemos cair na tentação do ativismo e da desorganização, sob o risco de andar muito, se cansar e não chegar a lugar nenhum, fazer de tudo e acabar colhendo nada.
Cuidado, os demônios são fãs da desorganização e criam mil e uma oportunidades para o discípulo ser desorganizado. Às vezes até ficam oferecendo coisas boas, só que no momento errado. É necessário muito discernimento. Por isso, precisamos ter objetivo claro, método, estratégias definidas e agenda pré-estabelecida ao menos para aquilo que é realmente importante e não pode cair no esquecimento. Precisamos de Disciplina Pessoal e Comunitária. A disciplina é tão importante para o discípulo que Deus diz na sua Palavra: “Apegue-se à disciplina e não a solte, porque a disciplina é a sua vida!”

Mentalidade de Cristo

Todo ser humano possui uma cosmovisão, ideologia ou mentalidade, quer tenha consciência disso ou não. É aquele conjunto de idéias, princípios e valores que se tornam o seu “mundo” e moldarão o seu jeito de ser e agir, de viver e caminhar. É uma visão... a pessoa enxerga mais pelo que tem na cabeça do que pelos olhos da carne. O grande objetivo do Discipulado é ajudar a pessoa a viver vida nova e ter a mentalidade de cristo, sair do homem velho para o homem novo. O discípulo de Jesus enxerga com os olhos de Jesus. O seu grande modelo é o próprio Jesus.
Nossa missão é ajudar o discípulo a enxergar, a ter visão, a viver vida nova com a mentalidade de Cristo, assim como aconteceu com o cego curado na piscina de Siloé. Por isso precisamos tanto dos momentos de oração e evangelização, como também precisamos dos momentos de formação e missão. De modo que o Discipulador deve amamentar o discípulo, mas com o tempo também deve ajudá-lo a comer alimentos mais sólidos: aquisição dos Temários do DJC, estágios, evangelizar e pescar outras pessoas no dia a dia. Tudo no decorrer da caminhada!

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5º Encontro ____/ ____/ ____

Christifidelis Laici

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Mt 20,1-16

20:00h – Reflexão

OS FIÉIS LEIGOS (Christifideles laici), cuja « vocação e missão na Igreja e no mundo a vinte anos do Concílio Vaticano II » foi tema do Sínodo dos Bispos de 1987, pertencem àquele Povo de Deus que é representado na imagem dos trabalhadores da vinha, de que fala o Evangelho de Mateus: « O Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu muito cedo, a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a vinha » (Mt 20, 1-2).
A parábola do Evangelho abre aos nossos olhos a imensa vinha do Senhor e a multidão de pessoas, homens e mulheres, que Ele chama e envia para trabalhar nela. A vinha é o mundo inteiro (cf. Mt 13, 8), que deve ser transformado segundo o plano de Deus em ordem ao advento definitivo do Reino de Deus.

Ide vós também para a minha vinha

« Ao sair pelas nove horas da manhã, viu outros, que estavam ociosos, e disse-lhes: "Ide vós também para a minha vinha» » (Mt 20, 3-4). O convite do Senhor Jesus « Ide vós também para a minha vinha » continua, desde esse longínquo dia, a fazer-se sentir ao longo da história: dirige-se a todo o homem que vem a este mundo. Nos nossos dias, a Igreja do Concílio Vaticano II, numa renovada efusão do Espírito de Pentecostes, amadureceu uma consciência mais viva da sua natureza missionária e ouviu de novo a voz do seu Senhor que a envia ao mundo como « sacramento universal de salvação ».
Ide vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor, de quem recebem uma missão para a Igreja e para o mundo. Lembra-o S. Gregório Magno que, ao pregar ao povo, comentava assim a parábola dos trabalhadores da vinha: « Considerai o vosso modo de viver, caríssimos irmãos, e vede se já sois trabalhadores do Senhor. Cada qual avalie o que faz e veja se trabalha na vinha do Senhor ».

As urgências actuais do mundo: porque estais aqui o dia inteiro inactivos?

O significado fundamental deste Sínodo e, consequentemente, o seu fruto mais precioso, é que os fiéis leigos escutem o chamamento de Cristo para trabalharem na Sua vinha, para tomar parte viva, consciente e responsável na missão da Igreja, nesta hora magnífica e dramática da história, no limiar do terceiro milénio.
Novas situações, tanto eclesiais como sociais, económicas, políticas e culturais, reclamam hoje, com uma força toda particular, a acção dos fiéis leigos. Se o desinteresse foi sempre inaceitável, o tempo presente torna-o ainda mais culpável. Não é lícito a ninguém ficar inactivo.
Retomemos a leitura da parábola evangélica: « Ao sair novamente pelas cinco horas, encontrou outros que ali estavam e disse-lhes: "Porque ficais aqui o dia inteiro inactivos?" Eles responderam-lhe: "Porque ninguém nos contratou". Disse-lhes ele: "Ide vós também para a minha vinha" » (Mt 20, 6-7).
Não há lugar para o ócio, uma vez que é tanto o trabalho que a todos espera na vinha do Senhor. O proprietário insiste ainda mais no seu convite: « Ide vós também para a minha vinha».
A voz do Senhor ressoa sem dúvida no íntimo do próprio ser de cada cristão, que, graças à fé e aos sacramentos da iniciação cristã, torna-se imagem de Jesus Cristo, insere-se na Igreja como seu membro vivo e é sujeito activo da sua missão de salvação. A voz do Senhor, porém, também se faz sentir através dos acontecimentos históricos da Igreja e da humanidade, como nos lembra o Concílio: « O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, que compartilha juntamente com os homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença e do desígnio de Deus. Pois a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova, e faz conhecer o desígnio divino acerca da vocação integral do homem e, dessa forma, orienta o espírito para soluções plenamente humanas ».
Temos pois de encarar de frente este nosso mundo, com os seus valores e problemas, as suas ânsias e esperanças, as suas conquistas e fracassos: um mundo, cujas situações económicas, sociais, políticas e culturais, apresentam problemas e dificuldades mais graves do que o que foi descrito pelo Concílio na Constituição pastoral Gaudium et spes. É esta, todavia, a vinha, é este o campo no qual os fiéis leigos são chamados a viver a sua missão. Jesus quer que eles, como todos os Seus discípulos, sejam sal da terra e luz do mundo (cfr. Mt 5, 13-14). Mas qual é o rosto actual da « terra » e do « mundo », de que os cristãos devem ser « sal » e « luz »?
É deveras grande a diversidade das situações e das problemáticas que existem hoje no mundo, aliás caracterizadas por uma aceleração crescente de mudança. Por isso, é absolutamente necessário precaver-se contra generalizações e simplificações indevidas. Podem, todavia, individuar-se algumas linhas de tendência que emergem na sociedade actual. Como crescem juntos no campo evangélico o joio e o bom trigo, assim na história, teatro quotidiano de uma prática, muitas vezes contraditória, da liberdade humana, encontram-se, lado a lado, por vezes profundamente emaranhados entre si, o mal e o bem, a injustiça e a justiça, a angústia e a esperança.

Secularismo e
necessidade religiosa

Como não pensar na persistente difusão do indiferentismo religioso e do ateísmo nas suas mais variadas formas, particularmente naquela que hoje talvez é a mais espalhada, a do secularismo? Embriagado pelas conquistas prodigiosas de um progresso científico-técnico e, sobretudo, fascinado pela mais antiga e sempre nova tentação de querer tornar-se como Deus (cfr. Gn 3, 5), através do uso de uma liberdade sem limites, o homem corta as raízes religiosas que mergulham no seu coração: esquece-se de Deus, considera-O vazio de significado para a sua existência, recusa-O, prostrando-se em adoração diante dos mais diversos « ídolos ».
É verdadeiramente grave o fenómeno actual do secularismo: não atinge apenas os indivíduos, mas, de certa forma, comunidades inteiras, como já observava o Concílio: « Multidões cada vez maiores praticamente se separam da religião ». Repetidas vezes eu mesmo recordei o fenómeno da descristianização que atinge os povos cristãos de velha data e que exige, sem mais delongas, uma nova evangelização.
E, todavia, a aspiração e a necessidade religiosas não poderão extinguir-se de todo. A consciência de cada homem, quando tem a coragem de encarar as interrogações mais sérias da existência humana, especialmente a do sentido do viver, do sofrer e do morrer, não pode deixar de fazer sua a palavra de verdade que Santo Agostinho gritou: « Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração inquieta-se enquanto não descansar em Ti ». O mesmo mundo de hoje também o atesta, manifestando de formas cada vez mais amplas e vivas a abertura para uma visão espiritual e transcendente da vida, o despertar da procura religiosa, o regresso ao sentido do sagrado e à oração, a exigência de liberdade na invocação do Nome do Senhor.

A pessoa humana:
dignidade espezinhada e exaltada

Pensemos também nas múltiplas violações a que hoje é submetida a pessoa humana. O ser humano, quando não é visto e amado na sua dignidade de imagem viva de Deus (cfr. Gn 1, 26), fica exposto às mais humilhantes e aberrantes formas de « instrumentalização », que o tornam miseravelmente escravo do mais forte. E o « mais forte » pode revestir-se dos mais variados nomes: ideologia, poder económico, sistemas políticos desumanos, tecnocracia científica, invasão dos « mass-média ». Mais uma vez nos encontramos diante de multidões de pessoas, nossos irmãos e irmãs, cujos direitos fundamentais são violados, também em nome de uma excessiva tolerância e até da clara injustiça de certas leis civis: o direito à vida e à integridade, o direito à casa e ao trabalho, o direito à família e à procriação responsável, o direito de participar na vida pública e política, o direito à liberdade de consciência e de profissão de fé religiosa.
Quem poderá contar as crianças não nascidas por terem sido mortas no seio das suas mães, as crianças abandonadas e maltratadas pelos próprios pais, as crianças que crescem sem afecto e sem educação? Em certos países populações inteiras são despojadas de casa e de trabalho, faltam-lhes os meios absolutamente indispensáveis para levar uma vida digna de seres humanos, e são privadas até do necessário para a sua subsistência. Enormes manchas de pobreza e de miséria, ao mesmo tempo física e moral, erguem-se ao lado das grandes metrópoles e ferem de morte grupos humanos inteiros.
Mas o carácter sagrado da pessoa não pode ser anulado, embora muitas vezes seja desprezado e violado: tendo o seu fundamento inabalável em Deus Criador e Pai, o carácter sagrado da pessoa volta a afirmar-se, de novo e sempre.
Daí, a difusão cada vez mais vasta e a afirmação cada vez mais vigorosa do sentido da dignidade pessoal de todo o ser humano. Uma corrente benéfica já alastra e permeia todos os povos da terra, tornando-os cada vez mais conscientes da dignidade do homem: ele não pode ser uma « coisa » ou um « objecto », de que nos servimos, mas é sempre e apenas um « sujeito », dotado de consciência e de liberdade, chamado a viver de forma responsável na sociedade e na história, orientado para os valores espirituais e religiosos.
Tem-se dito que o nosso é o tempo dos « humanismos »: uns, pela sua matriz ateia e secularista, acabam paradoxalmente por mortificar e anular o homem; outros humanismos, invés, exaltam-no até ao ponto de atingirem formas de verdadeira e própria idolatria, outros, enfim, reconhecem justamente a grandeza e a miséria do homem, exprimindo, defendendo e favorecendo a sua dignidade integral.
Sinal e fruto destas correntes humanistas é a crescente necessidade da participação. Sem dúvida, este é um dos traços característicos da humanidade de hoje, um autêntico « sinal dos tempos » que está a amadurecer em diversos campos e em diversas direcções: no campo, sobretudo, das mulheres e do mundo dos jovens e na direcção da vida, não só familiar e escolar, mas também cultural, económica, social e política. Tornar-se protagonistas e, em certa medida, criadores de uma nova cultura humanista, é uma exigência ao mesmo tempo universal e individual.

Conflituosidade e paz

Não se pode, por fim, esquecer um outro fenómeno que caracteriza a humanidade actual: talvez como nunca na sua história, a humanidade é todos os dias profundamente ferida e dilacerada pela conflituosidade. Trata-se de um fenómeno pluriforme, que se distingue do pluralismo legítimo das mentalidades e das iniciativas e que se manifesta na infeliz contraposição das pessoas, dos grupos, categorias, nações e blocos de nações. É uma contraposição que assume formas de violência, de terrorismo, de guerra. Mais uma vez, mas em proporções imensamente ampliadas, diversos sectores da humanidade actual, querendo demonstrar a sua « omnipotência », renovam a insensata experiência da construção da « torre de Babel » (cfr. Gn 11, 1-9), a qual, porém, gera confusão, luta, desagregação e opressão. E a família humana é assim dramaticamente desarticulada e dilacerada no seu seio.
Por outro lado, não se pode suprimir de modo algum a aspiração dos indivíduos e dos povos ao inestimável bem da paz na justiça. A bem-aventurança evangélica: « Bem-aventurados os construtores da paz » (Mt 5, 9) encontra nos homens do nosso tempo um novo e significativo eco: hoje populações inteiras vivem, sofrem e trabalham para conseguir a paz e a justiça. A participação de tantas pessoas e grupos na vida da sociedade é o caminho que hoje mais se percorre para que a paz se torne de desejo em realidade. Neste caminho encontramos tantos fiéis leigos generosamente empenhados no campo social e político, nas mais variadas formas, tanto institucionais como de voluntariado e de serviço aos últimos.




Jesus Cristo,
a esperança da humanidade

Este é o vasto e atribulado campo que se depara aos trabalhadores que o proprietário mandou trabalhar na sua vinha. Neste campo está presente e operante a Igreja, todos nós, pastores e fiéis, sacerdotes, religiosos e leigos. As situações que foram aqui recordadas atingem profundamente a Igreja: esta, em parte, é condicionada por elas, embora não esmagada nem tão pouco vencida, pois o Espírito Santo, que é a sua alma, a conforta na sua missão.
A Igreja sabe que todos os esforços que a humanidade está a envidar em favor da comunhão e da participação, não obstante todas as dificuldades, atrasos e contradições devidas às limitações humanas, ao pecado e ao Maligno, têm plena resposta na acção de Jesus Cristo, Redentor do homem e do mundo. A Igreja sabe que foi mandada por Ele como « sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano ».
Apesar de tudo, portanto, a humanidade pode ter esperança e deve ter esperança: o Evangelho vivo e pessoal, Jesus Cristo em pessoa, é a « notícia » nova e portadora de alegria que a Igreja cada dia anuncia e testemunha a todos os homens. Neste anúncio e neste testemunho os fiéis leigos têm um lugar original e insubstituível: por meio deles a Igreja de Cristo torna-se presente nos mais diversos sectores do mundo, como sinal e fonte de esperança e de amor.

João Paulo II
Exortação Apostólica
Christifideles laici, 1-7

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

Ó Virgem Santíssima,/ Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,/ com alegria e admiração/ nos unimos ao teu Magnificat,/ ao teu canto de amor reconhecido.

Contigo damos graças a Deus,/ « cuja misericórdia se estende de geração em geração »,/ pela maravilhosa vocação/ e pela multiforme missão dos fiéis leigos,/ que Deus chamou pelo seu nome/ para viverem em comunhão de amor e de santidade com Ele/ e para estarem fraternalmente unidos/ na grande família dos filhos de Deus,/ enviados a irradiar a luz de Cristo/ e a comunicar o fogo do Espírito,/ em todo o mundo,/ por meio da sua vida evangélica.

Virgem do Magnificat,/ enche os seus corações de gratidão e de entusiasmo/ por essa vocação e para essa missão.

Tu que foste,/ com humildade e magnanimidade,/ « a serva do Senhor »,/ dá-nos a tua mesma disponibilidade/ para o serviço de Deus/ e a salvação do mundo.

Abre os nossos corações/ às imensas perspectivas do Reino de Deus/ e do anúncio do Evangelho a toda a criatura.

No teu coração de mãe/ estão presentes os tantos perigos/ e os muitos males/ que esmagam os homens e as mulheres do nosso tempo./ Mas, estão presentes também/ as tantas iniciativas de bem,/ as grandes aspirações aos valores,/ os progressos feitos/ em dar abundantes frutos de salvação.

Virgem corajosa,/ inspira-nos força de ânimo/ e confiança em Deus,/ para que saibamos vencer todos os obstáculos/ que encontramos no cumprimento da nossa missão./ Ensina-nos a tratar as realidades do mundo/ com vivo sentido de responsabilidade cristã/ e na alegre esperança/ da vinda do Reino de Deus,/ dos novos céus e da nova terra.

