Encontro
Inicial
____/ ____/ ____
Dimensão do
Apostolado
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus: 2 Pd 2,1-10
A
condição necessária
Deus
Pai que nos amou e ama desde toda a eternidade, ao nos criar concedeu tudo o
que precisávamos para viver. Porém, a humanidade pecou e perdeu a comunhão com
o Senhor de quem lhe vinham todos os bens. O Pai, em sua misericórdia, envia o
seu próprio filho para restabelecer a Koinonia (comunhão). “Com o seu divino
poder, Deus nos concedeu todas as condições necessárias para a vida e a
piedade, através do conhecimento de Jesus Cristo que nos chamou por sua glória
e virtude” (2 Pd 1, 3) (...)
Jesus
é o Caminho que nos conduz ao Pai. E todo caminho é apelo ao seguimento, é
chamado a algum lugar. Ele por sua morte de cruz e seu testemunho se fez
caminho para a humanidade. De outro lado, todo aquele que o segue se torna
também caminho para os demais. E não é aceitável um caminho que desencaminhe,
que não leve a um lugar determinado. Somos para o outro. Você é caminho para
levar o irmão a Deus, e não para distanciá-lo. Se o fizer deixará de ser caminho,
anulará sua própria missão.
Todo
caminho, para levar a seu destino, deve estar ligado ao ponto onde deve
conduzir os transeuntes. Em outras palavras, precisamos saber para onde devemos
conduzir os irmãos e nos mantermos ligados a este lugar. Temos de evangelizar,
levar almas para Deus. Mas antes disso, precisamos nós mesmos estarmos ligados
ao Senhor, sermos conduzidos por Ele. É preciso permanecer ligado a Fonte para
trazer outras pessoas para Ela. Precisamos ser fios condutores da Graça e só dá
pra fazer isso permanecendo unido Àquele de quem vem toda a Graça.
Mais
do que amar as coisas do Senhor é preciso amar o Senhor das coisas. Escolher
antes de tudo estar em sua companhia, prestando a nossa homenagem a Ele,
ouvindo o que nos tem a dizer, rendendo-nos a Sua grande Majestade, deixando
tudo e abraçando o Tudo que é Ele mesmo. “Uma só coisa é necessária, Maria
escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41). Por que nos
contentarmos com as pequenas glórias que esse mundo nos oferece quando o
próprio criador quer se dar a nós a cada instante? Nem mesmo todas as suas
graças se comparam a Ele mesmo, elas apenas nos conduzem ao Seu encontro. São
meios e não fins.
O
Senhor já nos deu o Espírito Santo, a condição necessária a nossa vida e missão.
E quando falamos em necessário, estamos falando de algo que não se pode
dispensar; que se impõe; essencial, indispensável. Podemos viver sem muitas
coisas, mas não sem a Graça do Espírito Santo. É Ele quem sustenta, anima e
conduz a nossa missão. Sem Ele não entendemos o que o Filho diz e, por
conseqüência, também não conhecemos o Pai e deixamos de ser caminho, porque não
estamos no Caminho.
O
primeiro cuidado que devemos ter é com nossa relação pessoal com o Senhor. E
isso não é egoísmo. Pelo contrário, é atitude de quem deseja ser de Deus para
poder ser em Deus e para Deus. Pois sem pertencer e ser no Senhor não
conseguimos ser para o outro. Ou melhor, não teremos o que comunicar ao outro,
aonde conduzi-lo. O próprio Jesus teve os seus momentos com o Pai e quando
pregava alertava que transmitia aquilo que ouvira do Pai. E era para o Pai que
conduzia os Seus.
Em
meio a sua missão, Jesus, o Filho de Deus, sempre se manteve ligado ao Pai. Por
isso, não podemos separar vida e oração. Não serão as condições de nossa vida
diária que conduzirão a nossa oração, mas deve ser a nossa oração quem nos
conduz nas batalhas cotidianas. De outra forma é impossível caminhar. Se
esperarmos que os problemas da vida estejam resolvidos para então rezarmos
poderemos esperar a vida inteira. E perdermos a vida. É a nossa oração,
conduzida pelo Espírito Santo quem n os manterá de pé, quem nos manterá no
Caminho e nos fará caminho para a redenção da humanidade.
O
segundo cuidado que devemos ter é quanto à direção para a qual apontamos. Uma
vez estando na Presença do Senhor, pertencendo-lhe, é para Ele que conduzimos
os irmãos. É preciso manter este processo cíclico: vamos à Fonte,
abastecemo-nos e saímos para conduzir a outros para essa Fonte.
O
Discipulado é condição concedida por Deus. Através desta obra, o Senhor tem nos
conduzido e fortalecido na vocação e missão de ser e formar novos discípulos
para o Pai. Daí a necessidade de zelarmos por nossa identidade, especialmente
neste momento em que nos estruturamos a nível geral.
Somos
um único e mesmo DJC. É tarefa de todos cuidarem da identidade e unidade desta
obra, por meio da qual o Senhor nos alcançou e tem alcançado tantas almas.
Louvemos
ao Senhor por toda a Graça derramada em nossas vidas! E sejamos fiéis no
cumprimento da missão a qual Ele nos chama.
20:00h – Reflexão
20:30h – Oração no
Espírito Santo
21:00h – Avisos / Aniversariante / Despedida / Encerramento / Graça e
Paz!
Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço
oficial do DJC na internet
Aqui
você também reza com o
Programa Família em Oração
Todo
dia, em vários horários!
Anotações
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Meditação Orante
da Palavra
de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ):___________
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3º Dia ( ): ___________
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4º Dia ( ): __________
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5º Dia ( ): _______
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6º Dia ( ): ______________
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7º Dia ( ): __________
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1º
Encontro ____/ ____/ ____
Ateísmo
prático e
Nova
Evangelização
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Hb 3,7-19
20:00h – Reflexão
Existem
duas grandes mentalidades subjacentes ao modo de ser e existir da sociedade
hodierna, desde quando o teocentrismo foi cedendo lugar ao antropocentrismo e o
método empírico técnico-científico foi avançando sobre o racional.
Quando
falamos de mentalidade, estamos nos referindo àquele conjunto de idéias
existentes seja na consciência individual ou coletiva, que forma a cosmovisão
do momento presente, e que desta forma torna-se o “mundo” onde cada pessoa e
cada grupo passam a existir e, direta ou indiretamente, dele passa a fazer
parte. Por exemplo, há algumas dezenas de anos atrás, a mentalidade comum era
que negro simplesmente deveria ser escravo do branco, e assim pensavam e agiam
todos da época, sem nenhum peso de consciência, com raras exceções.
Não
queremos dizer de modo nenhum que não houve avanços significativos com a
chegada do mundo moderno. São palpáveis, tanto a olho nu, como a melhor
infraestrutura das cidades e facilidades nos transportes, medicina e
telecomunicações, mas também são perceptíveis numa nova consciência dos
direitos humanos, abolição dos escravos e solidificação dos estados
democráticos de direito.
Porém,
ao tempo que aconteceram avanços, permanecem desafios antigos e surgiram novos,
como a exploração irracional do meio ambiente, aquecimento solar, disparidade
entre ricos e pobres fermentada pelo neoliberalismo, guerras, cruel
desestrutura da família e da escola e ideologias de morte, como a
descriminalização do aborto e a ideologia de gênero.
Secularismo
e relativismo
No
conjunto desta trajetória histórica dos últimos séculos, com reflexões e ações
que foram gestando a superestrutura da sociedade moderna secularizada, foram
sendo construídas duas grandes mentalidades que interferem bastante no nosso
modo de ser e de pensar: o materialismo e o relativismo.
De
um lado, acredita-se basicamente no que é palpável e experimentável. Ficam de
fora todas as verdades abstratas captadas mesmo que pela razão. Aí a religião,
mas também a própria filosofia, são postas de lado como coisas velhas
ultrapassadas.
De
outro, uma vez que a referência é o próprio homem produtivo, que avança de
acordo com o que vai descobrindo e fabricando, segue-se toda uma linha
relativista encabeçada pela ciência. O próprio conhecimento científico se auto-define
provisório, o que não é errado. O erro é dizer que tudo é provisório, como se
não existissem a verdade absoluta, nem princípios éticos universais e muito
menos uma moral objetiva. Os homens modernos são extremamente subjetivistas e,
para possibilitar ao menos a convivência social, estipulam-se leis que podem
mudar de acordo com a maioria, sem apegar-se aos princípios universais ou lei
natural que se sobrepõem aos direitos positivos.
O
perigoso na sociedade moderna secular é que direitos naturais, antes tidos como
certos e garantidos, como o direito à vida, da gestação até seu término
natural, liberdade religiosa e de consciência e a preponderância da instituição
familiar como célula-base da sociedade, acabam sendo negados e desrespeitados
por leis novas que os anulam. Abrem-se desta forma, caminhos de destruição da
vida tão ou mais graves como nos tempos da escravidão dos negros e do próprio
nazismo. Também naquela época a maioria pensava que estava certa e daí surgiram
leis... Mas que leis foram feitas e que desastres originaram! Tudo isso por que
faltou a luz da verdade iluminando as consciências e a supremacia da lei
natural sobre as leis criadas pelos homens.
A
sociedade moderna abriu os olhos para novas realidades e valores, mas, ilogicamente,
afunda em outras trevas da ignorância que infelizmente vão se espalhando e
ganhando força.
Precisamos
de novos sábios que possam transcender as trevas do momento e ajudem a
sociedade avançar, da mesma forma que nos tempos da escravidão e do nazismo
existiram aqueles que mantiveram as lâmpadas acesas. É aqui que, de um modo
especial, os cristãos, precisamos estar sempre orando e vigiando, sob o risco
de compactuarmos com o que não presta e é desumano, repetindo alguns erros do
passado. Que o discernimento e a profecia mantenham nossas lâmpadas acesas!
Ateísmo
teórico
O
certo é que, finalizando o foco da nossa reflexão, depois de tudo isso, é natural
que o homem, esquecendo-se de Deus e dele cada vez mais se distanciando, fosse
decaindo no ateísmo ou no agnosticismo. A questão de Deus não se impõe e com o
tempo vai ficando no esquecimento. Pois sem Deus, que antes era a grande
referência do ser, do pensar e do existir, aí é que ganha força a onda do
materialismo e do relativismo.
Desde
os inícios da modernidade logo se pensou em "matar Deus", anulá-lo
para sempre da história, sobretudo com os chamados “Mestres da Suspeita”:
Ludwig Andreas Feuerbach - 1804; Karl Heinrich Marx -1818; Friedrich Nietzsche
- 1844 e Sigmund Freud - 1856.
Ateísmo
prático (atepraxismo)
Mas
Deus teimou em existir e continua bem vivo e atuante na vida de milhões de
pessoas.
Porém,
se o ateísmo teórico, convicto e militante não conseguiu "matar
Deus", ele está mudando de estratégia e hoje vai ganhando almas mais pela
prática do que pela teoria. Aí é que está o perigo atual. Se o ladrão diz a que
hora vai chegar, o dono da casa se prepara e vigia. Por isso ele vem de
repente, e às vezes até se passa por amigo...
Já
que atacar a fé em Deus de frente não é metodologicamente produtivo, então vai
se incentivando cada vez mais um ateísmo prático do tipo, “sou cristão, mas não
tenho Igreja”; ou “vou à Igreja só quando posso”; “sempre vou, mas uma coisa é
a minha fé e outra é a minha vida lá fora”... E lá fora, sem a minha fé se
tornando valor e dando-me imperativos morais, o cristão-ateu-prático diz: tudo
posso na política, nas relações com os outros, no exercício da profissão, no
modo de conduzir minha família e na própria elaboração dos pensamentos que
haverão de ditar a minha vida como um todo.
É
isto o ateísmo prático tão presente na cabeça de muitos cristãos, ou pior, tão
praticado por muitos cristãos. Não se nega a existência de Deus no campo da
teoria, mas na prática. E as raízes de tudo isso vêm lá de longe, desde quando
o homem moderno foi tirando Deus e colocando-se no centro de tudo. Isso é muito
perigoso, pois todas as vezes que o homem vira as costas pra Deus, depara-se
com a morte.