Tu que estiveste no Cenáculo/ com os Apóstolos em oração,/ à espera da vinda do Espírito de Pentecostes,/ invoca a Sua renovada efusão/ sobre todos os fiéis leigos,/ homens e mulheres,/ para que correspondam plenamente/ à sua vocação e missão,/ como ramos da « verdadeira videira »,/ chamados a dar « muito fruto »/ para a vida do mundo.

Virgem Mãe,/ guia-nos/ e apoia-nos/ para vivermos sempre/ como autênticos filhos e filhas da Igreja do teu Filho/ e podermos contribuir para a implantação/ da civilização da verdade e do amor sobre a terra,/ segundo o desejo de Deus/ e para a Sua glória. Amém! (João Paulo II)

21:00h – Aniversariantes / Despedida / Graça e Paz!

Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


6º Encontro ____/ ____/ ____

A dignidade dos fiéis leigos na Igreja

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): 1 Pd 2,4-10

20:00h – Reflexão

O Mistério da vinha

A Bíblia emprega a imagem da vinha de muitas maneiras e com diversos significados: ela serve particularmente para exprimir o mistério do Povo de Deus. Nesta perspectiva mais interior, os fiéis leigos não são simplesmente os agricultores que trabalham na vinha, mas são parte dessa mesma vinha: « Eu sou a videira, vós os ramos », diz Jesus (Jo 15, 5).
Já no Antigo Testamento os profetas recorriam à imagem da vinha para indicar o povo eleito. Israel é a vinha de Deus, a obra do Senhor, a alegria do Seu coração: « Eu tinha-te plantado como vinha predilecta » (Jer 2, 21); « A tua mãe era como uma videira plantada à beira das águas. Era fecunda e rica em sarmentos, graças à abundância de água » (Ez 19, 10); « O meu amado possuía uma vinha numa colina fértil. Cavou-a, tirou-lhe as pedras, e plantou-a com varas escolhidas... » (Is 5, 2).
Jesus retoma o símbolo da vinha e dele se serve para revelar alguns aspectos do Reino de Deus: « Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, cavou nela um lagar e edificou uma torre, depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe » (Mc 12, 1; cf. Mt 21, 28 ss).
O evangelista João convida-nos a penetrar em profundidade e introduz-nos na descoberta do mistério da vinha: esta é o símbolo e a figura, não só do povo de Deus, mas do próprio Jesus. Ele é a cepa e nós, os discípulos, somos os ramos; Ele é a « verdadeira videira », à qual estão vitalmente ligados os ramos (cf. Jo 15, 1 ss.).
O Concílio Vaticano II, referindo as várias imagens bíblicas que iluminam o mistério da Igreja, usa novamente a imagem da videira e das vides: « Cristo é a videira verdadeira que dá vida e fecundidade às vides, isto é, a nós, que por meio da Igreja permanecemos n'Ele e sem o qual nada podemos fazer (Jo 15, 1-5) ». A própria Igreja é, portanto, a vinha evangélica. É mistério, porque o amor e a vida do Pai, do Filho e do Espírito Santo são o dom totalmente gratuito oferecido a todos aqueles que nasceram da água e do Espírito (cf. Jo 3, 5), chamados a reviver a mesma comunhão de Deus e a manifestá-la e a comunicá-la na história (missão): «Naquele dia — diz Jesus — conhecereis que Eu estou no Pai e vós em Mim e Eu em vós » (Jo 14, 20).
Assim, só no interior do mistério da Igreja como mistério de comunhão se revela a « identidade » dos fiéis leigos, a sua original dignidade. E só no interior dessa dignidade se podem definir a sua vocação e a sua missão na Igreja e no mundo.

Quem são os fiéis leigos

Os Padres sinodais justamente sublinharam a necessidade de se delinear e propor uma descrição positiva da vocação e da missão dos fiéis leigos, aprofundando o estudo da doutrina do Concílio Vaticano II à luz, tanto dos mais recentes documentos do Magistério como da experiência da mesma vida da Igreja guiada pelo Espírito Santo.
Ao responder à pergunta « quem são os fiéis leigos », o Concílio, ultrapassando anteriores interpretações prevalentemente negativas, abriu-se a uma visão decididamente positiva e manifestou o seu propósito fundamental ao afirmar a plena pertença dos fiéis leigos à Igreja e ao seu mistério e a índole peculiar da sua vocação, a qual tem como específico « procurar o Reino de Deus tratando das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus ».(14) « Por leigos — assim os descreve a Constituição Lumen gentium — entendem se aqui todos os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, constituídos em Povo de Deus e tornados participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo, exercem pela parte que lhes toca, na Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão ».
Já Pio XII, dizia: « Os fiéis, e mais propriamente os leigos, encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja; para eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso, eles, e sobretudo eles, devem ter uma consciência, cada vez mais clara, não só de pertencerem à Igreja, mas de ser a Igreja, isto é, a comunidade dos fiéis sobre a terra sob a guia do Chefe comum, o Papa, e dos Bispos em comunhão com ele. Eles são a Igreja... ».
Segundo a imagem bíblica da vinha, os fiéis leigos, como todos os outros membros da Igreja, são vides radicadas em Cristo, a verdadeira videira, que torna as vides vivas e vivificantes.
A inserção em Cristo através da fé e dos sacramentos da iniciação cristã é a raiz primeira que dá origem à nova condição do cristão no mistério da Igreja, que constitui a sua mais profunda « fisionomia » e que está na base de todas as vocações e do dinamismo da vida cristã dos fiéis leigos: em Jesus Cristo morto e ressuscitado o baptizado torna-se uma « nova criatura » (Gal 6, 15; 2 Cor 5, 17), uma criatura purificada do pecado e vivificada pela graça. Assim, só descobrindo a misteriosa riqueza que Deus dá ao cristão no santo Baptismo é possível delinear a « figura » do fiel leigo.

O Baptismo e a novidade cristã

Não é um exagero dizer-se que toda a existência do fiel leigo tem por finalidade levá-lo a descobrir a radical novidade cristã que promana do Baptismo, sacramento da fé, a fim de poder viver as suas exigências segundo a vocação que recebeu de Deus. Para descrever a « figura » do fiel leigo, vamos agora considerar de forma explícita e mais directa, entre outros, estes três aspectos fundamentais: o Baptismo regenera-nos para a vida dos filhos de Deus, une-nos a Jesus Cristo e ao Seu Corpo que é a Igreja, unge-nos no Espírito Santo, constituindo-nos templos espirituais.

Filhos no Filho

Recordemos as palavras que Jesus disse a Nicodemos: « Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus » (Jo 3, 5). O santo Baptismo é, pois, um novo nascimento, é uma regeneração. É mesmo a pensar neste aspecto do dom baptismal que o apóstolo Pedro irrompe no canto: « Bendito seja Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que na Sua grande misericórdia nos regenerou pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, que não pode contaminar-se, e imarcescível » (1 Ped 1, 3-4). Para Pedro, os cristãos são aqueles que foram « regenerados, não de uma semente corruptível, mas incorruptível: pela palavra de Deus viva e eterna » (1 Ped 1, 23).
Com o santo Baptismo tornamo-nos filhos de Deus no Seu Unigénito Filho, Jesus Cristo. Ao sair das águas da sagrada fonte, todo o cristão ouve de novo aquela voz que um dia se fez ouvir nas margens do rio Jordão: « Tu és o Meu Filho muito amado, em Ti pus todo o Meu enlevo » (Lc 3, 22), e compreende ter sido associado ao Filho predilecto, tornando-se filho de adopção (cf. Gal 4, 4-7) e irmão de Cristo. Realiza-se, assim, na história de cada um o desígnio eterno do Pai: « Aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do Seu Filho, a fim de que Este seja o Primogénito de muitos irmãos » (Rom 8, 29).
É o Espírito Santo que constitui os baptizados em filhos de Deus e, ao mesmo tempo, membros do corpo de Cristo. Paulo recorda-o aos cristãos de Corinto: « Foi num só Espírito que todos nós fomos baptizados, a fim de formarmos um só corpo » (1 Cor 12, 13), de forma que o apóstolo pode dizer aos fiéis leigos: « Sois agora corpo de Cristo e Seus membros, cada um na parte que lhe toca » (1 Cor 12, 27); « Que vós sois filhos prova-o o facto que Deus mandou aos nossos corações o Espírito do Seu Filho » (Gal 4, 6; cf. Rom 8, 15-16).

Um só corpo em Cristo

Regenerados como « filhos no Filho », os baptizados são inseparavelmente « membros de Cristo e membros do corpo da Igreja », como ensina o Concílio de Florença.
O Baptismo significa e realiza uma incorporação, mística mas real, no corpo crucificado e glorioso de Jesus. Através do sacramento Jesus une o baptizado à Sua morte para uni-lo à Sua ressurreição (Rom 6, 3-5), despoja-o do « homem velho » e reveste-o do « homem novo », isto é, de Si mesmo: « Todos os que fostes baptizados em Cristo — proclama o apóstolo Paulo — vos revestistes de Cristo » (Gal 3, 27; cf. Ef 4, 22-24; Col 3, 9-10). Daí resulta que « nós, embora sendo muitos, constituímos um só corpo em Cristo » (Rm 12, 5).
Reencontramos nas palavras de Paulo o eco fiel da doutrina do próprio Jesus, que revelou a unidade misteriosa dos Seus discípulos com Ele e entre si, apresentando-a como imagem e prolongamento daquela arcana comunhão que une o Pai ao Filho e o Filho ao Pai no vínculo amoroso do Espírito (cf. Jo 17, 21). Trata-se da mesma unidade de que fala Jesus quando usa a imagem da videira e das vides: « Eu sou a videira, vós as vides » (Jo 15, 5), uma imagem que ilumina, não apenas a profunda intimidade dos discípulos com Jesus, mas também a comunhão vital dos discípulos entre si: todos eles vides da única Videira.

Templos vivos e santos do Espírito

Usando uma outra imagem, a do edifício, o apóstolo Pedro define os baptizados como « pedras vivas » edificadas sobre Cristo, a « pedra angular », e destinadas à « construção de um edifício espiritual » (1 Ped 2, 4 ss.). A imagem introduz-nos num outro aspecto da novidade baptismal, e que o Concílio Vaticano II assim apresenta: « Pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, os baptizados são consagrados para serem uma morada espiritual ».
O Espírito Santo « unge » o baptizado, imprime-lhe a Sua marca indelével (cf. 2 Cor 1, 21-22) e faz dele templo espiritual, isto é, enche-o com a santa presença de Deus, graças à união e à conformação com Jesus Cristo.
Com esta espiritual « unção », o cristão pode, por sua vez, repetir as palavras de Jesus: « O Espírito do Senhor está sobre mim: por isso, me ungiu e me enviou para anunciar a Boa Nova aos pobres, para proclamar a libertação aos cativos, e aos cegos o recobrar da vista, para mandar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor » (Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Assim, com a efusão baptismal e crismal o baptizado torna-se participante na mesma missão de Jesus Cristo, o Messias Salvador.

Participantes no múnus sacerdotal, profético e real de Jesus Cristo

Dirigindo-se aos baptizados como a crianças recém-nascidas, o apóstolo Pedro escreve: « Agarrando-vos a Ele pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus, vós também, quais pedras vivas, sois usados na construção de um edifício espiritual, por meio de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais que serão agradáveis a Deus, por Jesus Cristo... Vós, porém, sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo que Deus adquiriu para anunciar as maravilhas d'Aquele que vos chamou das trevas à Sua luz admirável ... » (1 Ped 2, 4-5. 9).
Eis um novo aspecto da graça e da dignidade baptismal: os fiéis leigos participam, por sua vez, no tríplice múnus — sacerdotal, profético e real — de Jesus Cristo. Trata-se de um aspecto que a tradição viva da Igreja nunca esqueceu, como resulta, por exemplo, da explicação que Santo Agostinho deu do Salmo 26. Escreve ele: « David foi ungido rei. Naquele tempo ungiam-se apenas o rei e o sacerdote. Nessas duas pessoas prefigurava-se o futuro único rei e sacerdote, Cristo (daí que "Cristo" venha de "crisma"). Não foi, porém, ungido apenas a nossa Cabeça, mas fomos ungidos também nós, Seu corpo... Por isso, a unção diz respeito a todos os cristãos, quando no tempo do Antigo Testamento pertencia apenas a duas pessoas. Deduz-se claramente sermos nós o corpo de Cristo, do facto de sermos todos ungidos e de todos sermos n'Ele "cristos" e Cristo, porque, de certa forma, a Cabeça e o corpo formam o Cristo na sua integridade ».
Nas pisadas do Concílio Vaticano II,(20) propus-me, desde o início do meu serviço pastoral, exaltar a dignidade sacerdotal, profética e real de todo o Povo de Deus, afirmando: « Aquele que nasceu da Virgem Maria, o Filho do carpinteiro — como o julgavam — o Filho do Deus vivo, como confessou Pedro, veio para fazer de todos nós "um reino de sacerdotes". O Concílio Vaticano II recordou-nos o mistério deste poder e o facto de que a missão de Cristo — Sacerdote, Profeta-Mestre, Rei — continua na Igreja. Todos, todo o Povo de Deus participa nesta tríplice missão ».
Com esta Exortação mais uma vez convido os fiéis leigos a reler, a meditar e a assimilar com inteligência e com amor a rica e fecunda doutrina do Concílio sobre a sua participação no tríplice múnus de Cristo. Eis agora em síntese os elementos essenciais dessa doutrina.
Os fiéis leigos participam no múnus sacerdotal, pelo qual Jesus se ofereceu a Si mesmo sobre a Cruz e continuamente Se oferece na celebração da Eucaristia para glória do Pai e pela salvação da humanidade. Incorporados em Cristo Jesus, os baptizados unem-se a Ele e ao Seu sacrifício, na oferta de si mesmos e de todas as suas actividades (cf. Rom 12, 1-2). Ao falar dos fiéis leigos, o Concílio diz: « Todos os seus trabalhos, orações e empreendimentos apostólicos, a vida conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo, se forem feitos no Espírito, e as próprias incomodidades da vida, suportadas com paciência, se tornam em outros tantos sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo (cf. 1 Ped 2, 5); sacrifícios estes que são piedosamente oferecidos ao Pai, juntamente com a oblação do corpo do Senhor, na celebração da Eucaristia. E deste modo, os leigos, agindo em toda a parte santamente, como adoradores, consagram a Deus o próprio mundo ».
A participação no múnus profético de Cristo, « que, pelo testemunho da vida e pela força da palavra, proclamou o Reino do Pai », habilita e empenha os fiéis leigos a aceitar, na fé, o Evangelho e a anunciá-lo com a palavra e com as obras, sem medo de denunciar corajosamente o mal. Unidos a Cristo, o « grande profeta » (Lc 7, 16), e constituídos no Espírito « testemunhas » de Cristo Ressuscitado, os fiéis leigos tornam-se participantes quer do sentido de fé sobrenatural da Igreja que « não pode errar no crer » quer da graça da palavra (cf. Act 2, 17-18; Ap 19,10); eles são igualmente chamados a fazer brilhar a novidade e a força do Evangelho na sua vida quotidiana, familiar e social, e a manifestar, com paciência e coragem, nas contradições da época presente, a sua esperança na glória « também por meio das estruturas da vida secular ».
Ao pertencerem a Cristo Senhor e Rei do universo, os fiéis leigos participam no Seu múnus real e por Ele são chamados para o serviço do Reino de Deus e para a sua difusão na história. Vivem a realeza cristã, sobretudo no combate espiritual para vencerem dentro de si o reino do pecado (cf. Rom 6, 12), e depois, mediante o dom de si, para servirem, na caridade e na justiça, o próprio Jesus presente em todos os seus irmãos, sobretudo nos mais pequeninos (cf. Mt 25, 40).
Mas os fiéis leigos são chamados de forma particular a restituir à criação todo o seu valor originário. Ao ordenar as coisas criadas para o verdadeiro bem do homem, com uma acção animada pela vida da graça, os fiéis leigos participam no exercício do poder com que Jesus Ressuscitado atrai a Si todas as coisas e as submete, com Ele mesmo, ao Pai, por forma a que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Cor 15, 28; Jo 12, 32).
A participação dos fiéis leigos no tríplice múnus de Cristo Sacerdote, Profeta e Rei encontra a sua raiz primeira na unção do Baptismo, o seu desenvolvimento na Confirmação e a sua perfeição e sustento dinâmico na Eucaristia. É uma participação que se oferece a cada um dos fiéis leigos, mas enquanto formam o único corpo do Senhor. Com efeito, é a Igreja que Jesus enriquece com os Seus dons, qual Seu Corpo e Sua Esposa. Assim, os indivíduos participam no tríplice múnus de Cristo enquanto membros da Igreja, como claramente ensina o apóstolo Pedro, que define os baptizados como « raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo que Deus adquiriu » (1 Ped 2, 9). Precisamente por derivar da comunhão eclesial, a participação dos fiéis leigos no tríplice múnus de Cristo exige ser vivida e actuada na comunhão e para o crescimento da mesma comunhão. Escrevia Santo Agostinho: « Como chamamos a todos cristãos em virtude do místico crisma, assim a todos chamamos sacerdotes porque são membros do único Sacerdote ».

João Paulo II
Exortação Apostólica
Christifideles laici, 8-14


20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


7º Encontro ____/ ____/ ____

Os fiéis leigos e a
índole secular

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Col 3,3-17

20:00h – Reflexão

Os fiéis leigos e a índole secular

A novidade cristã é o fundamento e o título da igualdade de todos os baptizados em Cristo, de todos os membros do Povo de Deus: « Comum é a dignidade dos membros, pela regeneração em Cristo, comum a graça dos filhos, comum a vocação à perfeição; uma só salvação, uma só esperança e indivisa caridade ». Em virtude da comum dignidade baptismal, o fiel leigo é corresponsável, juntamente com os ministros ordenados e com os religiosos e as religiosas, da missão da Igreja.
Mas a comum dignidade baptismal assume no fiel leigo uma modalidade que o distingue, sem todavia o separar, do presbítero, do religioso e da religiosa. O Concílio Vaticano II apontou a índole secular como sendo essa modalidade: « A índole secular é própria e peculiar dos leigos ».
Precisamente para se entender de forma completa, adequada e específica a condição eclesial do fiel leigo, é preciso aprofundar o alcance teológico da índole secular, à luz do plano salvífico de Deus e do mistério da Igreja.
Como dizia Paulo VI, a Igreja « tem uma autêntica dimensão secular, inerente á sua íntima natureza e missão, cuja raiz mergulha no mistério do Verbo encarnado e que se concretiza de formas diversas para os seus membros ».
A Igreja, com efeito, vive no mundo, embora não seja do mundo (cf. Jo 17, 16) e é enviada para dar continuidade à obra redentora de Jesus Cristo, a qual, « visando por natureza salvar os homens, compreende também a instauração de toda a ordem temporal ». É verdade que todos os membros da Igreja participam na sua dimensão secular, mas de maneiras diferentes. Nomeadamente a participação dos fiéis leigos tem uma sua modalidade de actuação e de função, que, segundo o Concílio, lhes é « própria e peculiar »: tal modalidade é indicada na expressão « índole secular ».
Efectivamente, o Concílio descreve a condição secular dos fiéis leigos indicando-a, antes de mais, como o lugar onde lhes é dirigida a chamada de Deus: « Aí são chamados por Deus ». Trata-se de um « lugar » descrito em termos dinâmicos: os fiéis leigos « vivem no século, isto é, empenhados em toda a qualquer ocupação e actividade terrena e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência ». Os fiéis leigos são pessoas que vivem a vida normal no mundo, estudam, trabalham, estabelecem relações amigáveis, sociais, profissionais, culturais, etc. O Concílio considera essa sua condição não simplesmente como um dado exterior e ambiental, mas como uma realidade destinada a encontrar em Jesus Cristo a plenitude do seu significado. Mais, atesta que: « O próprio Verbo encarnado quis participar da vida social dos homens... Santificou os laços sociais e, antes de mais, os familiares, fonte da vida social, e submeteu-Se livremente às leis do Seu país. Quis levar a vida de um operário do Seu tempo e da Sua terra ».
O « mundo » torna-se assim o ambiente e o meio da vocação cristã dos fiéis leigos, pois também ele está destinado a dar glória a Deus Pai em Cristo. O Concílio pode, então, indicar qual o sentido próprio e peculiar da vocação divina dirigida aos fiéis leigos. Estes não são chamados a deixar o lugar que ocupam no mundo. O Baptismo não os tira de modo nenhum do mundo, como sublinha o apóstolo Paulo: « Irmãos, fique cada um de vós diante de Deus na condição em que estava quando foi chamado » (1 Cor 7, 24); mas confia-lhes uma vocação que diz respeito a essa mesma condição intra-mundana: pois, os fiéis leigos « são chamados por Deus para que aí, exercendo o seu próprio ofício, inspirados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais, pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade ». Dessa forma, o estar e o agir no mundo são para os fiéis leigos uma realidade, não só antropológica e sociológica, mas também e especificamente teológica e eclesial, pois, é na sua situação intra-mundana que Deus manifesta o Seu plano e comunica a especial vocação de « procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus ».
E foi precisamente nesta linha que os Padres sinodais afirmaram: « A índole secular do fiel leigo não deve, pois, definir-se apenas em sentido sociológico, mas sobretudo em sentido teológico. A característica secular é vista á luz do acto criador e redentor de Deus, que confiou o mundo aos homens e às mulheres, para tomarem parte na obra da criação, libertarem a mesma criação da influência do pecado e santificarem a si mesmos no matrimónio ou na vida celibatária, na família, no emprego e nas várias actividades sociais ».
A condição eclesial dos fiéis leigos é radicalmente definida pela sua novidade cristã e caracterizada pela sua índole secular.
As imagens evangélicas do sal, da luz e do fermento, embora se refiram indistintamente a todos os discípulos de Jesus, têm uma específica aplicação nos fiéis leigos. São imagens maravilhosamente significativas, porque falam, não só da inserção profunda e da participação plena dos fiéis leigos na terra, no mundo, na comunidade humana, mas também e, sobretudo, da novidade e da originalidade de uma inserção e de uma participação destinadas à difusão do Evangelho que salva.

Chamados à santidade

A dignidade do fiel leigo revela-se em plenitude quando se considera a primeira e fundamental vocação que o Pai, em Jesus Cristo por meio do Espírito Santo, dirige a cada um deles: a vocação à santidade, isto é, à perfeição da caridade. O santo é o testemunho mais esplêndido da dignidade conferida ao discípulo de Cristo.
Sobre a universal vocação à santidade, o Concílio Vaticano II teve palavras sobremaneira luminosas. Pode dizer-se que foi precisamente esta a primeira incumbência confiada a todos os filhos e filhas da Igreja por um Concílio que se quis para a renovação evangélica da vida cristã. (41) Tal incumbência não é uma simples exortação moral, mas uma exigência do mistério da Igreja, que não se pode suprimir: a Igreja é a Vinha escolhida, por meio da qual as vides vivem e crescem com a mesma linfa santa e santificadora de Cristo; é o Corpo místico, cujos membros participam da mesma vida de santidade da Cabeça que é Cristo; é a Esposa amada do Senhor Jesus que a Si mesmo Se entregou para a santificar (cf. Ef 5, 25 ss.). O Espírito que santificou a natureza humana de Jesus no seio virginal de Maria (cf. Lc 1, 35) é o mesmo Espírito que habita e actua na Igreja para lhe comunicar a santidade do Filho de Deus feito homem.
Hoje como nunca, urge que todos os cristãos retomem o caminho da renovação evangélica, acolhendo com generosidade o convite apostólico de « ser santos em todas as acções ». O Sínodo extraordinário de 1985, a vinte anos do encerramento do Concílio, insistiu com oportunidade sobre essa urgência: « Sendo a Igreja em Cristo um mistério, ela deve ser vista como sinal e instrumento de santidade... Os santos e santas foram sempre fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja. Hoje temos muitíssima falta de santos, que devemos pedir com assiduidade ».
Todos na Igreja, precisamente porque são seus membros, recebem e, por conseguinte, partilham a comum vocação à santidade. A título pleno, sem diferença alguma dos outros membros da Igreja, a essa vocação são chamados os fiéis leigos: « Todos os fiéis, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade »; (43) « Todos os fiéis são convidados e têm por obrigação tender à santidade e à perfeição do próprio estado ».
A vocação à santidade mergulha as suas raízes no Baptismo e volta a ser proposta pelos vários sacramentos, sobretudo pelo da Eucaristia: revestidos de Jesus Cristo e impregnados do Seu Espírito, os cristãos são « santos » e, por isso, são habilitados e empenhados em manifestar a santidade do seu ser na santidade de todo o seu operar. O apóstolo Paulo não se cansa de advertir todos os cristãos para que vivam « como convém a santos » (Ef 5, 3).
A vida segundo o Espírito, cujo fruto é a santificação (Rom 6, 22; cf. Gal 5, 22), suscita e exige de todos e de cada um dos baptizados o seguimento e imitação de Jesus Cristo, no acolhimento das Suas Bem-aventuranças, na escuta e meditação da Palavra de Deus, na consciente e activa participação na vida litúrgica e sacramental da Igreja, na oração individual, familiar e comunitária, na fome e sede de justiça, na prática do mandamento do amor em todas as circunstancias da vida e no serviço aos irmãos, sobretudo os pequeninos, os pobres e os doentes.

Santificar-se no mundo

A vocação dos fiéis leigos à santidade comporta que a vida segundo o Espírito se exprima de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais e na sua participação nas actividades terrenas. É ainda o apóstolo que adverte: « Tudo quanto fizerdes por palavras e obras, fazei tudo no nome do Senhor Jesus, dando, por meio d'Ele, graças a Deus Pai » (Col 3, 17). Aplicando as palavras do apóstolo aos fiéis leigos, o Concílio afirma categoricamente: « Nem os cuidados familiares nem outras ocupações profanas devem ser alheias à vida espiritual ». Por sua vez, os Padres sinodais afirmaram: « A unidade de vida dos fiéis leigos é de enorme importância, pois, eles têm que se santificar na normal vida profissional e social. Assim, para que possam responder à sua vocação, os fiéis leigos devem olhar para as atividades da vida quotidiana como uma ocasião de união com Deus e de cumprimento da Sua vontade, e também como serviço aos demais homens, levando-os à comunhão com Deus em Cristo ».
A vocação à santidade deverá ser compreendida e vivida pelos fiéis leigos, antes de mais, como sendo uma obrigação exigente a que não se pode renunciar, como um sinal luminoso do infinito amor do Pai que os regenerou para a Sua vida de santidade. Tal vocação aparece então como componente essencial e inseparável de nova vida baptismal e, por conseguinte, elemento constitutivo da sua dignidade. Ao mesmo tempo, a vocação à santidade anda intimamente ligada à missão e à responsabilidade confiadas aos fiéis leigos na Igreja e no mundo. Com efeito, a própria santidade já vivida, que deriva da participação na vida de santidade da Igreja, representa o primeiro e fundamental contributo para a edificação da própria Igreja, como « Comunhão dos Santos ». Um cenário maravilhoso se abre aos olhos iluminados pela fé: o de inúmeros fiéis leigos, homens e mulheres, que, precisamente na vida e nas ocupações do dia a dia, muitas vezes inobservados ou até incompreendidos e ignorados pelos grandes da terra, mas vistos com amor pelo Pai, são obreiros incansáveis que trabalham na vinha do Senhor, artífices humildes e grandes — certamente pelo poder da graça de Deus — do crescimento do Reino de Deus na história.
A santidade é, portanto, um pressuposto fundamental e uma condição totalmente insubstituível da realização da missão de salvação na Igreja. A santidade da Igreja é a fonte secreta e a medida infalível da sua operosidade apostólica e do seu dinamismo missionário. Só na medida em que a Igreja, Esposa de Cristo, se deixa amar por Ele e O ama, é que ela se torna Mãe fecunda no Espírito.
Retomemos mais uma vez a imagem bíblica: o rebentar e o alastrar das vides dependem da sua inserção na videira. « Como a vide não pode dar fruto por si mesma se não estiver na videira, assim acontecerá convosco se não estiverdes em Mim. Eu sou a videira, vós as vides. Quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer » (Jo 15, 4-5).
É natural recordar aqui a solene proclamação de fiéis leigos, homens e mulheres, como Beatos e Santos, feita durante o mês do Sínodo. Todo o Povo de Deus, e os fiéis leigos em particular, podem ter agora novos modelos de santidade e novos testemunhos de virtudes heróicas vividos nas condições comuns e ordinárias da existência humana. Como disseram os Padres sinodais: « As Igrejas locais e, sobretudo, as chamadas Igrejas mais jovens deverão procurar diligentemente entre os próprios membros aqueles homens e mulheres que prestaram nessas condições (as condições quotidianas do mundo e o estado conjugal) o testemunho da santidade e que podem servir de exemplo aos demais, a fim de, se for o caso, os proporem para a beatificação e canonização ».
Ao concluir estas reflexões, destinadas a definir a condição eclesial do fiel leigo, vem-me à mente a célebre recomendação de São Leão Magno: « Agnosce, o Christiane, dignitatem tuam! ». É a mesma advertência de São Máximo, Bispo de Turim: « Considerai a honra que vos foi feita neste mistério! ». Todos os baptizados são convidados a ouvir de novo as palavras de Santo Agostinho: « Alegremo-nos e agradeçamos: tornámo-nos não só cristãos, mas Cristo...! Maravilhai-vos e alegrai-vos: Cristo nos tornámos ».
A dignidade cristã, fonte da igualdade de todos os membros da Igreja, garante e promove o espírito de comunhão e de fraternidade e, ao mesmo tempo, torna-se o segredo e a força do dinamismo apostólico e missionário dos fiéis leigos. É uma dignidade exigente, a dignidade dos trabalhadores que o Senhor chamou para a Sua vinha: « Incumbe a todos os leigos — lemos no Concílio — a magnífica tarefa de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e de toda a terra »

João Paulo II
Exortação Apostólica
Christifideles laici, 15-17

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8º Encontro ____/ ____/ ____

Discipulado 1 x 1

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): 2Tm 2,1-7

20:00h – Reflexão

Diz o Catecismo da Igreja sobre o Apostolado dos Leigos:

§ 864 - "Sendo Cristo enviado pelo Pai a fonte e a origem de todo apostolado da Igreja", é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto o dos ministros ordenados como o dos leigos, depende de sua união vital com Cristo. De acordo com as vocações, os apelos da época e os dons variados do Espírito Santo, o apostolado assume as formas mais diversas. Mas é sempre a caridade, haurida sobretudo na Eucaristia, "que é como que a alma de todo apostolado".

§ 900 - Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito.

§ 904 - "Cristo... exerce seu múnus profético não somente por meio da hierarquia... mas também por meio dos leigos, fazendo deles testemunhas e provendo-os do senso da fé e da graça da palavra": Ensinar alguém para levá-lo à fé é a tarefa de cada pregador e até de cada crente.

§ 905 - Os leigos exercem sua missão profética também pela evangelização, "isto é, o anúncio de Cristo feito pelo testemunho da vida e pela palavra". Nos leigos, "esta evangelização... adquire características específicas e eficácia peculiar pelo fato de se realizar nas condições comuns do século".
Este apostolado não consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as ocasiões para anunciar Cristo pela palavra, seja aos descrentes, seja aos fiéis.