Considero
que o ateísmo prático é mais perigoso que o ateísmo teórico. Se a sociedade
moderna tivesse avançado no que avançou, mas tivesse mantido Deus no centro,
com certeza só teríamos os avanços, sem os grandes males que estão se
infiltrando, se espalhando e até mesmo se institucionalizando.
Nova
Evangelização
Precisamos
urgentemente de uma Nova Evangelização, para que os cristãos de hoje, muitos
ateus na prática, possam se dar conta da mentalidade que inconscientemente
estão aderindo na sua cabeça, e lá na frente, eles ou seus descendentes, vão
viver sem Deus.
Que
triste esta situação... Daí a urgência de uma Nova Evangelização!
Hoje
temos pais cristãos, que amam Jesus e a Igreja, mas que infelizmente não se dão
conta de que estão formando filhos pagãos, apesar de os terem batizado e até
mesmo conduzido à primeira comunhão. Ainda vão para romarias e colocam quadros
de santo na parede ou a Bíblia na estante. Mais o que falta mesmo é uma Nova
Evangelização que proporcione o encontro com Jesus e a experiência de
pentecostes. Só assim podemos transcender toda uma superestrutura secularizada
que pra se disfarçar, seculariza e relativisa muitas vezes a própria religião
na cabeça/prática de muitos cristãos.
Cultura
cristã
Tudo
isso é muito complexo e confuso, ao ponto de termos consciência de não
conseguirmos pensar tudo no seu conjunto. Mas nãos somos só nós. Também os
economistas navegam entre mil teorias para poderem entender como está ou pra
onde vai a própria economia hoje em dia, se é que a entendem muito também.
Prova disso é que, quando menos se esperou, uma crise econômica sacudiu o
crescimento de muitos países nos últimos meses. A sociedade que formamos
ultrapassa nossa compreensão da mesma forma que o grande universo criado por
Deus ultrapassa nosso entendimento.
Como
o homem não é só o que pensa ou o que entende e compreende, então temos que
criar antes de tudo, todo um ambiente cristão que favoreça o nascimento e o
crescimento de novos cristãos, crentes convictos pela experiência do amor de
Deus em Jesus, homens novos para um mundo verdadeiramente novo, com Deus no
centro, e o homem na sua companhia. De frente para Ele, teoricamente, mas,
sobretudo na prática, amando-a acima de todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo.
Esta
é a grande tarefa da Nova Evangelização, com novo ardor, com novos meios e com
novas técnicas! Temos e podemos ajudar a criar uma nova cultura cristã nos dias
de hoje.
Caminhada
Discipular
Por
fim, se nós somos missionários, zelemos pra não cairmos também no ateísmo
prático. A questão é que somos tentados e atribulados mesmo por todos os lados,
para tirar Deus do centro e ocuparmos o espaço com nós mesmos ou com outras
coisas!
A
onda do ateísmo prático está aí. A ele se somam muitas seitas e ideologias que
confundem mesmo e pior, acabam convencendo e arrastando muitos cristãos desinformados.
O único remédio é evangelização, oração, efusão permanente do Espírito Santo e
caminhar na Igreja.
Isso,
caminhar, não só receber os sacramentos por resquícios de costumes culturais. O
remédio é ajudar a pessoa a entrar numa caminhada discipular, no seguimento de
Jesus... Reservar tempo para as
celebrações e orações, e buscar mesmo o conhecimento da fé. Sem isso, lamento,
não temos como nos sustentar como cristãos e muito menos formar as novas
gerações.
Deus
tenha misericórdia de nós no hoje da nossa história e ajude o DJC a cumprir sua
sublime missão.
Mas,
Deus é Mais! Porém, isso não quer dizer que devamos ser menos... menos na espiritualidade,
menos no testemunho, menos na evangelização, menos no nosso próprio
crescimento.
São
Paulo soube dar o seu testemunho e realizar a sua missão dentro da sociedade de
sua época, antenado com as novas realidades e fazendo uso de todos os meios,
mas sem perder a mística e o núcleo da doutrina cristã. Meditemos suas cartas.
Elas nos ajudam bastante tanto na espiritualidade como na doutrina e na missão!
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes
/ Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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2º
Encontro ____/ ____/ ____
A fé depende
da evangelização
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h – Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Rm 10,5-21
O
apostolado é, a modo do testemunho de vida, um transbordar da espiritualidade.
Como já havíamos dito acima, se de um lado não podemos fazer nada de bom sem a
graça de Jesus Cristo, por outro lado, a experiência de Deus leva
necessariamente à produção de frutos de caridade. (Jo 15,1-17)
“A
caridade de Cristo nos impele”
Por
apostolado, entendemos toda atividade cristã que visa, de modo explícito e
sistemático, em comunhão com a Igreja, ajudar na construção do Projeto de Deus,
orientando o “mundo inteiro para Cristo”. O apostolado faz parte do
discipulado, pois a “vocação cristã é, por sua natureza, também vocação para o
apostolado.” (Apostolicam Actuositatem,
2) Na medida que os cristãos são unidos a Cristo e à Igreja pelo Batismo e
robustecidos pelo Espírito Santo na Confirmação, “recebem do próprio Senhor a delegação
ao apostolado. São consagrados para formar o sacerdócio régio e povo santo (1Pd
2,4-10), de sorte que por todas as obras ofereçam hóstias espirituais.”
(Apostolicam Actuositatem, 3)
Embora
muitos não cristãos de boa vontade realizem atividades humanizantes que estão
direcionadas, mesmo sem o saberem, para o Reino da Trindade, só podemos
denominar de apostolado propriamente dito aquelas atividades em benefício do
homem que nascem e são iluminadas pela experiência de fé explícita em jesus
Cristo. Por isso o apostolado é atividade exclusiva dos cristãos, em comunhão com a missão única da Igreja, mas
que pode e deve realizar-se em mútua cooperação com todos aqueles que trabalham
em defesa da vida, iluminados pelo dever universal do amor ao próximo.
A
vontade salvífico-amorosa de Deus que chama o homem à cooperação na construção
do Reino é o fundamento primeiro de todo apostolado. O amor eterno e
incondicional de Deus, tal como foi manifesto na Aliança com Israel e
definitivamente com toda humanidade em Jesus de Nazaré (1Jo 1,3-14), é um amor
criativo. Por amor, Deus cria, redime, adota como filhos e envia em missão, a
fim de que a graça do Evangelho atinja os homens de todos os tempos e lugares.
Deus é Amor em ação, o qual se manifesta trinitariamente numa perspectiva de
auto-comunicação salvífica: Deus salva revelando-se e revela-se salvando, de
modo que a Trindade econômica é a Trindade imanente. (Ef 1,3-14) Ele as faz
bênção e luz para nós, a fim de que possamos também abençoar e iluminar.
Fundamentado no amor salvífico de Deus, o apostolado é, pois, um ato de
caridade global que busca a plena realização do ser humano.
Sendo
a caridade o maior dom (1Cor 13), o “amor apostólico garante-nos de modo
especial que somos participantes do amor salvífico de Cristo” (1Cor 9,19-23) e
cada vez que o cristão o coloca em prática experimenta Deus na sua vida na medida que participa da obra
salvífica do homem e sente impelido por esta caridade de Cristo (2Cor 4,14). Em
nossas comunidades encontramos pessoas que testemunham o quanto são felizes
“simplesmente” porque encontraram no serviço ao outro a própria presença
gratificante de Deus. De fato, muitos cristãos e cristãs são símbolos vivos de
que a glória de Deus consiste na paz dos seus filhos amados e de que para o homem,
à imitação de Deus, “não existe alegria maior do que alegria de servir”.
A
fé depende da evangelização
O homem é salvo pela fé em Jesus e na
esperança. A fé e a esperança dependem da pregação do Evangelho!
Pois se você confessa com a sua boca que Jesus é o Senhor, e
acredita com o seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, você será salvo.
É acreditando com o coração que se obtém a justiça, e é confessando com a boca
que se chaga à salvação. De fato, a Escritura diz: “Todo aquele que acredita
nele, não será confundido.” Não há distinção entre judeu e grego, pois ele é o
Senhor de todos, rico para com todos aqueles que o invocam. Porque todo aquele
que invoca o nome do Senhor, será salvo.
Ora, como poderão invocar aquele no qual não acreditaram?
Como poderão acreditar, se não ouviram falar dele? E como poderão ouvir, se não
houver quem o anuncie? Como poderão anunciar se ninguém for enviado? Como diz a
Escritura: “Como são belos os pés daqueles que a anunciam o Evangelho!” A fé
depende, portanto, da pregação, e a pregação é o anúncio da palavra de Cristo.
(Rm 10,9-15.17)
A alegria de termos sido salvos impulsiona-nos para
anunciar Jesus, porque “não há salvação em nenhum outro, pois não existe
debaixo do Céu outro nome dado aos homens, pelo qual tenhamos de ser salvos!”
(Atos 4,12) e “todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo!” (Rm 10,13)
Somente Jesus Salvador pode estender a mão e dar o favor da sua Graça que
redime, cura, liberta e batiza no Espírito Santo todos aqueles que o invocam e
depositam nele a sua esperança.
“A maior obra de caridade é precisamente a evangelização,
ou seja, o serviço da Palavra. Não há acção mais benéfica e, por conseguinte,
caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo
participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus:
a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como
escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum Progressio, o
anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento.” (Papa
Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2013)
Visitas
de Evangelização
Evangelizar
é o ato de anunciar Jesus Salvador para que todos tenham a vida em seu Nome.
Uma visita de evangelização tem por fim, então, levar Jesus para uma família,
da mesma forma que Maria o levou à casa de Isabel. Também ajuda a criar laços
entre a família e a Igreja e, no nosso caso, com o DJC também.
Quando
você for realizar uma Visita de Evangelização:
1 - O Discípulo
Missionário deve revestir-se da mística de um embaixador de Cristo Jesus. (2Cor
5,14-21) O amor de Cristo é que nos impulsiona. Ele transformou a nossa vida e
queremos testemunhar esta alegria. Ele morreu por nossos pecados e deseja que a
sua misericórdia alcance, cure e salve todas as criaturas. A linguagem de um
embaixador de Cristo é sempre a linguagem da misericórdia!
2 - Antes de sair
em missão, deve orar e entregar todas as pessoas que visitar nas mãos de Deus.
3 - Suplicar o
Espírito Santo, pedir unção e discernimento. É Ele o principal evangelizador
que age através de nós.
4 - No Espírito
Santo, ter bom senso, e
saber como se
comportar ao chegar em uma casa.
5 - Nada de
fanatismo, bate-boca ou coisas semelhantes. Respeitar o direito da família se
quer receber a visita ou não, de ser católica ou não. O dizer muito obrigado,
entregar um panfleto e seguir adiante já é por si mesmo um grande testemunho de
fé que vai ficar na lembrança de todos.
6 - Uma vez sendo
convidado a entrar, pedir licença, e não ser “entrão”. Escutar, para só depois
falar. Anunciar a mensagem do amor salvífico de Deus para a humanidade, o
convite que Ele faz para que caminhemos na Igreja e sejamos seus discípulos.
7 - Com
discernimento, rezar pela família, pelos doentes, pelas dificuldades...
8 - Nunca esquecer
de convidar para o Siloé e Fraternidade Cristã.
9 - Despedir-se sem
se alongar demasiadamente, e continuar a missão. Mas deixar a nítida impressão
de que a pessoa sempre será benvinda no DJC.
São
Paulo tem ótimos conselhos sobre como devemos nos comportar nas Visitas de
Evangelização. (2Tm 2,14-26).
Visitas
de Evangelização em série
Uma maneira de realizar Visitas de Evangelização,
em vez de sair de casa em casa pelas ruas e bairros da cidade, é realizá-las em
série, aproveitando os laços familiares, amizades e até mesmo os contatos de
trabalho e vizinhança.
Concretamente: você conhece uma pessoa e vai
visitá-la. Ao menos a porta vai ser aberta. Na ocasião, com muito amor,
respeito e discernimento, você vai semeando o Evangelho, convidando para o
Siloé, Fraternidade Cristã, etc. Dependendo da situação, você vai tomando novas
decisões, sempre respeitando a pessoa e sua liberdade. Desta forma, a pessoa
visitada nunca ficará chateada e mesmo que não aceite o seu convite, no fundo
ficará agradecida, pois percebeu sua atenção e desejo de ajudá-la. E às vezes
não aceita no momento, mas fica um laço e uma ponte que poderá levá-la a
aceitar em outra ocasião.
Caso a pessoa acima possibilite, esteja à
disposição, através dela você poderá visitar e evangelizar outro familiar,
amigo ou colega. Desta forma, novos caminhos de evangelização vão sendo
abertos. Com muita calma e serenidade você vai dando os passos necessários e o
Evangelho vai entrando em muitos setores e ambientes da sociedade.
Famílias em Oração
Na esteira do que estamos meditando acima, uma boa
maneira de evangelizar também é através das Famílias em Oração: terços,
novenas, meditação da Bíblia nas casas. Além das devoções, sempre anunciar o
Evangelho, interceder pela família e convidar para o Siloé, Fraternidade Cristã
e Programas de Rádio do DJC.
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Despedida
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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3º Encontro ____/
____/ ____
Movimento Católico de Evangelização
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h – Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Jo 15,1-11
Nosso
DJC é essencialmente um Movimento Católico de Evangelização.
Movimento: uma força maior nos colocou em
movimento, e este movimento nunca pode parar, caso contrário deixa de ser
movimento e vira estagnação. Por isso necessitamos tanto de espiritualidade,
porque sem a força de Deus não temos como continuar a nossa vida e missão. A
oração é a fonte de vitalidade e a força do DJC, por isso ela é sempre a grande
prioridade!
Católico: Somos católicos na fé e na
doutrina. Como diz Bento XVI, os princípios da fé são inegociáveis. A nossa
alegria é sermos católicos na ortodoxia e na ortopráxis. Sou católico, graças a
Deus!
De Evangelização: Nossa missão é evangelizar,
para que todos os povos sejam discípulos de Jesus, o Pai Celeste seja
glorificado e o seu Reino se expanda por toda face da terra. (Jo 15) Quando
todos forem discípulos do Senhor, o conhecimento de Deus se espalhará e
existirão novos céus e nova terra. Enquanto não chega o dia da parusia, até lá,
vamos sempre semeando e colhendo frutos de vida nova, porque Deus já vai
abençoando no decorrer da caminhada e tudo vai concorrendo para o bem daqueles
que o amam. Por isso, todos que caminham no DJC sempre devem evangelizar,
naquela perspectiva de SER e FORMAR discípulos onde estiver, com quem estiver,
como puder.
Desta
forma, todos que caminham no DJC, sobretudo após a Opção Fundamental, devem SER
DJC e ajudar o DJC na sua vida e missão. E quanto maior o grau de participação,
maior a responsabilidade:
GP Inicial –
Siloelita
GP 1 – Reavivando
GP 2 – Discípulo de
Opção Fundamental
GP 3 – Discípulo Estagiário
GP 4 – Discípulo
Missionário
GP 5 – Discípulo
Nazireu
GP 6 – Discípulo
Servidor
GP 7 – Discípulo
Postulante
GP 8 – Discípulo
Comprometido de Aliança
GP 9 – Discípulo
Noviço
GP 10 – Discípulo
Consagrado de Aliança
Estrutura
do DJC
Chamado
a ser o que é desde toda eternidade no coração de Deus, um Movimento Católico
de Evangelização, o DJC nasceu e se estruturou na história em
Fraternidade de
Aliança (Comunidade de Aliança), Fraternidade de Serviço e Fraternidade
Missionária,
Assistências Gerais
do Reavivamento, Desenvolvimento Integral e das Vocações,
Apostolados, Discipulados
e Projetos Específicos (Bênção, Artes, Infraestrutura, Jovens, Adultos, Casais
e Kairós),
DJCs Locais (DJC
Fortaleza),
DJCs Extensionais
(Cascavel, Canindezinho, Palmácia, Pacoti e Antonio Bezerra) e
Missões (Graça e
Paz, Família em Oração e Continente Digital).
Ministerialidade
Estamos
convencidos de que a ministerialidade é muito importante para a qualidade do
nosso trabalho de evangelização. Os Servidores do DJC não podem ser os patos da
história. O pato faz de tudo um pouco (nada, voa e anda), mas na hora que o
caçador chega com a arma em punho, o peixe foge nadando, o passarinho levanta
vôo e o coelho corre saltitando. O pato fica tentando de tudo um pouco e, paga
o pato...
Como
Discipulado de Jesus Cristo também devemos ser unidos e organizados como as
gaivotas. Elas voam em forma de “V”, “V” de vitória. O vento das asas da
gaivota da frente forma uma corrente de ar que ajuda imediatamente a que vem
logo atrás. De tempo em tempo, quando vem o cansaço, a que vem na frente passa
para trás e a mais próxima assume a posição de comando. Desta forma, cada
servidor deve ter um ministério próprio, todos devem se ajudar, mas sem
confundir as posições. Era o que São Paulo ensinava com muita precisão: Jesus
“organiza e dá coesão ao corpo inteiro, através de uma rede de articulações,
que são os membros, cada um com sua atividade própria, para que o corpo
(a Igreja) cresça e construa a si próprio no amor” (Ef 4,1-16).
Parresia:
fervor missionário
O
amor do Pai pela humanidade deve nos impulsionar para a missão da mesma forma
como impulsionou Jesus e o Apóstolo Paulo.
Parresia
é compaixão por quem precisa ser evangelizado e tem por fim a expansão do Reino
de Deus sobre a face da terra, para que surjam “novos céus e nova terra!”
A
parresia é uma mística missionária do amor do Pai em nós, em ação. “A caridade
de Cristo nos impele!” É o amor de Deus derramado no nosso coração pelo
Espírito Santo que nos foi dado que nos leva a evangelizar. Evangelizamos por
amor, ao ponto de que o Papa Bento XVI lembrava-nos que não existe caridade
maior para o homem de hoje do que a caridade da evangelização, com toda
certeza! De modo que, tá na cara, nenhum egoísta e ganancioso, que tem o seu
deus na barriga e no bolso, tem tempo e nem motivação para evangelizar.
A
mística da parresia nos ajuda a tratar a missão com fervor e devoção, ao ponto
de dizermos com o Apóstolo Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar!” Porque o
Discípulo de Jesus é Missionário. Deixar de evangelizar é ir se anulando como
discípulo. Sua vida cristã perde sentido e lhe invade um sentimento de inutilidade.
Por isso, “ai de mim se eu não evangelizar!”
O
DJC é essencialmente um Movimento Católico de Evangelização. A evangelização é
constitutiva da nossa identidade. A nossa principal obra de caridade é a
evangelização. Por isso, a estrutura do
DJC como um todo deve favorecer a mística da parresia e a caridade da
evangelização de todos os discípulos que caminham dentro do Movimento.
No
DJC, um discípulo deve formar outro discípulo que seja capaz de formar outro
discípulo e assim por diante, naquela dinâmica missionária ensinada por Paulo a
Timóteo. É desta forma que o Reino de Deus vai se expandindo sobre a face da
terra e vão surgindo “novos céus e nova terra”. É evangelizando e formando
discípulos missionários que cooperamos de forma concreta, permanente e organizada
com o Reinado de Jesus.
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
Concretamente,
os Discipuladores não tenham medo de deixar os discípulos evangelizarem. Quando
os pais mimam muito os filhos, eles só sabem reclamar do que não tem e não
valorizam o que têm e nem fazer nada para ganhar a vida com os seus próprios
esforços! É melhor discípulos iniciantes errando e aprendendo a evangelizar, do
que discípulos salvaguardados numa redoma de proteção, aonde só vão saber
reclamar e atrofiar. Só se aprende a andar, engatilhando. Só se aprende a
falar, balbuciando. Só se aprende a rezar, rezando. Só se aprende a
evangelizar, evangelizando.
Concretamente,
todos os Siloelitas sejam sempre incentivados a convidar outras pessoas para o
Siloé, entregar panfletos, andar com a Bíblia e anunciar a Palavra de Deus
aonde estiverem, com quem estiverem e como puderem. Todos Siloelitas também
podem ajudar nos serviços do DJC, sobretudo na falta de Discípulos Estagiários
e Servidores. Para gerar unidade, os Siloelitas sejam sempre convidados para os
eventos do DJC e para o Discipulado de Jesus Cristo todos os terceiros
domingos, ao menos para a Santa Missa das 15:00h.
Uma
vez na Fraternidade Cristã, após discernimento do Acompanhante, os Discípulos
de Opção Fundamental que quiserem já podem começar a ajudar na missão do DJC de
forma mais sistemática e receberão os devidos treinamentos por parte dos
Discipuladores, Articuladores, Conselheiros e Acompanhantes.
Os
Discípulos, uma vez tendo concluído os Temários da Formação Inicial e o Estágio
irão receber o Mandato Missionário e se tornarão Discípulos Missionários do
Corpo de Apostolado do DJC. Neste caso devem ser bem conscientizados de que
aumentará a sua responsabilidade, pois o Mandato Missionário deve ser acolhido
de forem bem consciente e responsável.
A
Opção Fundamental é a pessoa que faz bem livre e consciente. O Mandato Missionário
não é uma escolha. Como o nome já diz, é um mandato, é um mandamento de Jesus
para aquele que fez opção fundamental por Ele. Por isso, sem exceção, todo
Discípulo deve ser missionário ou não é discípulo de verdade.
É
desta forma concreta que o DJC é um Movimento Católico de Evangelização. Porque
a sua estrutura favorece que todos os discípulos sejam missionários de uma
forma ou de outra. Por detrás de tudo isso, está a mística da parresia da
evangelização.
O
DJC existe para formar Discípulos Missionários no Caminho da Palavra de Deus. É
isto o que a Igreja quer. É disso que a Igreja precisa!
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7º Dia ( ): ____________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º
Encontro ____/ ____/ ____
Discipular,
eis a solução!
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Mt 13,36-52
20:00h – Reflexão
Nossa formação de hoje passeia
sobre alguns conceitos muito importantes para o Discipulado de Jesus Cristo.
Tudo tem raiz na própria Bíblia. Caso os discípulos não decorem e não
compreendam tudo de uma vez, depois eles vão aprofundando seus conhecimentos.
Almejamos desta forma, a partir do exemplo de Jesus e do Apóstolo Paulo,
conscientizar sobre algo muito importante: a grande solução para todos os
problemas do mundo de hoje é discipular, é formar discípulos de Jesus no
decorrer da caminhada, sempre em um clima de oração e irmandade, sempre na
força da Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Eis a razão de ser do
nosso Movimento Discipulado de Jesus Cristo. Amém! Aleluia! Amém!
Jesus,
o maior discipulador
Ao
olharmos os Evangelhos vemos que a grande missão de Jesus foi evangelizar e
depois discipular. Este foi o método que ele escolheu para formar os seus
primeiros companheiros e garantir a continuidade da sua obra através dos
séculos, até o dia da sua segunda vinda.
Não
temos dúvida nenhuma que Jesus priorizou o caminho da evangelização e do
discipulado. O primeiro convite que fazia para alguém era, “Vem e segue-me!” E
sempre enfatizava: “Meu Pai é glorificado quando vocês são meus discípulos e
produzem muitos frutos!” Quando estava para voltar para o céu, este foi o seu
último mandamento: “Ide e ensinai, fazendo com que todos os povos se tornem
meus discípulos!”
No
decorrer da caminhada, Jesus aproveitava todas as oportunidades e semeava o
Evangelho da Salvação para as multidões. Depois, no contexto de uma pequena
fraternidade de mais ou menos 12 pessoas, com o seu próprio testemunho de vida,
com muitos momentos de irmandade, oração e de ensino, ia formando e
desenvolvendo integralmente aqueles que dele se aproximavam. Para as multidões
Jesus falava de modo mais generalizado, muitas vezes através de parábolas. Mas
em casa, aprofundava a mensagem com os seus discípulos, aqueles que tinham
acolhido a Boa Nova do Evangelho e depois também iriam discipular outras
pessoas. O certo é que Jesus sempre evangelizava e depois discipulava onde
estivesse, com quem estivesse e como pudesse.