Discipulado 1 x 1

Sobre a missão dos leigos, o Catecismo da Igreja disse acima que o “apostolado não consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as ocasiões para anunciar Cristo pela palavra, seja aos descrentes, seja aos fiéis”. Portanto, devemos evangelizar não só com o testemunho, com o exemplo de vida, mas também de forma explícita, pela palavra. Devemos procurar ocasiões para evangelizar tanto os descrentes, como os fiéis!
O apostolado dos leigos é uma grande necessidade para a evangelização hodierna. Porque eles estão em todos os setores da sociedade: escolas, hospitais, meios de comunicação, empresas, fábricas, bares, famílias, praças, lavouras, estádios, etc Em lugares aonde os pastores muitas vezes não conseguem chegar, lá eles se encontram e podem, no dia a dia, ajudar a Igreja na sua missão evangelizadora. Porque em todas as realidades precisa ser colocado o fermento do Evangelho! Porque em todos os ambientes precisa brilhar a luz de Cristo! Em todos os lugares, em meio às mais diversas circunstâncias, devem existir discípulos leigos em ação, ajudando as pessoas a encontrarem o único Caminho que conduz para a Verdade e a Vida: JESUS CRISTO!
Paulo entendeu a importância do apostolado dos leigos e não perdeu tempo em organizar a sua ação missionária. Para tanto, fazia uso da metodologia do Discipulado 1 x 1, que é simples, mas eficaz e gera resultados.  Simplesmente, trata-se de um discípulo discipular outro discípulo, que discipula outro, e assim por diante... O resultado é que um discipula um, dois vão discipular mais dois, quatro vão discipular mais quatro e o Reino de Deus vai se espalhando em toda sociedade e levando vida, graça e salvação para todos.
Na Bíblia o discípulo é aquele que sempre está discipulando ao menos mais um discípulo. Não é que deve discipular uma pessoa e depois cruzar os braços. Sempre deve estar discipulando ao menos mais uma pessoa. Se cada discípulo de Jesus sempre pesca e discípula outro discípulo acontece o milagre da multiplicação discipular. Paulo anunciava Jesus para uma pessoa e ia ensinando a Doutrina do Evangelho durante todo um tempo que fosse necessário. Esta anunciava para outra pessoa. Duas iam evangelizar mais duas pessoas e assim sucessivamente. E foi desta forma, pela dinâmica missionária do Discipulado 1 x 1,  que o Evangelho se espalhou por todos os recantos do planeta. Vemos este Discipulado 1 x 1 na orientação de Paulo a Timóteo: “Você, porém, fortifique-se sempre na graça que está em Jesus Cristo. O que você ouviu de mim na presença de muitas testemunhas, transmita-o a homens de confiança que, por sua vez, estejam em grau de ensiná-lo a outros.” (2Tm 2,1)
Grandes shows, programas de rádio e televisão, procissões e eventos diversos, tudo isso ajuda a evangelizar. Mas nada se compara com uma rede de discípulos de Jesus no dia a dia da sociedade. Mesmo em meio às ocupações do trabalho, do lazer ou dos estudos, vão anunciando o Evangelho com alegria, ensinando a Doutrina Cristã e convidando as pessoas para participarem do Siloé, da Fraternidade Cristã ou do Reavivamento no Espírito Santo. Porque o Evangelho é uma força de salvação que forma a pessoa para a vida e também resgata aquelas que já se encontram no lamaçal da morte ou no fundo do poço. Por isso a metodologia do Discipulado 1 x 1 é tão importante e tem muito a ver com a nossa vocação e missão como Discipulado de Jesus Cristo.
Eu já vi um irmão discipular mais quatro irmãos. Hoje todos estão vivendo uma vida nova em Cristo Jesus dentro do DJC. A metodologia do Discipulado 1 x 1 é realmente uma grande esperança para a missão nos dias atuais. Que o DJC seja especialista no Discipulado 1 x 1. Que os discípulos de hoje já possam ir colocando em prática e o Evangelho vai se expandir cada vez mais pelo mundo afora. Esta é a hora do Discipulado 1 x 1 nas casas, no trabalho, na escola, no lazer etc.

Como discipular uma pessoa

Dadas as considerações acima sobre a importância do Discipulado 1 x 1, e sobre o dever de cada cristão sempre evangelizar ao menos uma pessoa por vez, falaremos rapidamente sobre como discipular uma pessoa. Não existe uma receita pronta, mas alguns princípios gerais:

1 – Entregar-se ao serviço de Deus. O discípulo não pensa só nos seus interesses, mas também nos interesses de Deus. Ele deseja que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da Verdade. (1Tm 2,4)

2 – Professar no seu coração a fé católica resumida no Credo e procurar viver de acordo com esta fé. Isto é fundamental. O discípulo tem consciência que a sua fé não é só a sua fé, mas a fé da Igreja toda, a fé católica. Se Jesus fundou a sua Igreja então é porque ela é realmente importante. E esta Igreja nos ajuda a permanecer no Caminho da Salvação, porque ela é a Igreja do Deus Vivo, a coluna e o sustentáculo da Verdade. (1Tm 3,15)

Respeitemos as outras religiões e não devemos ficar batendo-boca. Mas temos a firme convicção interior que a única Igreja de Jesus subsiste na Igreja Católica Apostólica Romana. (Declaração Dominus Iesus, Congregação para a Doutrina da fé, 2000)

3 – Respeitar o outro, seja ele quem for. É necessário propor, não impor. No dia-a-dia do trabalho, da escola, do lazer, da família, ir convivendo normalmente com as pessoas e procurando ser um católico verdadeiro. Sem querer aparecer, apenas procurando ser um católico verdadeiro na profissão integral da fé, comportamento, valores, frequência aos sacramentos, amor a Deus e ao próximo como a si mesmo, caminhada discipular como um todo...  

4 – Então, como nos orienta a Igreja sobre o Apostolado dos Leigos, conforme o Espírito Santo for iluminando, começar a falar explicitamente de Jesus e sua Igreja para esta ou aquela pessoa, e deixá-la bem à vontade.

Caso a pessoa se feche, respeitar e continuar amando-a e rezando por ela. Continuar sendo irmão de todos, independentemente de raça, classe ou religião.

Caso a pessoa vá dando abertura, continuar evangelizando e convidando para meditar a Bíblia, rezar juntos, irem para o Siloé, Cenáculo, Fraternidade Cristã etc
Dependendo das perguntas que surgem normalmente sobre Jesus, a Igreja e a fé, responder sempre a partir da Bíblia e Doutrina da Igreja. Mas não se preocupe. Não precisa dar uma de sabe-tudo. Caso não tenha a resposta, seja humilde e convide para procurarem juntos, pedir ajuda a um discípulo mais experiente ou um bom livro católico. Por isso é muito importante ter uma Bíblia Católica completa, o Catecismo da Igreja Católica e o Temário do DJC sobre a Doutrina Cristã (estamos preparando).

5 – Passar sempre a certeza de que a Igreja Católica foi fundada por Jesus e toda a sua doutrina é completa e fundamentada na Palavra de Deus. A doutrina católica é a mesma doutrina de Jesus e dos apóstolos, não existe diferença. Foi a Igreja Católica quem conservou a Bíblia ao longo da história e não precisaria inventar nada para enganar a humanidade.

Se assim quisesse enganar, a Igreja mesma teria dado fim nos livros das Bíblia e eles nem teriam chegado até nós. Mesmo que não entendamos tudo, porque a Palavra de Deus é muito profunda, a Igreja é a nossa mãe e nela podemos confiar, porque ela foi fundada por Jesus para nos ajudar.

O Espírito Santo nos guia através da Igreja de Jesus!
6 – Caso a pessoa não concorde com tudo, tenha paciência e respeito. Você está propondo, não impondo. No decorrer da caminhada a tendência é a pessoa ir concordando, porque vai acontecendo na vida dela o “Esplendor da Verdade”. Sempre respeitar, e deixar a pessoa livre. Isto é fundamental!

7 – No decorrer da caminhada, não esqueça de interceder pela pessoa, sempre convidar e incentivar, estar presente nos momentos difíceis que ela atravessar. Isto também é muito importante.

Seja irmão desta pessoa. Apresente o Siloé para ela. Convide para a Fraternidade Cristã. Faça a sua parte, e confie na Providência de Deus no decorrer da caminhada discipular.

Desta forma, estarás transmitindo a fé e multiplicando a graça de Deus no meio da sociedade. Caso a pessoa não entre no Siloé e nem na Fraternidade Cristã, continue sendo irmão. Se lá frente a pessoa decidir entrar, ótimo. De um jeito ou de outro você fez a sua parte e o bem semeado sempre produz bênçãos de Deus na nossa vida e na vida dos outros, a curto, médio e longo prazos.

8 – Você deve evangelizar e discipular uma pessoa tanto tempo julgar necessário e esta pessoa permitir. O objetivo é ajudá-la a caminhar como discípula de Jesus no Siloé e na Fraternidade Cristã, pois esta é a nossa vocação e missão como DJC. Depois de um tempo razoável, você continua sendo irmão da pessoa, mas começa a evangelizar e discipular outra pessoa, e assim por diante.

A Palavra de Deus anunciada é viva e eficaz, e nunca volta para o céu sem antes cumprir a sua missão aqui na terra. Fazemos a nossa parte da melhor forma possível com fé, esperança e amor. Mas por detrás, tudo é obra da Graça de Deus!

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


9º Encontro ____/ ____/ ____

Responsabilidade na história

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): 1Pd 3,8-17

Todo discípulo de Jesus é um missionário no dia-a-dia, onde estiver, com quem estiver e como puder. Sem alarde, com atitudes e palavras condizentes com a ética e o Evangelho, ele vai amando a Deus e o próximo como a si mesmo, fazendo o bem sem olhar a quem, assumindo a sua responsabilidade na história da humanidade e direcionando-a para o seu pleno cumprimento no Reino de Deus.

Educar é valorizar

Acho que como eu, muitas outras pessoas poderiam dar o exemplo dos seus pais e avós para agir na difícil tarefa de educar os filhos.  Estava meditando sobre tudo isso nesses dias... O que acho mais bonito é ver filhos bem criados, ao menos colocados no rumo do verdadeiro crescimento e do respeito ao outro. E sempre vejo que eles apenas estão colocando em prática o que receberam em casa.
Às vezes nos perdemos em ideologias e propostas educacionais complexas e esquecemos a simplicidade como nossos pais nos educaram. Apesar de simples, foram eficazes, tendo em vista que, apesar de não sermos perfeitos, somos bons cidadãos, com noção de direitos e deveres, de que a liberdade do outro vale tanto quanto a minha, e com o imperativo ético do grande valor da vida.
Isto, valores! Nossos pais nos valorizaram não por ficar encobrindo nossos erros, ou porque fizeram de tudo para não nos corrigir. Valorizar alguém é amá-lo e acrescentar-lhe valores. E nossos pais fizeram isso por exemplos e palavras.
Experimentamos que tais valores herdados de nossos pais ficaram implantados no nosso coração e memorizados em nossa cabeça. Cedo ou tarde, nas mais diferentes circunstâncias, eles se tornam virtude e força para o bem, ajudam-nos a evitar o vício ou são o suporte para nos levantar quando caímos, iluminam nossa consciência aonde a lei natural vem e nos direciona ou redireciona nos caminhos da vida.
Esses valores interiorizados no nosso ser até puxam nossas orelhas e nos dão um sadio sentimento de culpa quando de fato erramos e precisamos nos corrigir, sob a pena de nos viciarmos e depois não podermos nos ajeitar mais. Quando uma pessoa não tem valores, ela erra, acostuma-se com o erro, justifica o erro, troca o certo pelo errado, perde a sensibilidade e a indignação ética, e vai se animalizando cada vez mais.
Além do pão material e da moradia, normalmente sem muito luxo por conta da carestia da época, o forte dos nossos pais foi ter nos criado incutindo-nos valores éticos e religiosos. Às vezes tinham até uma certa dureza nas palavras e pouco ternura; às vezes nem cumpriam tudo o que nos ensinavam, mais esforçavam-se por nos valorizar como filhos, acrescentando-nos valores. Afim de que, de filhos, não nos tornássemos delinqüentes, malandros desse ou daquele jeito, irresponsáveis.
É lamentável ver tantos jovens por aí, sem família, e depois sem sociedade, pois quem não aprende a ser filho em casa, também não saberá ser cidadão lá fora; também, quem não aprende o certo em casa, aprende lá fora de um modo errado.
A metodologia educacional simples dos nossos pais era por assim, dizer, doméstica (a educação vem do berço, costume de casa vai à praça), na base dos valores mediante exemplos e palavras, dentro de um horizonte cultural da sociedade que também respeitava a autoridade dos pais e dos professores, e primava pelo valor da religião. Este horizonte cultural também está fragmentado nos dias de hoje...
Quem nasceu primeiro: o ovo ou galinha? A família é o que é hoje por conta da sociedade que temos, ou a sociedade que está aí é uma demonstração de como estão nossas famílias? Diante da impossibilidade de saber o certo, limito-me a falar da realidade das novas gerações e digo que, a princípio, tudo começa em casa e os pais devem primar pela educação doméstica na base dos valores, mediante exemplos e palavras.

O homem é o protagonista de tudo

A história é o tempo que o homem vive e o espaço que ele cultiva. A partir da ação humana nascem:

1) A economia: a infraestrutura e relações de troca que possibilitam a produção de bens e sua divisão entre os cidadãos.

2) A política: leis e regimes que tornam possível a convivência democrática e o desenvolvimento.

3) A cultura: o resultado de tudo que surge da interferência criativa do homem na natureza, e que foi sendo acumulada ao longo da história.

Sendo assim, a economia, a política e a cultura têm a cara que o homem lhe dar, visto que são manifestações ou extensões do mesmo. Depois que esta superestrutura econômico-político-cultural está formada, é claro que ela vai influenciar bastante o próprio homem. É a criatura influenciando o criador.
Mesmo assim, por ser transcendental, livre e consciente, o homem, apesar de ser influenciado pelo meio em que vive, nunca será necessariamente produto do mesmo, podendo assim continuar modificando-o, para que seja cada vez mais humano e civilizado.
Se quisermos uma nova economia, uma nova política e uma nova cultura, nós que temos que fazer por onde isto aconteça, juntos e pessoalmente, com palavras e gestos, ações e testemunhos. Tudo o que fizermos hoje no mundo da economia, da política e da cultura vai influenciar as novas gerações, E depois elas também irão continuar protagonizando sua própria história.
Diferentemente dos animais, Deus concedeu ao homem a graça de participar da criação. Iluminados pelo Espírito Santo, protagonizemos uma nova história. Que a economia, a política e a cultura tenham por base uma real cidadania, com deveres e direitos reais para todos, a fim de que todos possam realmente trabalhar, consumir, opinar, escolher, criar, curtir a vida com liberdade, ética e igualdade, cada um segundo suas necessidades. (At 2-4)

De geração em geração

Devemos cuidar da natureza pensando nos nossos descendentes, pois nossa consciência ética aponta claramente este imperativo ecológico. Fugir disso significaria brigar com a própria consciência. Também, de igual forma, temos um dever com as futuras gerações em outros diferentes níveis igualmente importantes:

- Consciência familiar: nossa família será muito do que está sendo semeado agora. Quem semeia vento, colhe tempestade. Os filhos tendem muito a repetir o que aprenderam de seus pais, mesmo quando os repugnaram. Filhos de pais violentos com suas mães, mesmo quando sofreram bastante com tais atitudes, tendem muito a ser violentos com suas futuras esposas, etc. Repetem assim o que se repugnou...

- Consciência eclesial: Quem semeia pouco, colhe pouco, já dizia o Apóstolo Paulo... Se somos uma Igreja missionária, é claro que haveremos de crescer em todos os sentidos, tanto qualitativamente como quantitativamente. Jesus queria isso em Mt 28,19: Ide e evangelizai todas os povos(aspecto quantitativo), para que sejam meus discípulos(aspecto qualitativo).

- Consciência histórica: O modo como vamos estruturando a sociedade terá muitas consequências no decorrer da história, favorecendo ou não o conjunto da população. Estados Unidos foram colônia de povoamento. Isto favoreceu uma forte identidade nacional exteriorizada num formidável patriotismo e possibilitou ampla reforma agrária e política. No geral, os EUA tornaram-se uma grande democracia com grandes índices de desenvolvimento político, econômico e social. O Brasil e outros países foram colônias de exploração. Enraizaram-se amplas estruturas históricas de latifúndios improdutivos, clientelismo político, subserviência aos poderes extrangeiros, complexo cultural de inferioridade e de rejeição, ditaduras militares e muitos embargos para o verdadeiro crescimento sócio-econômico, apesar de o Brasil, no nosso caso, ser muito rico nas suas reservas naturais.

- Consciência axiológica: Os valores subjacentes ao senso comum e à consciência individual são muito importantes também. São eles que criam aquela cosmovisão de sentido na qual as pessoas vão caminhar, se relacionar com Deus, com o próximo, com a natureza e consigo mesmas. Neste sentido, devemos mesmo zelar pelos princípios éticos e valores morais. Cultivando-os, promovendo-os e multiplicando-os por exemplos e palavras, pretendendo desta forma direcionar a evolução da humanidade para a verdadeira humanização na força das virtudes, não para a animalização na fraqueza dos vícios. Progresso na força das virtudes, sim. Pregresso na fraqueza dos vícios, não. Sabe-se que os grandes impérios de outrora começaram a ruir quando foram se rebaixando moral e eticamente. Hoje, somos responsáveis pela manutenção dos valores diante de correntes que apregoam o aborto, libertinagem sexual, destruição do matrimônio e da família, sustentadas por ondas de secularismo, relativismo, hedonismo e eugenismo. O homem não é produto do meio. Mas que é muito influenciado pelo mesmo. Por isso, uma cultura de valores, um grupo de pessoas boas tem de tudo para influenciar para a verdadeira realização humana e cristã. O contrário também acontece.

De geração em geração herdamos, mas também promovemos o futuro dos outros, em todos os sentidos. Por isso não podermos deixar nossa consciência ético-evangélica-missionária apagar, mas cultivá-la cada vez mais com oração, meditação, estudos e atividades. Para que seja uma consciência cristã esclarecida. Que sejamos protagonistas do bem, nunca apenas receptáculos ingênuos que simplesmente absorvem e passam adiante, como que um iludido que vai iludindo outros.
De geração em geração, sejamos herdeiros e instrumentos da bênção de Deus!