Jesus
Mestre, o maior discipulador de todos os tempos! Se até Jesus diferenciava a
maneira de evangelizar multidões da formação mais profunda que ministrava aos
seus discípulos, isto quer dizer que também devemos fazer o mesmo!
Evangelização
e Discipulado
Evangelização
e Discipulado são muito próximos e interdependentes.
Evangelização
é mais o ato inicial de convidar uma pessoa e ministrar o anúncio fundamental
da Boa Nova de Jesus. Desta forma, a pessoa evangelizada faz a experiência do
amor de Deus mediante o encontro pessoal com Cristo e o batismo no Espírito
Santo. Os encontros de oração do Siloé e as vivências do Reavivamento no
Espírito Santo e da Irmanação são todas voltadas para a evangelização.
Discipulado,
por sua vez, é todo um processo de formação permanente durante a caminhada, no qual
a pessoa evangelizada vai sendo modelada pelo Espírito Santo como o barro nas
mãos do oleiro e crescendo na graça e no conhecimento de Deus.
Jesus
deseja que o discípulo viva em abundância e cresça cada vez mais no seguimento
dos seus passos, até atingir a sua estatura. Pois Ele mesmo é o Caminho que
conduz para a Verdade e a Vida. Por isso o objetivo geral do nosso Movimento é
reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do
seguimento de Jesus. O nosso Movimento, pelo nome, pelo conteúdo oferecido e
pela prática, é essencialmente Discipulado de Jesus Cristo.
Evangelista
É
o Discípulo que prioriza a pregação do Evangelho da Salvação para que as
pessoas façam a experiência do amor de Deus mediante o encontro pessoal com Cristo
e o batismo no Espírito Santo. Também ajuda a conhecer a verdade que liberta e
a dar passos de entrada na fraternidade dos discípulos de Jesus.
Os
pregadores do Siloé, dos eventos de evangelização e das vivências do
Reavivamento no Espírito Santo e da Irmanação sempre devem ser evangelistas.
Nós
fazemos a nossa parte. Mas a obra mesmo pertence a Deus. Por isso os
evangelistas sempre trabalham semeando a Palavra de Deus na Bíblia com
autoridade e unção e sempre levando as pessoas a mergulharem no Espírito Santo
através da oração. Uma boa pregação sempre é na força da Palavra e sempre
culmina no momento de oração!
Discipulador
Uma
vez evangelizada, a pessoa precisa crescer, para que a obra de Deus não fique
pela metade. Aqui começa a missão do Discipulador!
Discipulador
é um Discípulo que com o seu próprio testemunho de vida, vai ajudar outras
pessoas a também crescerem como discípulas de Jesus, no contexto de uma pequena
fraternidade (12 pessoas), convivendo com elas, intercedendo por elas e lhes
ensinando a Palavra de Deus, seja na pequena fraternidade, seja individualmente
no decorrer da caminhada.
Desde
os inícios do seu ministério, Jesus discipulava... e ensinava a discipular
também! Por isso o discipulador, além de ajudar a pessoa a crescer na vida
nova, com o tempo também deve ensiná-la a pescar e formar novos discípulos. A
obra de salvação não pode parar. Quanto mais discípulos, melhor. Por isso, o
normal é que uma Fraternidade forme outra Fraternidade no decorrer da
caminhada, e que um discípulo sempre pesque outros discípulos.
A
gente deve entender que, da mesma forma como é importante evangelizar
multidões, também precisamos discipular com mais profundidade e proximidade
aqueles que vão decidindo entrar nas pequenas Fraternidades Cristãs. De modo
que, um Discipulador e um Discípulo já são uma Fraternidade Cristã. Uma dupla
já é uma Fraternidade Cristã. Um vai formando o outro, dois vão formando mais
dois, e nesta dinâmica o Reino de Deus vai se expandindo sobre a face da terra.
O
Apóstolo Paulo entendeu isso muito bem. Ele chegava numa localidade e
evangelizava nas ruas, praças e de casa em casa. Uma pessoa só que acolhia o
Evangelho da Salvação, então ele começava a conviver com esta pessoa no dia a
dia e, com testemunho, oração, exemplos e palavras, ajudava-a crescer no
conhecimento e na graça de Deus. Depois, esta pessoa também ia evangelizar e
fazia o mesmo processo. Aos poucos ia aumentando o número de cristãos e a
Palavra de Deus ia cada vez se enraizando na sociedade. Por isso ele disse a
Timóteo: “O que você aprendeu de mim, ensine a outros e os capacite para que
também possam ensinar a outros e assim sucessivamente!” O Discipulador forma
não só o Discípulo, mas o Discípulo Missionário!
Discípulo
Discípulo
é a pessoa que acolhe o Evangelho da Salvação (querigma) e entra no círculo dos
amigos mais próximos de Jesus, para crescer cada vez mais, convivendo com Ele e
com os outros discípulos no dia-a-dia (desenvolvimento integral).
Devemos
convidar uma pessoa para entrar no DJC quantas vezes for necessário, até todo
dia, se for o caso. Mas sempre devemos deixá-la optar em ser discípula de Jesus
ou não. O grande convite, além daquele mais explícito e direto, deve ser o
nosso exemplo de amor fraterno e vida cristã. Pescar por atração, foi isto que
os primeiros cristãos fizeram muito bem, ao ponto dos pagãos dizerem entre si:
“Vejam como eles se amam!” E o Senhor acrescentava a cada dia novos discípulos
à comunidade cristã.
Todo
Discípulo de Jesus com o tempo se torna Discípulo Missionário!
Discipular
Ato
de acompanhar e formar o Discípulo Missionário, convivendo com ele,
intercedendo, ministrando bons encontros no Cenáculo ou na Fraternidade,
ensinando a Palavra de Deus, conversando pessoalmente etc.
Caminhada
Discipular
O
Discípulo não cresce com o tempo... Ele só cresce caminhando com disciplina e
de passo em passo no seguimento de Jesus: orando, meditando a Palavra,
celebrando os sacramentos da fé (sobretudo a Eucaristia e a confissão) e sendo
acompanhando pelo seu discipulador. Como Jesus priorizou o método do
discipulado, e como o discípulo só cresce caminhando de passo em passo, Ele
mesmo se intitulou como sendo o “Caminho a Verdade e a Vida”.
Cada
atividade do DJC deve ser visto como um passo neste Caminho Santo que é Cristo
Jesus: Siloé, encontro do Cenáculo e da Fraternidade, reunião dos Servidores,
Missa, retiros, congressos, lazer, conversa pessoal etc O discípulo também deve entender que deve ser
discípulo não só no DJC, mas no dia-a-dia, no meio da sociedade, lá no seu trabalho,
no seu lazer etc Ele está no mundo, mas não é do mundo! É da Igreja, é
discípulo de Jesus!
Disciplina
Ao
mesmo tempo que devemos ser e formar discípulos no decorrer da caminhada, aonde
estivermos, com quem estivermos e como pudermos, não podemos cair na tentação
do ativismo e da desorganização, sob o risco de andar muito, se cansar e não
chegar a lugar nenhum, fazer de tudo e acabar colhendo nada.
Cuidado,
os demônios são fãs da desorganização e criam mil e uma oportunidades para o
discípulo ser desorganizado. Às vezes até ficam oferecendo coisas boas, só que
no momento errado. É necessário muito discernimento. Por isso, precisamos ter
objetivo claro, método, estratégias definidas e agenda pré-estabelecida ao
menos para aquilo que é realmente importante e não pode cair no esquecimento.
Precisamos de Disciplina Pessoal e Comunitária. A disciplina é tão importante
para o discípulo que Deus diz na sua Palavra: “Apegue-se à disciplina e não a
solte, porque a disciplina é a sua vida!”
Mentalidade
de Cristo
Todo
ser humano possui uma cosmovisão, ideologia ou mentalidade, quer tenha
consciência disso ou não. É aquele conjunto de idéias, princípios e valores que
se tornam o seu “mundo” e moldarão o seu jeito de ser e agir, de viver e
caminhar. É uma visão... a pessoa enxerga mais pelo que tem na cabeça do que
pelos olhos da carne. O grande objetivo do Discipulado é ajudar a pessoa a
viver vida nova e ter a mentalidade de cristo, sair do homem velho para o homem
novo. O discípulo de Jesus enxerga com os olhos de Jesus. O seu grande modelo é
o próprio Jesus.
Nossa
missão é ajudar o discípulo a enxergar, a ter visão, a viver vida nova com a
mentalidade de Cristo, assim como aconteceu com o cego curado na piscina de
Siloé. Por isso precisamos tanto dos momentos de oração e evangelização, como
também precisamos dos momentos de formação e missão. De modo que o Discipulador
deve amamentar o discípulo, mas com o tempo também deve ajudá-lo a comer
alimentos mais sólidos: aquisição dos Temários do DJC, estágios, evangelizar e
pescar outras pessoas no dia a dia. Tudo no decorrer da caminhada!
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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5º
Encontro ____/ ____/ ____
Christifidelis Laici
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração inicial
(Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser
todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Mt 20,1-16
20:00h – Reflexão
OS
FIÉIS LEIGOS (Christifideles laici), cuja « vocação e missão na Igreja e no
mundo a vinte anos do Concílio Vaticano II » foi tema do Sínodo dos Bispos de
1987, pertencem àquele Povo de Deus que é representado na imagem dos
trabalhadores da vinha, de que fala o Evangelho de Mateus: « O Reino dos Céus é
semelhante a um proprietário, que saiu muito cedo, a contratar trabalhadores
para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a vinha
» (Mt 20, 1-2).
A
parábola do Evangelho abre aos nossos olhos a imensa vinha do Senhor e a
multidão de pessoas, homens e mulheres, que Ele chama e envia para trabalhar
nela. A vinha é o mundo inteiro (cf. Mt 13, 8), que deve ser transformado
segundo o plano de Deus em ordem ao advento definitivo do Reino de Deus.
Ide
vós também para a minha vinha
«
Ao sair pelas nove horas da manhã, viu outros, que estavam ociosos, e
disse-lhes: "Ide vós também para a minha vinha» » (Mt 20, 3-4). O convite
do Senhor Jesus « Ide vós também para a minha vinha » continua, desde esse
longínquo dia, a fazer-se sentir ao longo da história: dirige-se a todo o homem
que vem a este mundo. Nos nossos dias, a Igreja do Concílio Vaticano II, numa
renovada efusão do Espírito de Pentecostes, amadureceu uma consciência mais
viva da sua natureza missionária e ouviu de novo a voz do seu Senhor que a
envia ao mundo como « sacramento universal de salvação ».
Ide
vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos
religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis
leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor, de quem recebem uma missão para a
Igreja e para o mundo. Lembra-o S. Gregório Magno que, ao pregar ao povo,
comentava assim a parábola dos trabalhadores da vinha: « Considerai o vosso
modo de viver, caríssimos irmãos, e vede se já sois trabalhadores do Senhor.
Cada qual avalie o que faz e veja se trabalha na vinha do Senhor ».
As
urgências actuais do mundo: porque estais aqui o dia inteiro inactivos?
O
significado fundamental deste Sínodo e, consequentemente, o seu fruto mais
precioso, é que os fiéis leigos escutem o chamamento de Cristo para trabalharem
na Sua vinha, para tomar parte viva, consciente e responsável na missão da
Igreja, nesta hora magnífica e dramática da história, no limiar do terceiro
milénio.
Novas
situações, tanto eclesiais como sociais, económicas, políticas e culturais,
reclamam hoje, com uma força toda particular, a acção dos fiéis leigos. Se o
desinteresse foi sempre inaceitável, o tempo presente torna-o ainda mais
culpável. Não é lícito a ninguém ficar inactivo.