Portal DJC
www.djcbrasil.com.br

Endereço oficial do DJC na internet

Aqui você também reza com o Programa Família em Oração

Todo dia, em vários horários!




Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10º Encontro ____/ ____/ ____

Os carismas do
Espírito Santo

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

A fé é o fundamento

A virtude teologal da fé é o fundamento de tudo. Por isso, desde os tempos de Abraão, “o justo vive da fé!” (Hb 10,38). A fé em Deus é necessária para a salvação. (Rm 5,1) A virtude da fé é a nossa vitória sobre o mundo. (1Jo 5,4)

Cremos no Deus Uno e Trino, o Deus Bendito da Aliança. Cremos no Deus Amor. Cremos no Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente.




Deificação

- “Eu e o Pai faremos morada nele.” (Jo 14,23)

- “Eu sou o tronco, vocês são os ramos.” (Jo 15)

- “Nosso corpo é templo do Espírito Santo.” (1Cor 6,19)

- “Em Deus nos movemos, somos e existimos... Somos da raça de Deus!” (At 17,28)

Em Jesus, Deus nos fez participantes da natureza divina e deseja que, de virtude em virtude, a partir da virtude primeira da fé, vivamos cada vez mais a nossa vocação e sejamos frutíferos no amor. (2Pd 1,3-11) Esta participação da vida de Deus nos deifica, ou seja, nos unge, santifica, plenifica. Desta forma, participamos do amor, da onipotência, onisciência e onipresença de Deus. É normal que Deus se manifeste e dialogue com o crente. O anormal é que seria o contrário.


Espírito Santo, Deus em nós

Deus se manifesta em nós e através de nós de forma particular através do Espírito Santo.
Cada Pessoa Divina tem uma missão específica. Pai é o Criador. Jesus é o Redentor e o Espírito é o Santificador. No seio da Trindade, o Espírito Santo é Deus que habita o nosso ser e se manifesta e opera em nós e através de nós com os seus dons, virtudes, frutos e carismas.
Espírito Santo é Ele mesmo o DOM do Pai que chega até nós pela mediação de Cristo Jesus. É Deus, mas em relação a nós, é o Grande Dom de Deus, o Dom dos dons.


Manifestações do Espírito: carismas

Os carismas são manifestações do Espírito Santo, graças especiais do Espírito Santo em uma pessoa e através dela para a edificação de toda comunidade. (1Cor 12 – 14)

Constituição Dogmática Lumen Gentium: “Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes, mas distribuindo a cada um os seus dons como lhe apraz, distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras; a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum. Estes carismas quer sejam os mais elevados, quer também os mais simples e comuns, devem ser recebidos com ação de graças e consolação, por serem muito acomodados e úteis às necessidades da Igreja”. (LG 12)

Não devemos ignorar nem a existência e nem o modo como o Espírito Santo opera através dos carismas.
Sendo que há uma cooperação entre Deus e o homem, no exercício dos carismas a primazia é de Deus, mas a manifestação também leva traços humanos.
Se os carismas dependessem só de Deus, seria tudo mais fácil. Mas como existe a nossa participação, então devemos aprender a despertá-los e utilizá-los. Por isso São Paulo precisou orientar o uso correto dos carismas em Corinto.
No uso dos carismas, tudo é simples, mas os resultados sempre são gloriosos.
Da mesma forma como você só aprende a cantar, cantando; a andar, andando, e pode cair, também você só sabe se tem o carisma e cresce no carisma, exercitando, usando e aprendendo.
A comunidade deve ter um clima favorável para o despertar dos carismas e crescimento nos mesmos. Se alguém errar e descobrir que não tem o carisma, valeu a intenção, mal é que não faz. Mal mesmo é se, por medo de errar, a pessoa não vai despertar e nem desenvolver, e toda comunidade será prejudicada pela falta de um carisma que poderia vir a existir e fazer muito bem a todos. Sem esquecer que toda pessoa tem um ou mais carismas. O exercício de um carisma errado vai ajudar a desenvolver o outro carisma que a pessoa realmente possui.
Por isso que São Paulo dizia: aspirai os carismas, buscai. Ninguém aspira e fica de braço cruzado. Deve ir atrás mesmo.


Classificação dos carismas

Considerando as três características de Deus, e que pela deificação participamos da sua natureza, podemos classificar os carismas em três grupos: carismas da onipresença, da onisciência e da onipotência.

Carismas da Onipresença: Línguas, interpretação das línguas e profecia. Essencialmente, um Deus presente na vida do seu povo e que se comunica.

Carismas da Onisciência são de conhecimento: Sabedoria, ciência e discernimento dos espíritos.

Carismas da Onipotência: Fé, curas e milagres. São carismas de poder.

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


11º Encontro ____/ ____/ ____

Dom de línguas

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Rm 8,26-27

20:00h – Reflexão

Paulo inicia o capítulo das manifestações do Espírito Santo na Primeira Carta aos Coríntios afirmando que o nosso Deus não é ídolo mudo. (12,1) É um Deus vivo, Presente, que fala e escuta, que se relaciona com os seus filhos.
Por isso a oração é o coração da espiritualidade cristã. Porque a oração genuinamente cristã é um relaciosamento livre, consciente e amoroso com Deus.
É através da oração que nos colocamos na presença do Deus que se faz Presente. Existem sentimentos, conhecimentos e afetos na vida de um casal que só se tornam possíveis quando um se faz presente na vida do outro. Da mesma forma, entre nós e Deus deve haver uma “intimidade divina”, uma “amizade espiritual” para que o amor seja recíproco e ambos fiquem felizes. 
Jesus derramou o Espírito Santo em um ambiente de oração porque ali todos estavam verdadeiramente presentes, abertos e disponíveis ao Amor do Pai. Por isso, é significativo que o Espírito Santo tenha pousado sobre os Apóstolos e Maria como “línguas de fogo” (At 2,3) e que o primeiro sinal dessa manifestação foi que “TODOS começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2,4)
Vemos que a oração em línguas é um dom do Espírito Santo e faz parte de um processo vital chamado oração.


Glossolalia para todos, xenoglossia para alguns

Já no relato de Atos 2 o Dom de Línguas aparece em duas espécies: oração em línguas e falar em línguas. Precisamos fazer esta diferenciação logo de início pra tirar toda confusão.
A oração em línguas também é chamada de glossolalia. A pessoa, movida pelo Espírito Santo, reza com sons inarticulados que à vista de outras pessoas parece estar fora de si, como se estivesse embriagada. Naquela manhã de Pentecostes o povo de Jerusalém pensava que os Apóstolos estavam bêbados. Uns caçoavam e diziam: “Eles estão embriagados com vinho doce!” (At 2,13)
Já o falar em línguas é um fenômeno milagroso também chamado de xenoglosia. A pessoa orante, também movido pelo Espírito Santo,  anuncia as maravilhas de Deus em uma língua extrangeira que não conhece, mas que o Espírito Santo concede que fale. Também, naquela mesma manhã de Pentecostes, quando os extrangeiros ouviram o barulho vindo do cenáculo, “reuniram-se e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua,os discípulos falarem”. (At 2,6) E diziam espantados: “Esses homens que estão falando, não são todos galileus? Como é que cada um de nós os ouve em sua própria língua maternal? Cada um de nós em sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!” (At 2,8.11)
Era porque o Espírito Santo fazia uma tradução simultânea daquilo que os Apóstolos falavam e cada um ouvia e entendia na sua própria língua materna. Eis o dom de falar em línguas, que é diferente do dom de orar em línguas.
São Paulo diferenciará essas duas espécies do Dom de Línguas nos capítulos 12, 13 e 14 da Primeira Carta aos Coríntios. Às vezes os termos se confundem, mas pelo contexto da linguagem e pela experiência, poderemos distinguir quando ele se refere ao falar em línguas (xenoglossia) e ao orar em línguas (glossolalia), como também somos capazes de distinguir quando a palavra manga está se referindo ao vidro que protege a vela do vento, ou parte de uma camisa ou à fruta.
O falar em línguas é um carisma que o Espírito Santo concede a quem lhe apraz. (1Cor 12,10) Portanto, indiscutivelmente, nem todos os recebem. Tem por finalidade a proclamação das maravilhas de Deus numa língua extrangeira. E o incrédulo, vendo este sinal, também se converta e glorifique a Deus, como aconteceu na manhã de Pentecostes. (1Cor 14,22) 
Já a oração em línguas é um dom que edifica orante e por isso mesmo é acessível a todos. (1Cor 14,4)
Por isso, TODOS oraram em línguas na manhã de Pentecostes e TODOS sempre oravam em línguas em cada nova efusão do Espírito Santo relatada nos Atos dos Apóstolos:

- 2,1ss: Pentecostes dos judeus

- 4,31: Todos ficaram cheios do Espírito na oração com Pedro e João.

- 10,44-48: Pentecostes dos pagãos

- 19,1ss: Paulo impõe as mãos, todos recebem o Espírito Santo e começam a orar em línguas e a profetizar.

Esse termo TODOS denota que a oração em línguas é comum e acessível a todos que se abrirem a este dom.

Um socorro para a nossa fraqueza

"Outrossim, o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis." (Rm 8,26).

A oração em línguas não é fundamental, mas também não é elementar. Ela é muito importante porque é um dom que o Espírito Santo coloca à disposição de TODOS, para a edificação pessoal de cada discípulo de Jesus.
Os Capítulos 7 e 8 da Carta de São Paulo aos Romanos são marcados de ponta a ponta pela salvação em Jesus e pelo Espírito Santo.
Paulo diz que já fomos salvos em Jesus pela fé e o batismo sacramental, mas ainda temos carne, ainda somos fracos, ao ponto de muitas vezes fazemos o mal que não queremos e não fazemos o bem que gostaríamos de fazer. (Rm 7,19) Por isso, o Espírito Santo vem habitar o nosso ser, (Rm 8,11), nos faz chamar Deus de Pai (Rm 8,15), testemunha ao nosso espírito que somos realmente filhos e herdeiros de Deus, (Rm 8,16) e, além do mais, vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos orar como convém, e intercede por nós com gemidos inefáveis. (Rm 8,26) “E aquele que sonda os corações sabe quais são os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo com a vontade de Deus”. (Rm 8,27)
E Paulo conclui: “Somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou! Nada poderá nos separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor!” (Rm 8,37.39) Quem é o Amor de Deus manifestado em Jesus? É o Espírito Santo!
É neste horizonte maior da nossa plena realização humana e cristã que se deve compreender e vivenciar a oração em línguas. “O Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos orar como convém, e intercede por nós com GEMIDOS INEFÁVEIS”. (Rm 8,26)
Dadas essas considerações bíblicas, concluimos sobre a oração em línguas:

- Nos faz chamar Deus de Pai, Abba. Se oramos como filhos, vivemos como filhos e tomamos posse da bênção que nos é reservada. (Rm 8,15)

- O dom de línguas tem em vista a nossa plena realização na Graça de Deus, concorre para a nossa vitória. (Rm 8) Edifca o orante. (1Cor 14,4) Por isso é acesível a todos que o queiram.

- É um Socorro do Espírito Santo. Ele se une à nossa oração, toma conta do processo e começa a orar em nós, e por nós, com gemidos inefáveis. (Rm 8,26) Por isso não pode ser desprezado e muito menos ridicularizado.

- Ele nos faz dialogar com Deus, falar a Deus, numa linguagem sobrenatural.(1Cor 14,2) Por isso ele ajuda a entrar com mais facilidade na dimensão sobrenatural.

- A oração em línguas ajuda a ser simples e humilde na presença de Deus, pois é um socorro para a nossa fraqueza. Oramos em línguas porque somos fracos e pequenos, não porque somos fortes e grandes.

- Cura interiormente porque brota das entranhas do nosso ser.

- Abre as portas para outros dons, carismas e frutos porque nos rendemos completamente à vontade e moções do Espírito Santo.

- Uma oração no Espírito, sem intervenção da inteligência humana. Satanás não entende.

- Por fim, nos faz viver sob o impulso do Espírito Santo. Você começa orar. Espírito Santo entra, toma conta do processo e vai impulsionando a oração e a vida a partir dela.

Posso orar com meu espírito, e posso orar também com a minha inteligência. (1Cor 14,15) Na comunidade cristã ninguém deve ser menosprezado. Cada um deve rezar como quiser. Mas que a oração em línguas tem uma unção própria, isso ela tem. Porque foi Deus mesmo quem a deixou, e Deus não iria perder tempo em dispor um dom para a sua Igreja que não tivesse uma unção e uma importância própria. Trata-se de simplesmente tomar consciência da existência do dom de orar em línguas e dispor deste dom, ou não. E se usá-lo, receberá bênçãos próprias vinculadas a ele.
Não esqueça. Se Deus revelou a oração em línguas é porque ela é importante e necessária. Dada a sua importância para a nossa vida espiritual, ela é comum e acessível a todos os cristãos. Por isso todos podem orar em línguas. É um socorro de Deus, um favor do Espírito Santo.

Rezemos: Espírito Santo, eu não sei orar como convém. Dai-me o teu favor, vem orar em mim…

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


12º Encontro ____/ ____/ ____

Dom de interpretação das línguas

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

Se a oração em línguas edifica a pessoa, a fala em línguas deve receber interpretação, que é dom do Espírito Santo. A expressão falar em línguas sugere, então, uma mensagem que chega para a comunidade ou para uma pessoa no dom de línguas, e para que os ouvintes compreendam a mensagem, esta precisa ser interpretada. Se na assembléia não tiver ninguém que a interprete, então, o transmissor da mensagem deve silenciar-se.
O dom da interpretação de línguas não é um dom de tradução. Trata-se de uma moção, uma unção do Espírito Santo para se tornar compreensível aos membros da comunidade aquela mensagem do Senhor que chega pelo dom de Línguas.
Assim, orar em línguas é um dom permanente, podendo-se dispor dele a qualquer momento para a edificação pessoal; e o falar, emitir uma mensagem do Senhor em línguas pode ser considerado uma carisma transitório (temporário), usado em determinados momentos; contudo, são sempre dons de Deus e carismas diferentes. Estes carismas podem se manifestar em qualquer membro da comunidade, segundo a vontade de Deus com a unção do Espírito Santo para que suas mensagens sejam passadas ao seu povo.
Na fala em Línguas, Deus pode nos dar uma Revelação, Profecia ou Palavra de Ciência, Doutrina, ou discurso em línguas. E nesses casos deverá ter interpretação. Quando se FALA em línguas, se pressupõe dom de línguas e o da interpretação, para que assim, se torne conhecido o pensamento do Senhor. Paulo diz: “Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião” (v.28), por isso se indica que esse dom pode ser considerado permanente.

Como a interpretação se manifesta

A interpretação consiste “numa inspiração especial do Espírito Santo pela qual o agraciado é capacitado a dar sentido a uma mensagem vaga; este dom diz respeito ao conteúdo espiritual de uma mensagem; e quando uma mensagem em línguas recebe uma interpretação”.
Este dom se manifesta na mente da pessoa que recebe o significado da mensagem, e esta é movida a repassar com palavras inteligíveis a todos os presentes a mensagem que vem do Senhor. A mensagem em línguas pode ser curta ou longa, porém a interpretação dever ser concisa e clara, para que todos entendam. O Senhor não envia uma mensagem em partes, portanto, a interpretação deve trazer a mensagem em sua totalidade e não dividida em partes. Mais de uma pessoa pode receber a mesma interpretação de uma mensagem, nesse caso o comportamento deve ser o mesmo do utilizado nas profecias e dizer: Eu confirmo!

Há unção para a interpretação?

Sim, assim como há unção nas profecias e nas mensagens em línguas, vemos também, que há na interpretação. Podemos dizer que esta unção é uma espécie de um impulso para a interpretação, e quanto mais o intérprete se habitua a essa unção, mais fácil ficará de identificar o modo como o Senhor dita as palavras.
A interpretação deve ser correta e não contradizer as Escrituras, o magistério da Igreja ou o sesus fidei do povo de Deus. Caso contrário, a interpretação deve ser interrompida. O intérprete, ao proclamar uma mensagem, deve iniciar da seguinte forma: Eis o que o Senhor diz! Pois é em nome do Senhor que ele proclama a mensagem e não por si próprio.
Todo carisma, como o da interpretação, visa a edificação da Igreja; para isso deve ser pedido com humildade, abrindo-se sempre mais a ação do Senhor. 

(Pe Isac Isaías Valle)


20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13º Encontro ____/ ____/ ____

Dom de Profecia

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

A profecia dá a conhecer a vontade de Deus sobre determinada situação. Através da profecia, Deus nos exorta, corrige e anima e a mensagem sempre deve ser confirmada pela assembleia. É relevante lembrar também que a verdadeira profecia sempre orienta para Cristo e que não contraria e nem acrescenta nada ao que nos revelam as Escrituras e o Magistério da Igreja.

xxx

Em suas cartas enviadas a Comunidade de Corinto, falando sobre os carismas, Paulo, de uma forma particular chama a atenção ao Carisma da Profecia dizendo: ”Aspirai [...] aos dons espirituais; mas, sobretudo, ao de profecia” (ICor 14,1). E explica a importância desse dom: ”Aquele que profetiza, fala aos homens para edificá-los, exortá-los e consolá-los” (v.3). Para o apóstolo, essas três qualidades desse carisma ajudam a perceber o quão importante e necessário é ele dentro da comunidade, pois, ele edifica os ouvintes, sejam eles fiéis ou infiéis.
Para melhor entender esse carisma, vamos abordar alguns tópicos importantes:

Definição da profecia

É o dom pelo qual Deus manifesta seus próprios pensamentos, de forma que tal mensagem possa ser dada por um indivíduo, por um grupo de indivíduos ou por uma comunidade.
A profecia é “uma graça carismática pela qual Deus usa certo homem (pessoa) como instrumento para uma mensagem divina, destinada ao indivíduo ou à coletividade. Mesmo sendo evidenciado na Bíblia, em muitas situações, a profecia não se refere, necessariamente, ao futuro”.
Por meio dele Deus usa alguém para falar o que pensa sobre alguma situação presente, ou qual é sua intenção para o futuro. O uso deste dom numa reunião de oração, serve para atrair a atenção dos presentes a Deus e aprofundar o seno de Sua presença. Assim, “o profeta transmite o pensamento de Deus para que se possa agir segundo esse pensamento. E essa transmissão vem de Deus e não da mente daquele que falar”.
A profecia é um dom do Espírito, destinado a revelar o pensamento do Senhor, é o que o Senhor deseja dizer ao Seu povo, agora.
Apesar de ser um fato raro, a profecia não deve ser a proclamação de passagens bíblicas, mas quando isso ocorre, é porque Deus quer naquele momento relembrar a sua Igreja esta ou aquela mensagem ou mesmo uma verdade de fé, que esteja esquecida pelos presentes na assembléia.
Pela nossa humanidade e por as vezes ter preconceito com aquele que passa a mensagem, não damos atenção a mensagem passada. Isto é um erro. No antigo Testamento Moisés nos dá um belo exemplo de como agir nestas situações ao receber um pedido de Josué para impedir Eldad e Medad de profetizar no acampamento, assim respondeu Moisés: “Prouvera a Deus que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu Espírito” .(Nm 11-29)
Assim, a profecia é como que fruto do derramamento do Espírito Santo na Igreja de Jesus. Os que têm o Espírito de Cristo poderão ser aptos instrumentos do Senhor para transmitirem as mensagens proféticas às assembléias.

A Manifestação da Profecia

Geralmente, esse dom se manifesta na comunidade que ora e louva o Senhor, ouvindo a Sua palavra com o coração dócil e atento. Nos encontros de oração, o louvor inicial é fundamental para abertura do coração, pois o canto é um poderoso meio de atrair pessoas a Deus e preparar seus corações para a comunicação de Deus.
Após o louvor ora-se pela presença plena do Espírito Santo sobre todos. Ouve-se a palavra de Deus escolhida pelo grupo de oração preparou para o encontro e medita-se a palavra. A seguir, convida-se para o canto em línguas que se estenderá por alguns minutos, faz-se um breve silêncio para que se possa ouvir a mensagem divina em seu coração e para que esta seja proclamada.
O canto em línguas serve para deixar a mente limpa e aberta para a comunicação da mensagem divina. Estas mensagens não são frutos da mente, mas inspirações divinas e geralmente são proclamadas na primeira o segunda pessoa (do singular ou plural). Exemplos:
“Eu te amo, povo Meu...”;
“Tu és meu rebanho escolhido...”;
“Vós sois o povo de minha predileção”.




O ciclo carismático

O ciclo carismático se dá com o uso de três elementos: louvor, oração e profecia. Quando aramos ao Senhor e dirigimos a Ele todo o nosso louvor, Deus nos responde com as palavras proféticas, usando as mentes e vontades livres, que se rendem a Ele para que a comunidade seja edificada, exortada e consolada.
Este dom é muito edificante para aquele que o usa, pois se sente mensageiro de uma palavra que provém do coração do Pai celestial, transmitindo sua vontade, amor e misericórdia a Seus filhos. Geralmente a profecia começa com uma simples palavra inspirada na mente do profeta e esta vai se completando ao ponto de ser transmitida. Apesar de não ser um hábito comum, é importante a pratica deste carisma, pois assim ajuda no conhecimento da voz do Senhor ao ponto de não mais confundi-la com pensamentos surgidos na própria mente.
É importante que a comunidade guarde, por escrito, as profecias; isso ajudará a confirmá-las quando se tornarem realidade no grupo.

Pode existir falsa profecia

Quando acontece o anúncio de uma falsa profecia, logo a comunidade percebe que se trata de algo que não tem fundamento, nem o respaldo das Escrituras ou dos documentos da Igreja. Nestas situações o uso do dom do discernimento é fundamental na averiguação da profecia.
A falsa profecia pode ser detectada pelos seus frutos: esta causa um mal-estar na comunidade, e a sensação de que o que se ouve nada tem de verdadeiro. Deus jamais inspirará uma profecia que contradiga o que Ele, anteriormente já inspirou (nas Escrituras e documentos da Igreja).
Existem também as não-profecias e as psudoprofecias. As não-profecias, por vezes, podem ser palavras ungidas, mas não são profecias. As pseudoprofecias acontecem quando, alguém na tentativa de utilizar o dom, cede ao impulso de falar, sem prévio discernimento. Os lideres percebendo o acontecimento das pseudoprofecias por mais de uma vez, devem corrigir a pessoa.

Confirmação da profecia

Uma profecia pode ser inspirada por Deus em mais de uma pessoa, quando a primeira profecia é proclamada, as outras pessoas, tendo-a recebido, de igual forma poderão, por sua vez, acrescentar: “Eu confirmo esta profecia”. Após a profecia ser proclamada, aconselha-se louvar ao Senhor e não aplaudir.
Muitas vezes, esperamos que outros tenham recebido e que alguém confirme por nós antes que nos pronunciemos. Se agirmos sempre assim, não teremos experiência com o carisma da profecia. Tal temor é até lógico, principalmente no começo do uso do carisma na assembléia. Um fator muito importante é a entrega para o uso do carisma, pois Deus nos usa na medida em que nos tornamos disponíveis.

A unção da Profecia

Segundo o Pe DeGrandis, a profecia é precedida pela unção, que se manifestam em sensações físicas, que com o tempo e prática do carisma tendem a desaparecer. A unção que precede a profecia é:
- Chave de percepção para saber que o Senhor vai nos falar; é um senso da presença do Senhor e um impulso, um movimento no intimo do nosso espírito.

- Os sinais físicos podem ser descritos assim:

um formigamento nos dedos; um calor pelo corpo todo e batimento acelerado do coração;

sensação de paz ou senso de amor ao Senhor, com formigamento nas mãos.

É como se o Senhor falasse “Preste atenção, agora! Eu vou falar; ouça isto”! Não se deve lutar contra o que ouviu, nem mesmo analisar; deve-se falar.
- Sabemos, contudo, que nenhuma dessas sensações, por si mesmo, prova a autenticidade de uma profecia. Tais sensações são acompanhadas pela ação do Espírito Santo. Evite-se confusão: não se fique apenas nas sensações, aguardando qualquer modificação física, para se pronunciar uma profecia.

Efeitos da profecia: edificação, consolação e exortação

Geralmente a profecia é dada dentro de um clima de oração, louvo, escuta da palavra e dom em línguas. Quando a comunidade orante se reúne, o exercício desse dom profético é mais facilmente praticado. No momento certo, pode-se pedir a profecia para alguém em particular ou para a necessidade da comunidade como um todo.
A profecia ela pode vir para confirmar o que já está sendo realizado na comunidade, encorajando a todos a continuar, pois é a vontade do Senhor. Ela pode vir para revelar uma missão para a comunidade, e até mesmo para confirmar nos corações o amor de Deus e de seu poder ou um sentimento profundo da presença de Deus na comunidade, ou na vida de da pessoa a qual foi pronunciada a profecia.

A profecia de edificação: esta fala da presença do Senhor junto ao Seu povo; presença que inunda a comunidade dom um senso especial de Deus. A comunidade percebe que o Senhor está com ela; o que lhe dá segurança na caminhada e a certeza de continuar perseverante no amor do Senhor;

Profecia de exortação: o Senhor convida a comunidade a se deixar guiar por Ele; convida ao cumprimento de Seus divinos mandamentos e deveres religiosos; lembra a importância de se manterem unidos uns aos outros e, todos, ao Senhor. Recorda, ainda, que Ele é o Pastor que conduz o Seu povo predileto, que é o seu Deus, Senhor e Redentor;

Profecia de consolação: o Senhor quer derramar Seu amor sobre Seu povo e curar-lhe as feridas; Ele é o Consolador do Seu povo, por excelência, e jamais o abandonará; nEle está a paz verdadeira, a plenitude dos anseios do coração humano. Nele podemos descansar o coração e a alma. Nele podemos confiar.

São Paulo nos diz: Todos podemos profetizar (ICor 14,31). Precisamos de profetas que nos animem na caminhada de fé, que nos exortem nos momentos difíceis, que nos instruam nas sendas do Senhor e de Seus mandamentos.

(Pe. Isac Isaías Valle)

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


14º Encontro ____/ ____/ ____

Palavra de Ciência

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)
20:00h – Reflexão

"A um é concedida por meio do Espírito, a linguagem da ciência" (1Co 12.8).

O dom da palavra de ciência é a capacidade sobrenatural que propicia uma visão além da esfera material. É a penetração na ciência de Deus (Ef 3.3).
Mesmo que muitos confundam a sabedoria e o conhecimento (ciência), há uma diferença entre as duas: sabedoria – é o conhecimento em ação; ciência – é o conhecimento em si. Mas de acordo com a Bíblia a sabedoria e a ciência devem andar juntas (Ef 1.17-19).
Também se difere do dom da profecia, pois este é uma mensagem expressa em palavras na língua vernáculo ou em línguas desconhecidas, já  a linguagem da ciência tem como característica também uma mensagem, porém interior, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento à respeito de pessoas, de circunstâncias ou de verdades bíblicas.
Não se identifica também com o dom do discernimento dos espíritos, visto que este se endereça a sujeitos determinados, ou seja, aos espíritos, ao passo que a palavra de ciência toma qualquer direção.
Este carisma não diz respeito a bagagem cultural que adquirimos através do estudo e onde aplicamos a nossa inteligência e a nossa vontade. Não se trata também do conhecimento de Deus e das realidades divinas, adquirido mediante o estudo da filosofia e da teologia. Este dom não se adquire através de especulações intelectuais. O que, porém, é verdadeiro, é que ele alcança a inteligência, graças à revelação por parte do Espírito Santo.
São Paulo chama-o "linguagem" ou "palavra da ciência". Em grego encontramos o vocábulo "logos", que não significa necessariamente emissão de som ou fenômeno vocal mas, antes, pensamento.
Por linguagem da ciência entendemos, portanto, um conhecimento intelectual, mas não necessariamente expresso por palavras. No nosso caso, este conhecimento alcançou a nossa mente, não através das vias normais do raciocínio ou da percepção, mas mediante uma revelação. Podemos, pois definir o dom da linguagem da ciência como uma revelação sobrenatural relativa a situações, fatos, eventos passados, presentes, ou futuros, não conhecidos por meios humanos.
Podemos considerar este dom como um fragmento da onisciência de Deus, revelado à nossa inteligência e concernente a um fato determinado.
Poderíamos, ainda, chamá-lo de diagnóstico que Deus faz de um fato, de um problema, de um estado de espírito, de uma situação e cujo resultado é comunicado à nossa mente. Esse dom torna-nos capazes de compreender o profundo significado sa Sagrada Escritura, através de uma iluminação sobrenatural sobre os pensamentos de Deus, contidos nas palavras inspiradas. Esse dom faz com que a nossa inteligência penetre nas verdades divinas sem que empreguemos o esforço do raciocínio.
Podemos identificar esse dom, quando ao profeta Natan foi revelado o pecado de Davi com Bersabéia e ao profeta Eliseu foi mostrado, através de uma visão, o lugar onde se encontravam os inimigos, podendo assim salvar o povo de Deus. Ananias também teve uma visão que lhe adiantou a conversão de Saulo.
Também Jesus exerceu esse dom. Revelou os pecados do paralítico e a vida passada da mulher samaritana. Viu Natanael debaixo da figueira, a traição de Judas, a negação de Pedro e a fuga dos apóstolos na hora da paixão.
(Anônimo)
20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


15º Encontro ____/ ____/ ____

Palavra de Sabedoria

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

"A um é concedido por meio do Espírito, a linguagem da sabedoria" (1Cor 12,8)

A palavra de sabedoria é a manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6), nem tão pouco de nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É  senão a aplicação prática e o reto uso do dom de ciência. O dom da ciência apresenta-nos um panorama da situação e com o dom da sabedoria o Senhor nos revela qual deve ser o nosso comportamento em cada situação.
O dom da ciência é mera informação sobrenatural; o dom da sabedoria incentiva o desenvolvimento prático que se deve seguir. Com o dom da ciência o Espírito Santo nos faz ver, com o dom da sabedoria ele nos leva a agir.
É dom de Deus, não se trata portanto da sabedoria humana, fruto da inteligência e da experiência. É manifestação do Espírito; por isso não é habilidade humana nem sagacidade, esperteza ou diplomacia.
Notemos que existe também uma diferença entre o dom da linguagem da sabedoria e o dom comum da sabedoria. Este último é o dom que nos faz encarar e apreciar a deus da maneira mais objetiva possível, ou em outras palavras: faz despertarem nós o gosto pelas coisas de Deus. A linguagem da sabedoria por sua vez, é um dom de Espírito que nos mostra o modo de agir para mantermos em dia o plano de Deus, conhecido mediante o dom da ciência.
É o dom que nos faz dar respostas acertadas em caso de sermos levados aos tribunais. Em tais situações não devemos preocupar-nos com o que haveremos de dizer porque o Espírito falará por nós (Mt 10,19). É este o dom que devemos usar quando temos decisões difíceis para tomar e problemas árduos para resolver. O rei Salomão foi agraciado com esse dom quando teve de julgar qual das mulheres era a mãe da criança. É o dom negado aos soberbos e reservado aos humildes: "louvo-te e agradeço-te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples" (Lc 10,21). "Arruinarei a sabedoria dos sábios, e frustrareis a inteligência dos inteligentes (1Cor 1,19). Os soberbos chefes do Sinédrio "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que Estevão falava"(At 6,8)
Os que receberam este dom não significa que são mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc 21.15). Esse dom vai além da sabedoria e preparo humano. Mas é preciso salientar que a sabedoria se divide em três tipos:

a) Sabedoria humana – Lc 14.28-33; 1Co 2.6

b) Sabedoria satânica – Tg 3.14-16

c) Sabedoria Divina – Tg 3.17; 1Co 2.7

(Gustavo Maciel)

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


16º Encontro ____/ ____/ ____

Dom do
Discernimento dos Espíritos

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

O Discernimento é uma habilidade ou capacidade dada por Deus de se reconhecer a identidade (e muitas vezes, a personalidade e a condição) dos “espíritos” que estão por detrás de diferentes manifestações ou atividades. Este dom, essencial à Igreja, é geralmente concedido aos pastores do rebanho de Deus e aos que estão em posição de guardar e de guiar os Santos.
Como podemos ver na definição acima, esse dom de Deus nos ajuda, portanto, a perceber a origem de uma intuição, de um pensamento, a causa de um comportamento – especialmente quando este se nos apresenta de forma estranha. O discernimento, assim, é um dom “protetor da comunidade e protetor de todos os outros dons”.
Como dom do Espírito, não procede das capacidades simplesmente humanas, nem das deduções científicas que possamos ter adquirido. “O discernimento é intuição pela qual sabemos o que é, verdadeiramente, do Espírito Santo”.
O discernimento, ainda pode ser visto como uma espécie de visão ou sensibilidade; é uma revelação espiritual da operação de diferentes tipos de espíritos numa pessoa ou numa situação; é o meio pelo qual Deus faz os cristãos tomarem consciência do que está acontecendo.
Após todas estas definições, podemos nos perguntar: Qual o benefício esse dom nos traz, ao ser usado de forma adequada? Como usar esse dom? Como foi usado por pessoas, quando viveram em situações complexas em suas vidas? Como proceder a partir da orientação certa, segura que o discernimento lhes deu?