Retomemos
a leitura da parábola evangélica: « Ao sair novamente pelas cinco horas,
encontrou outros que ali estavam e disse-lhes: "Porque ficais aqui o dia
inteiro inactivos?" Eles responderam-lhe: "Porque ninguém nos
contratou". Disse-lhes ele: "Ide vós também para a minha vinha"
» (Mt 20, 6-7).
Não
há lugar para o ócio, uma vez que é tanto o trabalho que a todos espera na
vinha do Senhor. O proprietário insiste ainda mais no seu convite: « Ide vós
também para a minha vinha».
A
voz do Senhor ressoa sem dúvida no íntimo do próprio ser de cada cristão, que,
graças à fé e aos sacramentos da iniciação cristã, torna-se imagem de Jesus
Cristo, insere-se na Igreja como seu membro vivo e é sujeito activo da sua
missão de salvação. A voz do Senhor, porém, também se faz sentir através dos
acontecimentos históricos da Igreja e da humanidade, como nos lembra o
Concílio: « O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito
do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos
acontecimentos, nas exigências e aspirações, que compartilha juntamente com os
homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença e do desígnio de
Deus. Pois a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova, e faz conhecer o
desígnio divino acerca da vocação integral do homem e, dessa forma, orienta o
espírito para soluções plenamente humanas ».
Temos
pois de encarar de frente este nosso mundo, com os seus valores e problemas, as
suas ânsias e esperanças, as suas conquistas e fracassos: um mundo, cujas
situações económicas, sociais, políticas e culturais, apresentam problemas e
dificuldades mais graves do que o que foi descrito pelo Concílio na
Constituição pastoral Gaudium et spes. É esta, todavia, a vinha, é este o campo
no qual os fiéis leigos são chamados a viver a sua missão. Jesus quer que eles,
como todos os Seus discípulos, sejam sal da terra e luz do mundo (cfr. Mt 5,
13-14). Mas qual é o rosto actual da « terra » e do « mundo », de que os
cristãos devem ser « sal » e « luz »?
É
deveras grande a diversidade das situações e das problemáticas que existem hoje
no mundo, aliás caracterizadas por uma aceleração crescente de mudança. Por
isso, é absolutamente necessário precaver-se contra generalizações e
simplificações indevidas. Podem, todavia, individuar-se algumas linhas de
tendência que emergem na sociedade actual. Como crescem juntos no campo
evangélico o joio e o bom trigo, assim na história, teatro quotidiano de uma
prática, muitas vezes contraditória, da liberdade humana, encontram-se, lado a
lado, por vezes profundamente emaranhados entre si, o mal e o bem, a injustiça
e a justiça, a angústia e a esperança.
Secularismo
e
necessidade
religiosa
Como
não pensar na persistente difusão do indiferentismo religioso e do ateísmo nas
suas mais variadas formas, particularmente naquela que hoje talvez é a mais
espalhada, a do secularismo? Embriagado pelas conquistas prodigiosas de um
progresso científico-técnico e, sobretudo, fascinado pela mais antiga e sempre
nova tentação de querer tornar-se como Deus (cfr. Gn 3, 5), através do uso de
uma liberdade sem limites, o homem corta as raízes religiosas que mergulham no
seu coração: esquece-se de Deus, considera-O vazio de significado para a sua
existência, recusa-O, prostrando-se em adoração diante dos mais diversos «
ídolos ».
É
verdadeiramente grave o fenómeno actual do secularismo: não atinge apenas os
indivíduos, mas, de certa forma, comunidades inteiras, como já observava o
Concílio: « Multidões cada vez maiores praticamente se separam da religião ».
Repetidas vezes eu mesmo recordei o fenómeno da descristianização que atinge os
povos cristãos de velha data e que exige, sem mais delongas, uma nova
evangelização.
E,
todavia, a aspiração e a necessidade religiosas não poderão extinguir-se de
todo. A consciência de cada homem, quando tem a coragem de encarar as
interrogações mais sérias da existência humana, especialmente a do sentido do
viver, do sofrer e do morrer, não pode deixar de fazer sua a palavra de verdade
que Santo Agostinho gritou: « Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração
inquieta-se enquanto não descansar em Ti ». O mesmo mundo de hoje também o
atesta, manifestando de formas cada vez mais amplas e vivas a abertura para uma
visão espiritual e transcendente da vida, o despertar da procura religiosa, o
regresso ao sentido do sagrado e à oração, a exigência de liberdade na
invocação do Nome do Senhor.
A
pessoa humana:
dignidade
espezinhada e exaltada
Pensemos
também nas múltiplas violações a que hoje é submetida a pessoa humana. O ser
humano, quando não é visto e amado na sua dignidade de imagem viva de Deus
(cfr. Gn 1, 26), fica exposto às mais humilhantes e aberrantes formas de «
instrumentalização », que o tornam miseravelmente escravo do mais forte. E o «
mais forte » pode revestir-se dos mais variados nomes: ideologia, poder
económico, sistemas políticos desumanos, tecnocracia científica, invasão dos «
mass-média ». Mais uma vez nos encontramos diante de multidões de pessoas,
nossos irmãos e irmãs, cujos direitos fundamentais são violados, também em nome
de uma excessiva tolerância e até da clara injustiça de certas leis civis: o
direito à vida e à integridade, o direito à casa e ao trabalho, o direito à
família e à procriação responsável, o direito de participar na vida pública e
política, o direito à liberdade de consciência e de profissão de fé religiosa.
Quem
poderá contar as crianças não nascidas por terem sido mortas no seio das suas
mães, as crianças abandonadas e maltratadas pelos próprios pais, as crianças
que crescem sem afecto e sem educação? Em certos países populações inteiras são
despojadas de casa e de trabalho, faltam-lhes os meios absolutamente
indispensáveis para levar uma vida digna de seres humanos, e são privadas até
do necessário para a sua subsistência. Enormes manchas de pobreza e de miséria,
ao mesmo tempo física e moral, erguem-se ao lado das grandes metrópoles e ferem
de morte grupos humanos inteiros.
Mas
o carácter sagrado da pessoa não pode ser anulado, embora muitas vezes seja
desprezado e violado: tendo o seu fundamento inabalável em Deus Criador e Pai,
o carácter sagrado da pessoa volta a afirmar-se, de novo e sempre.
Daí,
a difusão cada vez mais vasta e a afirmação cada vez mais vigorosa do sentido
da dignidade pessoal de todo o ser humano. Uma corrente benéfica já alastra e
permeia todos os povos da terra, tornando-os cada vez mais conscientes da
dignidade do homem: ele não pode ser uma « coisa » ou um « objecto », de que
nos servimos, mas é sempre e apenas um « sujeito », dotado de consciência e de
liberdade, chamado a viver de forma responsável na sociedade e na história,
orientado para os valores espirituais e religiosos.
Tem-se
dito que o nosso é o tempo dos « humanismos »: uns, pela sua matriz ateia e
secularista, acabam paradoxalmente por mortificar e anular o homem; outros
humanismos, invés, exaltam-no até ao ponto de atingirem formas de verdadeira e
própria idolatria, outros, enfim, reconhecem justamente a grandeza e a miséria
do homem, exprimindo, defendendo e favorecendo a sua dignidade integral.
Sinal
e fruto destas correntes humanistas é a crescente necessidade da participação.
Sem dúvida, este é um dos traços característicos da humanidade de hoje, um
autêntico « sinal dos tempos » que está a amadurecer em diversos campos e em
diversas direcções: no campo, sobretudo, das mulheres e do mundo dos jovens e
na direcção da vida, não só familiar e escolar, mas também cultural, económica,
social e política. Tornar-se protagonistas e, em certa medida, criadores de uma
nova cultura humanista, é uma exigência ao mesmo tempo universal e individual.
Conflituosidade
e paz
Não
se pode, por fim, esquecer um outro fenómeno que caracteriza a humanidade
actual: talvez como nunca na sua história, a humanidade é todos os dias
profundamente ferida e dilacerada pela conflituosidade. Trata-se de um fenómeno
pluriforme, que se distingue do pluralismo legítimo das mentalidades e das
iniciativas e que se manifesta na infeliz contraposição das pessoas, dos
grupos, categorias, nações e blocos de nações. É uma contraposição que assume
formas de violência, de terrorismo, de guerra. Mais uma vez, mas em proporções
imensamente ampliadas, diversos sectores da humanidade actual, querendo demonstrar
a sua « omnipotência », renovam a insensata experiência da construção da «
torre de Babel » (cfr. Gn 11, 1-9), a qual, porém, gera confusão, luta,
desagregação e opressão. E a família humana é assim dramaticamente
desarticulada e dilacerada no seu seio.
Por
outro lado, não se pode suprimir de modo algum a aspiração dos indivíduos e dos
povos ao inestimável bem da paz na justiça. A bem-aventurança evangélica: «
Bem-aventurados os construtores da paz » (Mt 5, 9) encontra nos homens do nosso
tempo um novo e significativo eco: hoje populações inteiras vivem, sofrem e
trabalham para conseguir a paz e a justiça. A participação de tantas pessoas e
grupos na vida da sociedade é o caminho que hoje mais se percorre para que a
paz se torne de desejo em realidade. Neste caminho encontramos tantos fiéis
leigos generosamente empenhados no campo social e político, nas mais variadas
formas, tanto institucionais como de voluntariado e de serviço aos últimos.
Jesus
Cristo,
a
esperança da humanidade
Este
é o vasto e atribulado campo que se depara aos trabalhadores que o proprietário
mandou trabalhar na sua vinha. Neste campo está presente e operante a Igreja,
todos nós, pastores e fiéis, sacerdotes, religiosos e leigos. As situações que
foram aqui recordadas atingem profundamente a Igreja: esta, em parte, é
condicionada por elas, embora não esmagada nem tão pouco vencida, pois o
Espírito Santo, que é a sua alma, a conforta na sua missão.
A
Igreja sabe que todos os esforços que a humanidade está a envidar em favor da
comunhão e da participação, não obstante todas as dificuldades, atrasos e
contradições devidas às limitações humanas, ao pecado e ao Maligno, têm plena
resposta na acção de Jesus Cristo, Redentor do homem e do mundo. A Igreja sabe
que foi mandada por Ele como « sinal e instrumento da íntima união com Deus e
da unidade de todo o género humano ».
Apesar
de tudo, portanto, a humanidade pode ter esperança e deve ter esperança: o
Evangelho vivo e pessoal, Jesus Cristo em pessoa, é a « notícia » nova e
portadora de alegria que a Igreja cada dia anuncia e testemunha a todos os
homens. Neste anúncio e neste testemunho os fiéis leigos têm um lugar original
e insubstituível: por meio deles a Igreja de Cristo torna-se presente nos mais
diversos sectores do mundo, como sinal e fonte de esperança e de amor.
João
Paulo II
Exortação
Apostólica
Christifideles
laici, 1-7
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
Ó Virgem
Santíssima,/ Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,/ com alegria e admiração/ nos
unimos ao teu Magnificat,/ ao teu canto de amor reconhecido.
Contigo damos
graças a Deus,/ « cuja misericórdia se estende de geração em geração »,/ pela
maravilhosa vocação/ e pela multiforme missão dos fiéis leigos,/ que Deus
chamou pelo seu nome/ para viverem em comunhão de amor e de santidade com Ele/
e para estarem fraternalmente unidos/ na grande família dos filhos de Deus,/
enviados a irradiar a luz de Cristo/ e a comunicar o fogo do Espírito,/ em todo
o mundo,/ por meio da sua vida evangélica.
Virgem do
Magnificat,/ enche os seus corações de gratidão e de entusiasmo/ por essa
vocação e para essa missão.
Tu que foste,/ com
humildade e magnanimidade,/ « a serva do Senhor »,/ dá-nos a tua mesma
disponibilidade/ para o serviço de Deus/ e a salvação do mundo.
Abre os nossos
corações/ às imensas perspectivas do Reino de Deus/ e do anúncio do Evangelho a
toda a criatura.
No teu coração de
mãe/ estão presentes os tantos perigos/ e os muitos males/ que esmagam os
homens e as mulheres do nosso tempo./ Mas, estão presentes também/ as tantas
iniciativas de bem,/ as grandes aspirações aos valores,/ os progressos feitos/
em dar abundantes frutos de salvação.
Virgem corajosa,/
inspira-nos força de ânimo/ e confiança em Deus,/ para que saibamos vencer
todos os obstáculos/ que encontramos no cumprimento da nossa missão./
Ensina-nos a tratar as realidades do mundo/ com vivo sentido de
responsabilidade cristã/ e na alegre esperança/ da vinda do Reino de Deus,/ dos
novos céus e da nova terra.
Tu que estiveste no
Cenáculo/ com os Apóstolos em oração,/ à espera da vinda do Espírito de
Pentecostes,/ invoca a Sua renovada efusão/ sobre todos os fiéis leigos,/
homens e mulheres,/ para que correspondam plenamente/ à sua vocação e missão,/
como ramos da « verdadeira videira »,/ chamados a dar « muito fruto »/ para a
vida do mundo.
Virgem Mãe,/
guia-nos/ e apoia-nos/ para vivermos sempre/ como autênticos filhos e filhas da
Igreja do teu Filho/ e podermos contribuir para a implantação/ da civilização
da verdade e do amor sobre a terra,/ segundo o desejo de Deus/ e para a Sua
glória. Amém! (João Paulo II)
21:00h –
Aniversariantes / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7º Dia ( ): ____________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6º
Encontro ____/ ____/ ____
A dignidade dos fiéis leigos na Igreja
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): 1 Pd 2,4-10
20:00h – Reflexão
O
Mistério da vinha
A
Bíblia emprega a imagem da vinha de muitas maneiras e com diversos
significados: ela serve particularmente para exprimir o mistério do Povo de
Deus. Nesta perspectiva mais interior, os fiéis leigos não são simplesmente os
agricultores que trabalham na vinha, mas são parte dessa mesma vinha: « Eu sou
a videira, vós os ramos », diz Jesus (Jo 15, 5).
Já
no Antigo Testamento os profetas recorriam à imagem da vinha para indicar o
povo eleito. Israel é a vinha de Deus, a obra do Senhor, a alegria do Seu
coração: « Eu tinha-te plantado como vinha predilecta » (Jer 2, 21); « A tua
mãe era como uma videira plantada à beira das águas. Era fecunda e rica em
sarmentos, graças à abundância de água » (Ez 19, 10); « O meu amado possuía uma
vinha numa colina fértil. Cavou-a, tirou-lhe as pedras, e plantou-a com varas
escolhidas... » (Is 5, 2).
Jesus
retoma o símbolo da vinha e dele se serve para revelar alguns aspectos do Reino
de Deus: « Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, cavou nela um
lagar e edificou uma torre, depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para
longe » (Mc 12, 1; cf. Mt 21, 28 ss).
O
evangelista João convida-nos a penetrar em profundidade e introduz-nos na
descoberta do mistério da vinha: esta é o símbolo e a figura, não só do povo de
Deus, mas do próprio Jesus. Ele é a cepa e nós, os discípulos, somos os ramos;
Ele é a « verdadeira videira », à qual estão vitalmente ligados os ramos (cf.
Jo 15, 1 ss.).
O
Concílio Vaticano II, referindo as várias imagens bíblicas que iluminam o
mistério da Igreja, usa novamente a imagem da videira e das vides: « Cristo é a
videira verdadeira que dá vida e fecundidade às vides, isto é, a nós, que por
meio da Igreja permanecemos n'Ele e sem o qual nada podemos fazer (Jo 15, 1-5)
». A própria Igreja é, portanto, a vinha evangélica. É mistério, porque o amor
e a vida do Pai, do Filho e do Espírito Santo são o dom totalmente gratuito
oferecido a todos aqueles que nasceram da água e do Espírito (cf. Jo 3, 5),
chamados a reviver a mesma comunhão de Deus e a manifestá-la e a comunicá-la na
história (missão): «Naquele dia — diz Jesus — conhecereis que Eu estou no Pai e
vós em Mim e Eu em vós » (Jo 14, 20).
Assim,
só no interior do mistério da Igreja como mistério de comunhão se revela a «
identidade » dos fiéis leigos, a sua original dignidade. E só no interior dessa
dignidade se podem definir a sua vocação e a sua missão na Igreja e no mundo.
Quem
são os fiéis leigos
Os
Padres sinodais justamente sublinharam a necessidade de se delinear e propor
uma descrição positiva da vocação e da missão dos fiéis leigos, aprofundando o
estudo da doutrina do Concílio Vaticano II à luz, tanto dos mais recentes
documentos do Magistério como da experiência da mesma vida da Igreja guiada
pelo Espírito Santo.
Ao
responder à pergunta « quem são os fiéis leigos », o Concílio, ultrapassando
anteriores interpretações prevalentemente negativas, abriu-se a uma visão
decididamente positiva e manifestou o seu propósito fundamental ao afirmar a
plena pertença dos fiéis leigos à Igreja e ao seu mistério e a índole peculiar
da sua vocação, a qual tem como específico « procurar o Reino de Deus tratando
das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus ».(14) « Por leigos — assim os
descreve a Constituição Lumen gentium — entendem se aqui todos os cristãos que
não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela
Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Baptismo,
constituídos em Povo de Deus e tornados participantes, a seu modo, do múnus
sacerdotal, profético e real de Cristo, exercem pela parte que lhes toca, na
Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão ».
Já
Pio XII, dizia: « Os fiéis, e mais propriamente os leigos, encontram-se na
linha mais avançada da vida da Igreja; para eles, a Igreja é o princípio vital
da sociedade humana. Por isso, eles, e sobretudo eles, devem ter uma
consciência, cada vez mais clara, não só de pertencerem à Igreja, mas de ser a
Igreja, isto é, a comunidade dos fiéis sobre a terra sob a guia do Chefe comum,
o Papa, e dos Bispos em comunhão com ele. Eles são a Igreja... ».
Segundo
a imagem bíblica da vinha, os fiéis leigos, como todos os outros membros da
Igreja, são vides radicadas em Cristo, a verdadeira videira, que torna as vides
vivas e vivificantes.
A
inserção em Cristo através da fé e dos sacramentos da iniciação cristã é a raiz
primeira que dá origem à nova condição do cristão no mistério da Igreja, que
constitui a sua mais profunda « fisionomia » e que está na base de todas as
vocações e do dinamismo da vida cristã dos fiéis leigos: em Jesus Cristo morto
e ressuscitado o baptizado torna-se uma « nova criatura » (Gal 6, 15; 2 Cor 5,
17), uma criatura purificada do pecado e vivificada pela graça. Assim, só
descobrindo a misteriosa riqueza que Deus dá ao cristão no santo Baptismo é
possível delinear a « figura » do fiel leigo.
O
Baptismo e a novidade cristã
Não
é um exagero dizer-se que toda a existência do fiel leigo tem por finalidade
levá-lo a descobrir a radical novidade cristã que promana do Baptismo,
sacramento da fé, a fim de poder viver as suas exigências segundo a vocação que
recebeu de Deus. Para descrever a « figura » do fiel leigo, vamos agora
considerar de forma explícita e mais directa, entre outros, estes três aspectos
fundamentais: o Baptismo regenera-nos para a vida dos filhos de Deus, une-nos a
Jesus Cristo e ao Seu Corpo que é a Igreja, unge-nos no Espírito Santo,
constituindo-nos templos espirituais.
Filhos
no Filho
Recordemos
as palavras que Jesus disse a Nicodemos: « Em verdade, em verdade te digo: quem
não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus » (Jo 3, 5).
O santo Baptismo é, pois, um novo nascimento, é uma regeneração. É mesmo a
pensar neste aspecto do dom baptismal que o apóstolo Pedro irrompe no canto: «
Bendito seja Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que na Sua grande misericórdia
nos regenerou pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos para uma
esperança viva, para uma herança incorruptível, que não pode contaminar-se, e
imarcescível » (1 Ped 1, 3-4). Para Pedro, os cristãos são aqueles que foram «
regenerados, não de uma semente corruptível, mas incorruptível: pela palavra de
Deus viva e eterna » (1 Ped 1, 23).
Com
o santo Baptismo tornamo-nos filhos de Deus no Seu Unigénito Filho, Jesus
Cristo. Ao sair das águas da sagrada fonte, todo o cristão ouve de novo aquela
voz que um dia se fez ouvir nas margens do rio Jordão: « Tu és o Meu Filho
muito amado, em Ti pus todo o Meu enlevo » (Lc 3, 22), e compreende ter sido
associado ao Filho predilecto, tornando-se filho de adopção (cf. Gal 4, 4-7) e
irmão de Cristo. Realiza-se, assim, na história de cada um o desígnio eterno do
Pai: « Aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem
conformes à imagem do Seu Filho, a fim de que Este seja o Primogénito de muitos
irmãos » (Rom 8, 29).
É
o Espírito Santo que constitui os baptizados em filhos de Deus e, ao mesmo
tempo, membros do corpo de Cristo. Paulo recorda-o aos cristãos de Corinto: «
Foi num só Espírito que todos nós fomos baptizados, a fim de formarmos um só
corpo » (1 Cor 12, 13), de forma que o apóstolo pode dizer aos fiéis leigos: «
Sois agora corpo de Cristo e Seus membros, cada um na parte que lhe toca » (1
Cor 12, 27); « Que vós sois filhos prova-o o facto que Deus mandou aos nossos
corações o Espírito do Seu Filho » (Gal 4, 6; cf. Rom 8, 15-16).
Um
só corpo em Cristo
Regenerados
como « filhos no Filho », os baptizados são inseparavelmente « membros de
Cristo e membros do corpo da Igreja », como ensina o Concílio de Florença.
O
Baptismo significa e realiza uma incorporação, mística mas real, no corpo crucificado
e glorioso de Jesus. Através do sacramento Jesus une o baptizado à Sua morte
para uni-lo à Sua ressurreição (Rom 6, 3-5), despoja-o do « homem velho » e
reveste-o do « homem novo », isto é, de Si mesmo: « Todos os que fostes
baptizados em Cristo — proclama o apóstolo Paulo — vos revestistes de Cristo »
(Gal 3, 27; cf. Ef 4, 22-24; Col 3, 9-10). Daí resulta que « nós, embora sendo
muitos, constituímos um só corpo em Cristo » (Rm 12, 5).
Reencontramos
nas palavras de Paulo o eco fiel da doutrina do próprio Jesus, que revelou a
unidade misteriosa dos Seus discípulos com Ele e entre si, apresentando-a como
imagem e prolongamento daquela arcana comunhão que une o Pai ao Filho e o Filho
ao Pai no vínculo amoroso do Espírito (cf. Jo 17, 21). Trata-se da mesma
unidade de que fala Jesus quando usa a imagem da videira e das vides: « Eu sou
a videira, vós as vides » (Jo 15, 5), uma imagem que ilumina, não apenas a
profunda intimidade dos discípulos com Jesus, mas também a comunhão vital dos
discípulos entre si: todos eles vides da única Videira.
Templos
vivos e santos do Espírito
Usando
uma outra imagem, a do edifício, o apóstolo Pedro define os baptizados como «
pedras vivas » edificadas sobre Cristo, a « pedra angular », e destinadas à «
construção de um edifício espiritual » (1 Ped 2, 4 ss.). A imagem introduz-nos
num outro aspecto da novidade baptismal, e que o Concílio Vaticano II assim
apresenta: « Pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, os baptizados são
consagrados para serem uma morada espiritual ».
O
Espírito Santo « unge » o baptizado, imprime-lhe a Sua marca indelével (cf. 2
Cor 1, 21-22) e faz dele templo espiritual, isto é, enche-o com a santa
presença de Deus, graças à união e à conformação com Jesus Cristo.
Com
esta espiritual « unção », o cristão pode, por sua vez, repetir as palavras de
Jesus: « O Espírito do Senhor está sobre mim: por isso, me ungiu e me enviou
para anunciar a Boa Nova aos pobres, para proclamar a libertação aos cativos, e
aos cegos o recobrar da vista, para mandar em liberdade os oprimidos e
proclamar um ano de graça do Senhor » (Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Assim, com a
efusão baptismal e crismal o baptizado torna-se participante na mesma missão de
Jesus Cristo, o Messias Salvador.