O uso do dom do Discernimento

O Carisma em estudo, nos permite agir de forma correta em um fato ou situação que temos em mãos, no momento. Nos permite identificar a causa dessa situação especial, podendo, assim, nos levar à raiz, ao princípio que a move, que a origina, encaminhando a situação acertada e feliz.
O uso do dom nos ajuda, portanto, a conhecer o espírito, isto é, o princípio animador (anima = o que anima, move, movimenta etc). Com ele (dom), podemos chegar, com facilidade, á origem de uma inspiração e confirmar de onde esta pode vir:

- se provém de Deus (ou de Deus por meio de Seus anjos, os Seus mensageiros);

- se origina da mente humana (a qual pode estar sã, doentia, desequilibrada ou alterada);

- se provém dos espíritos maus (do demônio ou de influências espirituais maléficas).

Para que o uso do dom de discernimento, seja utilizado com cada vez mais eficiência e eficácia e como é um dom do Espírito, deve ser usado à luz da oração (especialmente a oração em línguas, que facilita a nossa mente a perceber a orientação de Deus), com sabedoria (dom, como dissemos, que acompanha o uso de todos os outros dons espirituais), com jejum e em comunhão constante com o Senhor.
O discernimento ajuda-nos, ainda, a distinguir o certo do errado, o verdadeiro do falso, e orienta nossas vidas na fé e doutrina de Jesus Cristo.
Jesus e o Discernimento

Jesus se deixou guiar pelo discernimento em diversas situações de Sua vida pública e em Seu ministério e ao passo que tais situações aconteciam, ensinava aos Seus discípulos a também se deixarem guiar pelo discernimento. Veja alguns exemplos em que Jesus utiliza do discernimento:

- Quando Seus oponentes (os escribas) atribuíam à Sua ação a presença de um espírito imundo, afirmando q Ele agia por belzebu, expelindo os demônios, Jesus não ia deixar essa afirmação passar assim no barato, e não deixou mesmo!!! E concluiu com um belo discernimento doutrinal, que eles mesmos não tinham percebido. Ele diz: “Como pode Satanás expulsar a Satanás? Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar” e acrescentou “Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o reino de Deus”.

- Na discussão sobre o cego de nascença, relatada em Jo 9,1ss, Jesus não culpa ninguém pela cegueira, mas discerne como ocasião da manifestação da glória de Deus e o cura.

- Nas tentações do deserto, Jesus soube discernir como poderia vencer o maligno, lançando mão do discernimento doutrinal da Palavra de Deus.
É vendo esses exemplos na vida de Jesus – e temos muitos outros -, que os apóstolos e nós vamos aprendendo a usar o dom do discernimento, que nos auxilia nas decisões práticas, nas atitudes concretas que podemos seguir.
Tendo os Apóstolos, vivido ao lado de Jesus por tantos momentos em que Ele usou de discernimento e após o Pentecostes, também eles passaram a utilizar frequentemente o dom. Esta é uma atitude que devemos ter em todos os momentos de nossas vidas, devemos pedir incessantemente pelo dom do discernimento, precisamos praticar o dom do discernimento e assim veremos que muitas situações de nossas vidas serão simples e práticas de se resolver.

A natureza do discernimento

Aponta-se diversas naturezas e tipos de Discernimento que são identificados da seguinte forma:

- O discernimento comum ou bom-senso: este tipo é uma fonte de verdade, por ele podemos chegar a importantes conclusões, com base no que a nossa natureza nos faz intuir. O senso comum é uma fonte de informação de como devem os nos comportar, pensar ou agir de forma adequada. Exemplo: Quando vou a Igreja, sei o modo de me vestir. Não necessito da luz espiritual e interior para saber como me devo vestir e portar num ambiente religioso.

- O discernimento científico: é aquele que provém das conclusões científicas e plenamente certas. Quando estamos doentes, o médico nos auxilia, pelo conhecimento científico que já adquiriu, quer pela ciência que estudou e testou, quer por sua experiência no campo de sua atividade.

- O discernimento doutrinal: trata-se do discernimento que a Palavra de Deus, o magistério da Igreja (em seus documentos), já me oferecem. Por esse conhecimento e verdade, posso caminhar firme na fé, desviando-me do que não é correto segundo Deus e a Igreja.

Por esse discernimento, somos levados a distinguir a voz de Deus de outras vozes que nos queiram confundir.
O discernimento, como carisma do Espírito Santo: esse carisma ajuda-nos a avaliar as coisas de Deus e deixar de lado as que não provém dEle. Auxiliados por esse dom, podemos emitir juízo sobre a natureza de nossos pensamentos, bem como as atitudes práticas, vendo se estas estão em conformidade com a vontade de Deus. Assim, posso discernir se algo é contrário a vontade de Deus e então evitar.
Até o zelo pelas coisas de Deus deve ser acompanhado pelo dom do discernimento, assim como afirma São Paulo ao falar dos Judeus e suplicar por sua salvação: “Eles têm um zelo por Deus, mas um zelo sem discernimento” . Se nosso zelo espiritual ou doutrinal com as coisas de Deus, não forem acompanhados de discernimento, muitas coisas poderá ser afirmada de forma inadequada ou falsificada.

(Pe Isac Isaías Valle)

Sabedoria e discernimento

Sem a Verdade de Deus não existe sabedoria. Sem sabedoria não existe discernimento. E sem discernimento, não existe felicidade. (Sl 4,7; Cl 1,9b-11) Por isso, “feliz o homem que encontrou a sabedoria e alcançou o entendimento, porque a sabedoria vale mais do que a prata, e dá mais lucro que o ouro. Ela é mais valiosa do que as pérolas e não existe objeto precioso que se iguale a ela. Na mão direita ela tem vida longa, e na sua esquerda, riqueza e honra. Seus caminhos são deliciosos e suas trilhas conduzem ao bem-estar. Ela é árvore de vida para os que a adquirem e são felizes aqueles que a conservam.” (Pv 3,13-18)
O discernimento que nasce da Sabedoria Divina é a bússola da Caminhada Discipular. Em meio às mais diferentes circunstâncias da vida, precisamos discernir entre o bem e o mal, identificar os espíritos (do homem, de Deus e de Satanás) que estão por detrás das manifestações, diferenciar o certo do errado, viver com equilíbrio, avaliar provações e tentações e, sobretudo, a escutar a voz de Deus e corresponder à sua vontade nos momentos das grandes decisões. Dada a sua importância para a nossa maturidade humana e espiritual, precisamos ser humildes, fazer por onde conhecer a Verdade e sempre suplicar a Deus sabedoria e discernimento. “Se alguém de vocês tem falta de sabedoria, que peça a Deus, e ele a dará, porque é generoso e dá sem impor condições. Todavia, é preciso pedir com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é como a onda do mar, que o vento leva de um lado para outro.” (Tg 1,5-6)

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


17º Encontro ____/ ____/ ____

Carisma da Fé

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

Para compreender bem o dom da fé podemos fazer três divisões: fé teologal, fé virtude e fé carismática.  A fé teologal é aquela em que a pessoa acredita que Deus existe e nas verdades da Igreja.  Já fé virtude faz o homem confiar plenamente na realização das promessas de Deus e a viver os ensinamentos de Deus por amor e não como obrigação. Por fim, a fé carismática é aquela fé expectante, que opera maravilhas pelo poder do nome de Jesus, que até mesmo é  capaz de fazer obras maiores do que o próprio Senhor fez (Jo 14,12).
Exercitar a fé carismática é acreditar antecipadamente na graça de Deus agindo. É aquela certeza que Deus pode intervir, ainda que eu não veja imediatamente o fruto da oração. Ao me preparar para falar sobre esse tema no ENF 2012, entendi um pouco mais sobre a fé através da figura de um telefone celular. Quando esse aparelho não está exercendo sua função que é de telefonar, mandar mensagem de texto ou realizar outras operações, ele está em stand by e não serve para nada. Dessa mesma forma podemos olhar para os Grupos de Oração. Muitos deles estão estagnados e não estão exercendo sua função. Precisamos “tirar a nossa fé do stand by ”para que nossos Grupos sejam aquilo que Deus os criou para ser.

xxx

"Esta é uma arma que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5,4)

O terceiro carismas das obras é a fé. Dom que o Espírito Santo colocou à nossa disposição para que possamos usufruir da própria onipotência de Deus. A fé é a nossa "energia atômica", capaz de aniquilar todas as forças infernais, é ela que nos desperta para acreditarmos convictamente em algo que não se vê, geralmente, de maneira natural.
Hoje, infelizmente o naturalismo e o ceticismo estão ganhando muito terreno. Hoje, submersos no materialismo e orgulhosos pela própria auto-suficiência os homens creêm que já não mais precisam crer. Creêm somente em si mesmos, nas próprias capacidades, nos seus talentos, no dinheiro, nos seus próprios planos.
Não confiam nos chefes políticos e consequentemente nos chefes religiosos, e ainda nos amigos e parentes, e lógicamente menos ainda nas coisas sobrenaturais.
Verdade é que na alma do povo ainda há um resíduo de fé, mas trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva e superficial. Não conhece o verdadeiro sentido dos dogmas e da doutrina católica.
A fé um dom de Deus; um raio de luz que parte de Deus para a alma humana, que para vingar deve encontrar um terreno adequado, deve ser aceita de coração e espírito aberto, pois o Espírito Santo não invade corações trancados. "A fé vem de pregação e a pregação é feita por mandato de Cristo" (Rm 10,17).
A crise de fé se verifica no povo cristão e até mesmo entre os seus líderes e pastores. Todas as crises morais, têm sua origem na crise da fé. O movimento de renovação carismática pretende ser, principalmente, um movimento de renovação da fé, encarando-a como virtude e como carisma.

A fé como virtude

Fé como virtude significa aderir às verdades reveladas por Deus, não pela credibilidade intrínseca dessas verdades, mas pela confiança que depositamos naquele qu no-las fez conhecer.
Nos grupos carismáticos vive-se da fé. Após o "batismo no Espírito", os artigos do Credo tornam-se misteriosa e surpreendentemente claros, evidentes e sublimes. Os próprios mistérios já não são comparáveis a muros resistentes contra os quais seria inútil bater a cabeça, mas são como oceanos de luz nos quais se anseia imergir com toda alegria.
Cristo torna-se, pela fé, o centro de sua vida, a alegria transbordante de cada respiro e o objeto predileto dos seus incessantes louvores.
Em tempos  que se caracterizam pela revolta e pelo individualismo insubordinado, os carismáticos reafirmaram sua fé na igreja e a submissão incondicional aos seus legítimos representantes. Os carismáticos quase que instintivamente, encaram todos os acontecimentos, grandes e pequenos, alegres e tristes, à luz de Deus, procurando julgá-los sempre sobre o prisma da fé. seja qual for a circunstância, alegre ou dolorosa, as pessoas carismáticas só têm um comentário a fazer e uma só exclamação a proferir: "Deus seja louvado".
A virtude da fé encerra ainda um outro aspecto que deve ser relevado. A fé não é só adesão às promessas de Cristo. Em outros palavras, fé significa entrega total a Deus e à sua providência. Deus, ao criar-nos preparou um plano relativo a cada um de nós. Como seres conscientes precisamos descobrir o plano, aceitá-lo e colaborar com todas as nossas forças para que ele seja levado a bom termo.
"O justo vive da fé", diz o Apóstolo (Rm 1,17). O que vale dizer que a fé é o termômetro da nossa santidade.
Aquele que tem fé é uma pessoa que vive confiante na providência divina, não se deixa abater pelas dificuldades em meio as necessidades, pois sabe que o Pai que está no céus tudo providenciará e este como o Apóstolo poderá dizer: "sei em quem depositei minha confiança" (2Tm 1,12). E mesmo que tudo se manifeste contrário ao nosso ato de fé, continuamos a crer, sem indagar-nos como, por quais caminhos e meios o Senhor virá ao nosso encontro.

A fé como carisma

A virtude da fé, comum a todos os cristãos, difere do dom da fé, mencionado por Paulo: "a outro é dado o dom da fé" (1Cor 12,9). Este é realmente um dom sobrenatural do Espírito Santo, conferido em circunstancias especiais para dar cumprimento às obras de Deus. É Deus mesmo que, em determinada circunstâncias, faz com que a pessoa aja da maneira que ele quer. Há determinadas situações em que certas pessoas são revestidas de um poder sobrenatural, tornando-as capazes de ver claramente que Deus revelará o seu poder e sua bondade através de um sinal extraordinário. Em outras palavras o homem de fé percebe em si mesmo e com absoluta certeza, que o Senhor deseja realizar um milagre por meio dele. Ora essa revelação interna leva-o a agir com firmeza e a reagir contra as circunstâncias contrárias, como se ele estivesse vendo agora o que ainda irá acontecer depois.
O homem de fé não crê simplesmente que Deus pode fazer tal prodígio, mas que o fará de fato ou, antes, que ele já o fez. Essa foi, aliás, a atitude de profeta Elias ao fazer descer o fogo sobre o Monte Carmelo. Essa foi também a atitude de Pedro que, sem titubeios, disse ao coxo que se encontrava à porta do templo: "Em nome de Jesus nazareno, levanta-te e anda" (At 3,6). Noutra ocasião, o próprio Pedro ressuscitou o corpo de Tabita dizendo simplesmente: "levanta-te" (At 9,36). Paulo também agiu da mesma maneira quando, colocando-se sobre o corpo de Êutico, o abraçou e gritou para a multidão: "Não vos perturbeis, que ele está vivo".
Concluindo, podemos dizer que o dom da fé é um carisma relacionado com os de mais. O dom da fé serve de preparação para usar ou outros, principalmente o dom das curas e o dom dos milagres. Como os demais dons do Espírito, trata-se de um carisma concedido gratuitamente, embora nada nos impeça de pedi-lo, principalmente se a glória de Deus e o bem do corpo místico o exigirem.

(Pe. Serafino Falvo)


20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!



Portal DJC
www.djcbrasil.com.br

Endereço oficial do DJC na internet

Aqui você também reza com o Programa Família em Oração

Todo dia, em vários horários!











Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


18º Encontro ____/ ____/ ____

Dom de curas

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

O dom da cura foi-nos conferido pelo próprio Jesus quando nos envia com o mandato missionário (Mc.16,15-18). A cura se faz necessária desde que o homem rompeu com Deus, pelo pecado das origens, o plano que Ele tinha para nós. Precisamos de cura física, espiritual e emocional, cura das doenças, cura dos traumas e libertação do mal. Todos nós temos traumas e todos nós precisamos ser curados.
Há muita necessidade de cura em nossos dias. Estamos amarrados e não conseguimos caminhar direito por conta desses traumas. Por isso, o primeiro passo é promover a cura dos servos, cuidando das ovelhas do Senhor.
Diferente do que alguns pensam, exercer o dom da cura é para todos nós, pois a graça é garantida pelo poder do nome de Jesus e não depende de habilidades pessoais. Entretanto, é de extrema importância que usemos o dom com responsabilidade, equilíbrio e organização. Isso significa adquirir conhecimento, estudar sobre o tema para depois estar preparado adequadamente.

(Anônimo)

Observação: Já aprofundamos o Dom de curas no Temário da Espiritualidade.

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


19º Encontro ____/ ____/ ____

Dom de Milagres

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante):

20:00h – Reflexão

Os milagres são a intervenção extraordinária de Deus na vida humana. Eles atestam que Deus está realmente presente no meio do seu povo e são consequência do exercício da fé carismática. Diferentemente da cura, que pode acontecer também com o auxílio da medicina,os milagres ocorrem quando não há mais possibilidades de um quadro ser revertido pela ciência.

xxx

 “Em verdade vos digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda, podereis dizer a este monte: – muda-te daqui para ali, – e ele mudar-se-á. E nada vos será impossível” (Mt 17,20”

O dom dos milagres está intimamente relacionado com o dom das curas. Este se restringe aos problemas da saúda do homem, ao passo que o primeiro se estende também a eventos fora do homem e às leis da natureza. O dom dos milagres é também um dom do Espírito Santo. São Paulo também o inclui por ele mencionados, embora não o considere como o mais importante.
Hoje, será difícil encontrar alguém que creia na atualidade dos milagres, quase todos temos até medo dos milagres. Compreende-se que os não-crentes tenham medo dos milagres, pois esses são uma prova irrefutável da existência do sobrenatural. Eles são como uma luz que cega, um acontecimento revolucionário, uma força irresistível que obriga o homem a colocar-se de joelhos.
Não se compreende, todavia, que também os crentes tenham medo dos milagres. Teoricamente os crentes admitem os milagres, mas na prática, eles os julgam algo grande de mais para serem encarados pela mente humana, hoje tão evoluída. Em geral, não há dificuldade em aceitar os milagres do Evangelho ou da vida dos santos, mas quando se diz que aconteceu algum milagre nos nossos dias, até mesmo bons católicos sentem-se embaraçadas.