Participantes
no múnus sacerdotal, profético e real de Jesus Cristo
Dirigindo-se
aos baptizados como a crianças recém-nascidas, o apóstolo Pedro escreve: «
Agarrando-vos a Ele pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e
preciosa aos olhos de Deus, vós também, quais pedras vivas, sois usados na
construção de um edifício espiritual, por meio de um sacerdócio santo, cujo fim
é oferecer sacrifícios espirituais que serão agradáveis a Deus, por Jesus
Cristo... Vós, porém, sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo que Deus adquiriu para anunciar as maravilhas d'Aquele que vos chamou das
trevas à Sua luz admirável ... » (1 Ped 2, 4-5. 9).
Eis
um novo aspecto da graça e da dignidade baptismal: os fiéis leigos participam,
por sua vez, no tríplice múnus — sacerdotal, profético e real — de Jesus
Cristo. Trata-se de um aspecto que a tradição viva da Igreja nunca esqueceu,
como resulta, por exemplo, da explicação que Santo Agostinho deu do Salmo 26.
Escreve ele: « David foi ungido rei. Naquele tempo ungiam-se apenas o rei e o
sacerdote. Nessas duas pessoas prefigurava-se o futuro único rei e sacerdote,
Cristo (daí que "Cristo" venha de "crisma"). Não foi,
porém, ungido apenas a nossa Cabeça, mas fomos ungidos também nós, Seu corpo...
Por isso, a unção diz respeito a todos os cristãos, quando no tempo do Antigo
Testamento pertencia apenas a duas pessoas. Deduz-se claramente sermos nós o
corpo de Cristo, do facto de sermos todos ungidos e de todos sermos n'Ele
"cristos" e Cristo, porque, de certa forma, a Cabeça e o corpo formam
o Cristo na sua integridade ».
Nas
pisadas do Concílio Vaticano II,(20) propus-me, desde o início do meu serviço
pastoral, exaltar a dignidade sacerdotal, profética e real de todo o Povo de
Deus, afirmando: « Aquele que nasceu da Virgem Maria, o Filho do carpinteiro —
como o julgavam — o Filho do Deus vivo, como confessou Pedro, veio para fazer
de todos nós "um reino de sacerdotes". O Concílio Vaticano II
recordou-nos o mistério deste poder e o facto de que a missão de Cristo —
Sacerdote, Profeta-Mestre, Rei — continua na Igreja. Todos, todo o Povo de Deus
participa nesta tríplice missão ».
Com
esta Exortação mais uma vez convido os fiéis leigos a reler, a meditar e a
assimilar com inteligência e com amor a rica e fecunda doutrina do Concílio
sobre a sua participação no tríplice múnus de Cristo. Eis agora em síntese os
elementos essenciais dessa doutrina.
Os
fiéis leigos participam no múnus sacerdotal, pelo qual Jesus se ofereceu a Si
mesmo sobre a Cruz e continuamente Se oferece na celebração da Eucaristia para
glória do Pai e pela salvação da humanidade. Incorporados em Cristo Jesus, os
baptizados unem-se a Ele e ao Seu sacrifício, na oferta de si mesmos e de todas
as suas actividades (cf. Rom 12, 1-2). Ao falar dos fiéis leigos, o Concílio
diz: « Todos os seus trabalhos, orações e empreendimentos apostólicos, a vida
conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo,
se forem feitos no Espírito, e as próprias incomodidades da vida, suportadas
com paciência, se tornam em outros tantos sacrifícios espirituais, agradáveis a
Deus por Jesus Cristo (cf. 1 Ped 2, 5); sacrifícios estes que são piedosamente
oferecidos ao Pai, juntamente com a oblação do corpo do Senhor, na celebração
da Eucaristia. E deste modo, os leigos, agindo em toda a parte santamente, como
adoradores, consagram a Deus o próprio mundo ».
A
participação no múnus profético de Cristo, « que, pelo testemunho da vida e
pela força da palavra, proclamou o Reino do Pai », habilita e empenha os fiéis
leigos a aceitar, na fé, o Evangelho e a anunciá-lo com a palavra e com as
obras, sem medo de denunciar corajosamente o mal. Unidos a Cristo, o « grande
profeta » (Lc 7, 16), e constituídos no Espírito « testemunhas » de Cristo
Ressuscitado, os fiéis leigos tornam-se participantes quer do sentido de fé
sobrenatural da Igreja que « não pode errar no crer » quer da graça da palavra
(cf. Act 2, 17-18; Ap 19,10); eles são igualmente chamados a fazer brilhar a
novidade e a força do Evangelho na sua vida quotidiana, familiar e social, e a
manifestar, com paciência e coragem, nas contradições da época presente, a sua
esperança na glória « também por meio das estruturas da vida secular ».
Ao
pertencerem a Cristo Senhor e Rei do universo, os fiéis leigos participam no
Seu múnus real e por Ele são chamados para o serviço do Reino de Deus e para a
sua difusão na história. Vivem a realeza cristã, sobretudo no combate espiritual
para vencerem dentro de si o reino do pecado (cf. Rom 6, 12), e depois,
mediante o dom de si, para servirem, na caridade e na justiça, o próprio Jesus
presente em todos os seus irmãos, sobretudo nos mais pequeninos (cf. Mt 25,
40).
Mas
os fiéis leigos são chamados de forma particular a restituir à criação todo o
seu valor originário. Ao ordenar as coisas criadas para o verdadeiro bem do
homem, com uma acção animada pela vida da graça, os fiéis leigos participam no
exercício do poder com que Jesus Ressuscitado atrai a Si todas as coisas e as
submete, com Ele mesmo, ao Pai, por forma a que Deus seja tudo em todos (cf. 1
Cor 15, 28; Jo 12, 32).
A
participação dos fiéis leigos no tríplice múnus de Cristo Sacerdote, Profeta e
Rei encontra a sua raiz primeira na unção do Baptismo, o seu desenvolvimento na
Confirmação e a sua perfeição e sustento dinâmico na Eucaristia. É uma
participação que se oferece a cada um dos fiéis leigos, mas enquanto formam o
único corpo do Senhor. Com efeito, é a Igreja que Jesus enriquece com os Seus
dons, qual Seu Corpo e Sua Esposa. Assim, os indivíduos participam no tríplice
múnus de Cristo enquanto membros da Igreja, como claramente ensina o apóstolo
Pedro, que define os baptizados como « raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo que Deus adquiriu » (1 Ped 2, 9). Precisamente por derivar da comunhão
eclesial, a participação dos fiéis leigos no tríplice múnus de Cristo exige ser
vivida e actuada na comunhão e para o crescimento da mesma comunhão. Escrevia
Santo Agostinho: « Como chamamos a todos cristãos em virtude do místico crisma,
assim a todos chamamos sacerdotes porque são membros do único Sacerdote ».
João
Paulo II
Exortação
Apostólica
Christifideles
laici, 8-14
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3º Dia ( ): ____________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6º Dia ( ): ____________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7º Dia ( ): ____________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7º
Encontro ____/ ____/ ____
Os fiéis leigos e a
índole secular
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Col 3,3-17
20:00h – Reflexão
Os
fiéis leigos e a índole secular
A
novidade cristã é o fundamento e o título da igualdade de todos os baptizados
em Cristo, de todos os membros do Povo de Deus: « Comum é a dignidade dos
membros, pela regeneração em Cristo, comum a graça dos filhos, comum a vocação
à perfeição; uma só salvação, uma só esperança e indivisa caridade ». Em
virtude da comum dignidade baptismal, o fiel leigo é corresponsável, juntamente
com os ministros ordenados e com os religiosos e as religiosas, da missão da
Igreja.
Mas
a comum dignidade baptismal assume no fiel leigo uma modalidade que o
distingue, sem todavia o separar, do presbítero, do religioso e da religiosa. O
Concílio Vaticano II apontou a índole secular como sendo essa modalidade: « A
índole secular é própria e peculiar dos leigos ».
Precisamente
para se entender de forma completa, adequada e específica a condição eclesial
do fiel leigo, é preciso aprofundar o alcance teológico da índole secular, à
luz do plano salvífico de Deus e do mistério da Igreja.
Como
dizia Paulo VI, a Igreja « tem uma autêntica dimensão secular, inerente á sua
íntima natureza e missão, cuja raiz mergulha no mistério do Verbo encarnado e
que se concretiza de formas diversas para os seus membros ».
A
Igreja, com efeito, vive no mundo, embora não seja do mundo (cf. Jo 17, 16) e é
enviada para dar continuidade à obra redentora de Jesus Cristo, a qual, «
visando por natureza salvar os homens, compreende também a instauração de toda
a ordem temporal ». É verdade que todos os membros da Igreja participam na sua
dimensão secular, mas de maneiras diferentes. Nomeadamente a participação dos
fiéis leigos tem uma sua modalidade de actuação e de função, que, segundo o
Concílio, lhes é « própria e peculiar »: tal modalidade é indicada na expressão
« índole secular ».
Efectivamente,
o Concílio descreve a condição secular dos fiéis leigos indicando-a, antes de
mais, como o lugar onde lhes é dirigida a chamada de Deus: « Aí são chamados
por Deus ». Trata-se de um « lugar » descrito em termos dinâmicos: os fiéis leigos
« vivem no século, isto é, empenhados em toda a qualquer ocupação e actividade
terrena e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é
como que tecida a sua existência ». Os fiéis leigos são pessoas que vivem a
vida normal no mundo, estudam, trabalham, estabelecem relações amigáveis,
sociais, profissionais, culturais, etc. O Concílio considera essa sua condição
não simplesmente como um dado exterior e ambiental, mas como uma realidade
destinada a encontrar em Jesus Cristo a plenitude do seu significado. Mais,
atesta que: « O próprio Verbo encarnado quis participar da vida social dos
homens... Santificou os laços sociais e, antes de mais, os familiares, fonte da
vida social, e submeteu-Se livremente às leis do Seu país. Quis levar a vida de
um operário do Seu tempo e da Sua terra ».
O
« mundo » torna-se assim o ambiente e o meio da vocação cristã dos fiéis
leigos, pois também ele está destinado a dar glória a Deus Pai em Cristo. O
Concílio pode, então, indicar qual o sentido próprio e peculiar da vocação
divina dirigida aos fiéis leigos. Estes não são chamados a deixar o lugar que
ocupam no mundo. O Baptismo não os tira de modo nenhum do mundo, como sublinha
o apóstolo Paulo: « Irmãos, fique cada um de vós diante de Deus na condição em
que estava quando foi chamado » (1 Cor 7, 24); mas confia-lhes uma vocação que
diz respeito a essa mesma condição intra-mundana: pois, os fiéis leigos « são
chamados por Deus para que aí, exercendo o seu próprio ofício, inspirados pelo
espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro,
como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais, pelo
testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade ».
Dessa forma, o estar e o agir no mundo são para os fiéis leigos uma realidade,
não só antropológica e sociológica, mas também e especificamente teológica e
eclesial, pois, é na sua situação intra-mundana que Deus manifesta o Seu plano
e comunica a especial vocação de « procurar o Reino de Deus tratando das
realidades temporais e ordenando-as segundo Deus ».
E
foi precisamente nesta linha que os Padres sinodais afirmaram: « A índole
secular do fiel leigo não deve, pois, definir-se apenas em sentido sociológico,
mas sobretudo em sentido teológico. A característica secular é vista á luz do
acto criador e redentor de Deus, que confiou o mundo aos homens e às mulheres,
para tomarem parte na obra da criação, libertarem a mesma criação da influência
do pecado e santificarem a si mesmos no matrimónio ou na vida celibatária, na
família, no emprego e nas várias actividades sociais ».
A
condição eclesial dos fiéis leigos é radicalmente definida pela sua novidade
cristã e caracterizada pela sua índole secular.
As
imagens evangélicas do sal, da luz e do fermento, embora se refiram
indistintamente a todos os discípulos de Jesus, têm uma específica aplicação
nos fiéis leigos. São imagens maravilhosamente significativas, porque falam,
não só da inserção profunda e da participação plena dos fiéis leigos na terra,
no mundo, na comunidade humana, mas também e, sobretudo, da novidade e da
originalidade de uma inserção e de uma participação destinadas à difusão do
Evangelho que salva.