Testemunho

Alguns anos atrás, em Nassau nas Bahamas, ouvi uma conferência de Mel Tari, jovem indonésio, sobre a atualidade dos milagres. Anteriormente eu já havia lido o seu livro: Like a mighty Wind e, por isso, foi grande o meu interesse e também a minha curiosidade em ouvir a conferência. Mel Tari narrou com simplicidade evangélica os milagres acontecidos na ilha  de Timor, no tempo em que ele e mais alguns companheiros pregavam o Evangelho de aldeia em aldeia.
Contou o conferencista, com todos os detalhes, como eles conseguiram atravessar a pé enxuto rios caudalosos, como multiplicaram o pão, como converteram a água em vinho e como ressuscitaram uma pessoa, morta há dois dias. Quando perguntei qual havia sido o segredo de tais prodígios, Tari me disse: as promessas de Jesus. Vocês ocidentais acreditam que a Bíblia é a história que narra as grandezas de Deus. Nós que a recebemos há seis anos, acreditamos que ela não é a história, mas que ela manifesta ainda hoje as grandezas de Deus.
Os milagres são tão necessários hoje como outrora. Se ao nível da vida natural o milagre pode parecer um acontecimento excepcional, no plano da salvação, de ordem sobrenatural, ele se manifesta como elemento normal e essencial. Na verdade, toda a história da salvação está cheia de milagres: a libertação do povo hebreu do Egito, a viagem pelo deserto, a conquista da Palestina, são grandes eventos acompanhados de milagres.
A vida de Cristo é repleta de milagres. Com o milagre em Caná da Galiléia, “Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
As promessas de Jesus são simplesmente infalíveis. “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim fará também ele as obras que eu faço, antes, fará até maiores, porque eu vou para o Pai” (Jo 14,12). “Nada vos será impossível” (Mt 17,20). “Tudo é possível a quem crê” (Mc 9,23). “Tende fé em Deus. Em verdade vos digo: se alguém disser a esse monte: – sai e lança-te ao mar – e não duvidar no seu coração, mas crer que o que diz se cumprirá, ser-lhe-á concedido” (Mc 11,22-23). Jesus nos garantiu que tais promessas são irreversíveis: “passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mt 24,35).
Os cristãos aceitam facilmente os “grandes milagres”, como os chama santo Agostinho: a criação do mundo, o milagre da vida, mas relutam em admitir os “milagres menores”, isto é, os acontecimentos que subvertem os leis da natureza, graças à intervenção divina que se vale de leis superiores por Deus mesmo, para o governo do mundo.
As promessas de Jesus são muito mais do que simples palavras. Todo cristão pode ter o dom dos milagres, como também pode ser objeto de milagres. Todo cristão é capaz de mover montanhas, não necessariamente de terra e pedras, mas montanhas de obstáculos. Todo cristão é capaz de transformar situações que para a lógica humana podem até parecer impossíveis.
Todo batizado, participa do poder de Cristo e, logicamente, poderá também fazer as mesmas obras que Jesus fez. Todos os crentes podem ter o dom dos milagres e não apenas alguns privilegiados. O dom dos milagres é cada para cada indivíduo , mas especialmente para a comunidade. O Espírito Santo prefere dá-lo mais à comunidade do que a uma pessoa taumaturga.

(Pe. Serafino Falvo)


20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

20:45h – Oração final

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!





Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
20º Encontro ____/ ____/ ____

Mandato
Missionário

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser todos juntos)

19:30h – Palavra de Deus (proclamação e partilha orante): Mt 28,16-20

Sempre rezamos: Jesus, eu confio em vós! Mas não esqueçamos que Ele também confia em nós! Confia tanto que nos envia em missão para ajudá-lo na grande obra de salvação da humanidade: “Da mesma forma que o Pai me enviou, eu também vos envio!” (Jo 20,21)

A alegria do Evangelho

Esta é uma grande alegria que sempre deve borbulhar no nosso coração, a alegria de sermos embaixadores de Cristo aqui na terra, ministros da salvação e canais da sua bênção. “O amor de Cristo é que nos impulsiona. Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu. Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação. Sendo assim exercemos a função de embaixadores em nome de Cristo, e é por meio de nós que o próprio Deus exorta vocês. Visto que somos colaboradores de Deus, nós exortamos vocês para que não recebam a graça de Deus em vão. É agora o momento favorável. É agora o tempo da salvação!” (1Cor 5,14ss)

Deus também quer quantidade

Muitas vezes somos tentados ao individualismo, à preguiça e à acomodação com falsas justificativas do tipo: “Eu já vou pra minha Missa, já rezo o meu terço, que cada um faça a sua parte.” “Não precisa evangelizar não, o mais importante é a qualidade e não a quantidade.” Repito, são falsas justificativas que o Inimigo coloca em nossa mente para emperrar o trabalho de evangelização.
Realmente, Deus quer que cada um faça a sua parte e também quer qualidade, porém...
Porém, não podemos esquecer que na parte que cada cristão deve fazer tem que estar incluído o dever de testemunhar o Evangelho e ajudar na salvação de outras pessoas. Porque, como dizia Santo Agostinho, “o Deus que nos criou sozinho decidiu não nos salvar sozinho!” Uma vez que estragamos a obra de Deus através do nosso pecado, e todos são pecadores, e quem disser que não tem pecado é mentiroso, é justo que façamos a nossa parte e ajudemos a restaurar a obra de Deus. E esta restauração se se faz através da evangelização. Cristão que só vai à Missa e tem as suas devoções individuais, mas não faz nada para salvar o mundo, não está sendo fiel à parte que lhe cabe realizar enquanto cristão no meio da sociedade.
Também não podemos esquecer que o Deus que quer qualidade, que todos sejam realmente discípulos de Jesus, também quer quantidade, porque quanto mais discípulos de Jesus, melhor para toda humanidade. Disse Jesus: “Meu Pai é glorificado quando vocês SÃO MEUS DISCÍPULOS, e PRODUZEM MUITOS FRUTOS – formam novos discípulos!” (Jo 15,8). E São Paulo Apóstolo: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente!” (2Cor 9,6)

Mandato Missionário

“Da mesma forma que o Pai me enviou, eu também vos envio!” (Jo 20,21)
Antes de tudo, a evangelização deve ser uma alegria borbulhante dentro do coração do discípulo de Jesus. O Papa Francisco lembrava-nos que a “alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus.”
Porém, dada a importância e a necessidade da evangelização para a salvação da humanidade, porque aprouve a Deus salvar o mundo com a nossa participação, após terminar a sua missão aqui na terra e antes de ascender aos céus, Jesus deixou para os seus discípulos o mandamento da evangelização ou Mandato Missionário: “Toda autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês!” (Mt 28,18-19)
Desta forma, a evangelização, além de ser uma alegria borbulhante no coração do verdadeiro discípulo de Jesus, ela é também um dever, ou seja, um imperativo, um  mandamento instituído pelo Senhor Jesus, a quem devemos obedecer com amor, zelo e prontidão.
Muitos cristãos esquecem este Mandato Missionário. Mas ele é muito importante e necessário, porque tem a ver com a nossa própria condição de discípulos de Jesus e com a salvação da humanidade. É o último mandamento de Jesus e por isso sempre deve ser levado em consideração!

O Mandato Missionário de Jesus aos discípulos:

- Retoma o Mandamento Maior, que é o amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. De modo que, quem observa o mandamento do amor torna-se um missionário, porque a missão evangelizadora é a mais bela forma de amar a Deus e o irmão. Cristão que não é missionário é cristão que não ama. E isto é muito grave.

- Tem em vista a glória de Deus, segundo as próprias palavras de Jesus: “Meu Pai é glorificado quando vocês são meus discípulos e produzem muitos frutos”. (Jo 15,8) Vemos que o Pai Celeste condiciona a sua glorificação à nossa missão de SER e FORMAR novos discípulos de Jesus!

- Promove a salvação da humanidade. Jesus nos envia em missão para que todos os povos sejam seus discípulos mediante a fé e o batismo, e vivam uma vida nova na sua Graça. Quando somos missionários estamos promovendo a vida em abundância para todos, conforme Jesus dizia: “Eu vim para que todos tenham vida, e atenham, em abundância!” (Jo 10,10) 

- É um imperativo, é uma ordem do  Senhor Jesus que deve ser obedecida, tamanha a necessidade da humanidade ser evangelizada para poder ser salva e viver plenamente, porque só em Deus está a fonte da vida: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos!” A missão faz parte da vida cristã de modo que é impossível ser discípulo de Jesus sem ser missionário. “Ninguém entra no céu sozinho!”

Alegres e obedientes na missão

Exemplo de Paulo e dos primeiros cristãos:

- “Os Apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem merecido sofrer insultos por causa do nome de Jesus. E a cada dia, no Templo e pelas casas, não paravam de ensinar e a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo... E a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e um grande número de sacerdotes judeus obedecia à fé cristã.” (At 5,41-46.6,7)

- “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! Se eu o anunciasse de própria iniciativa, teria direito a um salário; no entanto, que já o faço por obrigação, desempenho um cargo que me foi confiado. Embora eu seja livre em relação a todos, tornei-me o servo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Tudo isso eu o faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dele.” (1Cor 9,16ss)

- “Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé.” (Fil 1,19ss)

Vendo o exemplo de São Paulo Apóstolo e dos primeiros cristãos, com alegria, sejamos também obedientes ao Mandato Missionário de Jesus. Porque antes de ser uma ordem, a evangelização já é uma alegria que borbulha sobrenaturalmente dentro do nosso coração. Realmente, não existe alegria maior do que a alegria de servir!
E não tenhamos medo! Ele garante que sempre nos acompanhará todos os dias! “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!” (Mt 28,20) Seja o fim do mundo geograficamente falando: para onde Ele nos enviar, Ele mesmo nos acompanhará. Seja o fim do mundo no sentido escatológico: no último dia, por ocasião da sua segunda vinda, Ele nos reconhecerá e nos proporcionará a vida eterna no Reino dos Céus.

Todos ajudando na missão

Considerando que todos discípulos devem ser missionários, e que não é possível que todos partam em missão para outras terras ou outros serviços, ser missionário não é necessariamente sair de um lugar para outro ou assumir determinados ministérios na Igreja.
Ser missionário é, antes de tudo, sair do próprio eu (egoísmo, mundinho fechado, individualismo, comodismo) e pensar no bem e na salvação do outro e da humanidade em geral. Quem assim pensa, assim faz alguma coisa para que a evangelização aconteça, como por exemplo, incentivando, apoiando os Discípulos Servidores, intercedendo, vestindo a camisa DJC, convidando, divulgando e dando a sua contribuição fiel mensalmente. Quem ajuda na evangelização tem os méritos de um missionário!
Também não podemos esquecer a metodologia do Discipulado 1 x 1 ensinada por Paulo a Timóteo. Cada discípulo evangelizar e discipular ao menos um discípulo por vez, este também vai evangelizar e discipular outro discípulo, e assim sucessivamente. Desta forma vai acontecendo o milagre da multiplicação discipular. Uma grande rede missionária de discípulos de Jesus expandindo o Reino de Deus por toda sociedade, todo dia e em todos os lugares!
Nem todo Discípulo é Discípulo Servidor, mas todo Discípulo é Missionário!

20:30h – Caminhada Discipular (Avisos, encaminhamentos)

Quando você concluir todos os Temários da Formação Inicial, após o Temário da Revelação Divina, você começará o Estágio no Corpo de Apostolado do DJC. Vai caminhar na Fraternidade Missionária, fazer o Curso Bíblico e servir em um ministério.

Após o Estágio receberá do Senhor Jesus o Mandato Missionário e continuará a Caminhada Discipular na Fraternidade Missionária e servindo em um ministério. Porque, como meditamos, ser Missionário não é uma escolha, mas um Mandato do Senhor Jesus que devemos obedecer com amor, zelo, prontidão e alegria.

A Opção Fundamental é a pessoa que faz. Já o Mandato Missionário é Jesus quem dá a todos Discípulos que fizeram opção fundamental por Ele. O Mandato Missionário brota da opção fundamental, é fruto da opção fundamental!

Jesus levou a sério a Opção Fundamental que você fez por Ele e desde aquele dia começou a pensar no seu Mandato Missionário. Ele estava só esperando você crescer na Palavra de Deus e se preparar no Espírito Santo para abraçar a missão que Ele reservou para você dentro do DJC.

20:45h – Oração final
Diante da vontade de Jesus, todo discípulo deve ser um missionário. Em vez de ser causa tristeza, deve ser motivo de alegria, por Ele nos ter escolhido para sermos seus parceiros na obra de salvação da humanidade!
A música a seguir, toda calcada na Bíblia, resume a vontade de Jesus para a sua vida, ao mesmo tempo que é a sua resposta ao chamado que Ele lhe fez para ser Missionário:

- ONTEM, HOJE, JESUS CRISTO/
Sempre atento estás entre nós/ Ele
chama/ Eu atendo/ Quer falar, vou ouvir sua voz.

Somos todos chamados sim/ Como servo não atendi/ O patrão não me esperou/ Pois na hora não respondi/ Devo ser disponível, sim/ Há trabalho esperando enfim/ Só eu sei o que vou dizer/ Se o convite me acontecer/ Nada eu devo temer daqui/ Deus está sempre junto a mim/ É o Senhor que me faz dizer!/ “Pronto estou, eu irei servir!”

- Jesus Cristo, a Videira/ Quer que todos sejamos unidos/ Junto a Ele,  em seu tronco/ Eu serei mais comprometido.
Somos todos unidos sim/ À Videira que é Jesus/ E Deus Pai o agricultor/ Faz nascer entre nós o amor/ Eu não posso dar frutos bons/ Se não for bem unido ao Pai/ Pois a seiva não passa em mim/ Sou um ramo perdido enfim/
Eu não devo prejudicar/ A missão que Deus pede a mim/ Vou tomar uma decisão/ Abrir hoje o meu coração.

- Meus talentos e qualidades/ Todo o dom que me é permitido/ Fazem parte, dos presentes/ Que Deus Pai reservou pra mim.

Vamos todos comprometer/ Com a vida de Deus em nós/ Ele quer ser a nossa voz/ Para aqueles que não tem vez/ Deus aguarda esta decisão/ De assumir minha vocação/ Vou ficar sempre em prontidão/ Partilhar o meu coração/ Eu não posso mais esconder/ Os talentos que Deus me deu/ Vou usar com dedicação/ Ao Senhor no meu próprio irmão.

- Ide todos pelo mundo/ Batizando em
nome de Deus/ Ensinando as pessoas/ O que Ele ensinou aos seus!

Eis a ordem do Bom Pastor / para o homem vivenciar / Ele diz para batizar / e também para ensinar / quer que todos os seus irmãos / comprometam com a missão: batizar com o coração / ensinar com dedicação. / Jesus sempre estará aqui / todo o dia até o fim / não devemos temer assim / Ele está sempre junto a mim.
- “Hoje somos missionários de Jesus com o mesmo ardor. / Ele chama mais ovelhas ao rebanho transformador”.
Muitos deram a sua voz a exemplo do Redentor. / Hoje vimos agradecer este gesto de amor sem fim. / Que ele venha me despertar pra missão que eu vou cumprir. / Nesta hora que vivo aqui, a Jesus que eu vou servir. / Ó Senhor, me conserve mais sempre unido ao seu coração. / Dai-me força e proteção nesta nobre e fiel missão.

21:00h – Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!


Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação Orante
da Palavra de Deus

1º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º Dia (                       ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º Dia (                      ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º Dia (                       ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7º Dia (                      ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Encontro de Oração Conclusivo
____/ ____/ ____

Dimensão do
Apostolado

17:00h – Santa Missa (para quem estiver na Sede do DJC)

18:00h – Devoção Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)

18:30h – Ambientação

19:00h – Oração inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo)

19:30h – Palavra de Deus:

 20:00h – Reflexão

20:30h – Oração no Espírito Santo

21:00h – Avisos / Aniversariante / Despedida / Encerramento / Graça e Paz!

Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço oficial do DJC na internet
Aqui você também reza com o Programa Família em Oração
Todo dia, em vários horários!

Anotações

____________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________