Chamados
à santidade
A
dignidade do fiel leigo revela-se em plenitude quando se considera a primeira e
fundamental vocação que o Pai, em Jesus Cristo por meio do Espírito Santo,
dirige a cada um deles: a vocação à santidade, isto é, à perfeição da caridade.
O santo é o testemunho mais esplêndido da dignidade conferida ao discípulo de
Cristo.
Sobre
a universal vocação à santidade, o Concílio Vaticano II teve palavras
sobremaneira luminosas. Pode dizer-se que foi precisamente esta a primeira
incumbência confiada a todos os filhos e filhas da Igreja por um Concílio que
se quis para a renovação evangélica da vida cristã. (41) Tal incumbência não é
uma simples exortação moral, mas uma exigência do mistério da Igreja, que não
se pode suprimir: a Igreja é a Vinha escolhida, por meio da qual as vides vivem
e crescem com a mesma linfa santa e santificadora de Cristo; é o Corpo místico,
cujos membros participam da mesma vida de santidade da Cabeça que é Cristo; é a
Esposa amada do Senhor Jesus que a Si mesmo Se entregou para a santificar (cf.
Ef 5, 25 ss.). O Espírito que santificou a natureza humana de Jesus no seio
virginal de Maria (cf. Lc 1, 35) é o mesmo Espírito que habita e actua na
Igreja para lhe comunicar a santidade do Filho de Deus feito homem.
Hoje
como nunca, urge que todos os cristãos retomem o caminho da renovação
evangélica, acolhendo com generosidade o convite apostólico de « ser santos em
todas as acções ». O Sínodo extraordinário de 1985, a vinte anos do
encerramento do Concílio, insistiu com oportunidade sobre essa urgência: «
Sendo a Igreja em Cristo um mistério, ela deve ser vista como sinal e
instrumento de santidade... Os santos e santas foram sempre fonte e origem de
renovação nas circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja. Hoje
temos muitíssima falta de santos, que devemos pedir com assiduidade ».
Todos
na Igreja, precisamente porque são seus membros, recebem e, por conseguinte,
partilham a comum vocação à santidade. A título pleno, sem diferença alguma dos
outros membros da Igreja, a essa vocação são chamados os fiéis leigos: « Todos
os fiéis, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã
e à perfeição da caridade »; (43) « Todos os fiéis são convidados e têm por
obrigação tender à santidade e à perfeição do próprio estado ».
A
vocação à santidade mergulha as suas raízes no Baptismo e volta a ser proposta
pelos vários sacramentos, sobretudo pelo da Eucaristia: revestidos de Jesus
Cristo e impregnados do Seu Espírito, os cristãos são « santos » e, por isso,
são habilitados e empenhados em manifestar a santidade do seu ser na santidade
de todo o seu operar. O apóstolo Paulo não se cansa de advertir todos os
cristãos para que vivam « como convém a santos » (Ef 5, 3).
A
vida segundo o Espírito, cujo fruto é a santificação (Rom 6, 22; cf. Gal 5,
22), suscita e exige de todos e de cada um dos baptizados o seguimento e
imitação de Jesus Cristo, no acolhimento das Suas Bem-aventuranças, na escuta e
meditação da Palavra de Deus, na consciente e activa participação na vida
litúrgica e sacramental da Igreja, na oração individual, familiar e comunitária,
na fome e sede de justiça, na prática do mandamento do amor em todas as
circunstancias da vida e no serviço aos irmãos, sobretudo os pequeninos, os
pobres e os doentes.
Santificar-se
no mundo
A
vocação dos fiéis leigos à santidade comporta que a vida segundo o Espírito se
exprima de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais e na sua
participação nas actividades terrenas. É ainda o apóstolo que adverte: « Tudo
quanto fizerdes por palavras e obras, fazei tudo no nome do Senhor Jesus,
dando, por meio d'Ele, graças a Deus Pai » (Col 3, 17). Aplicando as palavras
do apóstolo aos fiéis leigos, o Concílio afirma categoricamente: « Nem os
cuidados familiares nem outras ocupações profanas devem ser alheias à vida
espiritual ». Por sua vez, os Padres sinodais afirmaram: « A unidade de vida
dos fiéis leigos é de enorme importância, pois, eles têm que se santificar na
normal vida profissional e social. Assim, para que possam responder à sua vocação,
os fiéis leigos devem olhar para as atividades da vida quotidiana como uma
ocasião de união com Deus e de cumprimento da Sua vontade, e também como
serviço aos demais homens, levando-os à comunhão com Deus em Cristo ».
A
vocação à santidade deverá ser compreendida e vivida pelos fiéis leigos, antes
de mais, como sendo uma obrigação exigente a que não se pode renunciar, como um
sinal luminoso do infinito amor do Pai que os regenerou para a Sua vida de
santidade. Tal vocação aparece então como componente essencial e inseparável de
nova vida baptismal e, por conseguinte, elemento constitutivo da sua dignidade.
Ao mesmo tempo, a vocação à santidade anda intimamente ligada à missão e à
responsabilidade confiadas aos fiéis leigos na Igreja e no mundo. Com efeito, a
própria santidade já vivida, que deriva da participação na vida de santidade da
Igreja, representa o primeiro e fundamental contributo para a edificação da
própria Igreja, como « Comunhão dos Santos ». Um cenário maravilhoso se abre
aos olhos iluminados pela fé: o de inúmeros fiéis leigos, homens e mulheres,
que, precisamente na vida e nas ocupações do dia a dia, muitas vezes
inobservados ou até incompreendidos e ignorados pelos grandes da terra, mas
vistos com amor pelo Pai, são obreiros incansáveis que trabalham na vinha do
Senhor, artífices humildes e grandes — certamente pelo poder da graça de Deus —
do crescimento do Reino de Deus na história.
A
santidade é, portanto, um pressuposto fundamental e uma condição totalmente
insubstituível da realização da missão de salvação na Igreja. A santidade da
Igreja é a fonte secreta e a medida infalível da sua operosidade apostólica e
do seu dinamismo missionário. Só na medida em que a Igreja, Esposa de Cristo,
se deixa amar por Ele e O ama, é que ela se torna Mãe fecunda no Espírito.
Retomemos
mais uma vez a imagem bíblica: o rebentar e o alastrar das vides dependem da
sua inserção na videira. « Como a vide não pode dar fruto por si mesma se não
estiver na videira, assim acontecerá convosco se não estiverdes em Mim. Eu sou
a videira, vós as vides. Quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto;
porque sem Mim nada podeis fazer » (Jo 15, 4-5).
É
natural recordar aqui a solene proclamação de fiéis leigos, homens e mulheres,
como Beatos e Santos, feita durante o mês do Sínodo. Todo o Povo de Deus, e os
fiéis leigos em particular, podem ter agora novos modelos de santidade e novos
testemunhos de virtudes heróicas vividos nas condições comuns e ordinárias da
existência humana. Como disseram os Padres sinodais: « As Igrejas locais e,
sobretudo, as chamadas Igrejas mais jovens deverão procurar diligentemente
entre os próprios membros aqueles homens e mulheres que prestaram nessas
condições (as condições quotidianas do mundo e o estado conjugal) o testemunho
da santidade e que podem servir de exemplo aos demais, a fim de, se for o caso,
os proporem para a beatificação e canonização ».
Ao
concluir estas reflexões, destinadas a definir a condição eclesial do fiel
leigo, vem-me à mente a célebre recomendação de São Leão Magno: « Agnosce, o
Christiane, dignitatem tuam! ». É a mesma advertência de São Máximo, Bispo de
Turim: « Considerai a honra que vos foi feita neste mistério! ». Todos os
baptizados são convidados a ouvir de novo as palavras de Santo Agostinho: « Alegremo-nos
e agradeçamos: tornámo-nos não só cristãos, mas Cristo...! Maravilhai-vos e
alegrai-vos: Cristo nos tornámos ».
A
dignidade cristã, fonte da igualdade de todos os membros da Igreja, garante e
promove o espírito de comunhão e de fraternidade e, ao mesmo tempo, torna-se o
segredo e a força do dinamismo apostólico e missionário dos fiéis leigos. É uma
dignidade exigente, a dignidade dos trabalhadores que o Senhor chamou para a
Sua vinha: « Incumbe a todos os leigos — lemos no Concílio — a magnífica tarefa
de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de
todos os tempos e de toda a terra »
João
Paulo II
Exortação
Apostólica
Christifideles
laici, 15-17
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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8º
Encontro ____/ ____/ ____
Discipulado 1 x 1
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): 2Tm 2,1-7
20:00h – Reflexão
Diz o Catecismo da Igreja sobre o Apostolado dos
Leigos:
§ 864 - "Sendo Cristo enviado pelo Pai a fonte e a origem de todo
apostolado da Igreja", é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto o
dos ministros ordenados como o dos leigos, depende de sua união vital com
Cristo. De acordo com as vocações, os apelos da época e os dons variados do
Espírito Santo, o apostolado assume as formas mais diversas. Mas é sempre a
caridade, haurida sobretudo na Eucaristia, "que é como que a alma de todo
apostolado".
§ 900 - Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por
Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação
e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar
para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os
homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em
conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e
conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que
sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno
efeito.
§ 904 - "Cristo...
exerce seu múnus profético não somente por meio da hierarquia... mas também por
meio dos leigos, fazendo deles testemunhas e provendo-os do senso da fé e da
graça da palavra": Ensinar alguém para levá-lo à fé é a tarefa de cada
pregador e até de cada crente.
§ 905 - Os leigos
exercem sua missão profética também pela evangelização, "isto é, o anúncio
de Cristo feito pelo testemunho da vida e pela palavra". Nos leigos,
"esta evangelização... adquire características específicas e eficácia
peculiar pelo fato de se realizar nas condições comuns do século".
Este apostolado não
consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as
ocasiões para anunciar Cristo pela palavra, seja aos descrentes, seja aos
fiéis.
Discipulado
1 x 1
Sobre
a missão dos leigos, o Catecismo da Igreja disse acima que o “apostolado não
consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as
ocasiões para anunciar Cristo pela palavra, seja aos descrentes, seja aos
fiéis”. Portanto, devemos evangelizar não só com o testemunho, com o exemplo de
vida, mas também de forma explícita, pela palavra. Devemos procurar ocasiões
para evangelizar tanto os descrentes, como os fiéis!
O
apostolado dos leigos é uma grande necessidade para a evangelização hodierna.
Porque eles estão em todos os setores da sociedade: escolas, hospitais, meios
de comunicação, empresas, fábricas, bares, famílias, praças, lavouras,
estádios, etc Em lugares aonde os pastores muitas vezes não conseguem chegar,
lá eles se encontram e podem, no dia a dia, ajudar a Igreja na sua missão
evangelizadora. Porque em todas as realidades precisa ser colocado o fermento
do Evangelho! Porque em todos os ambientes precisa brilhar a luz de Cristo! Em
todos os lugares, em meio às mais diversas circunstâncias, devem existir
discípulos leigos em ação, ajudando as pessoas a encontrarem o único Caminho
que conduz para a Verdade e a Vida: JESUS CRISTO!
Paulo
entendeu a importância do apostolado dos leigos e não perdeu tempo em organizar
a sua ação missionária. Para tanto, fazia uso da metodologia do Discipulado 1 x
1, que é simples, mas eficaz e gera resultados.
Simplesmente, trata-se de um discípulo discipular outro discípulo, que
discipula outro, e assim por diante... O resultado é que um discipula um, dois
vão discipular mais dois, quatro vão discipular mais quatro e o Reino de Deus
vai se espalhando em toda sociedade e levando vida, graça e salvação para
todos.
Na
Bíblia o discípulo é aquele que sempre está discipulando ao menos mais um
discípulo. Não é que deve discipular uma pessoa e depois cruzar os braços.
Sempre deve estar discipulando ao menos mais uma pessoa. Se cada discípulo de
Jesus sempre pesca e discípula outro discípulo acontece o milagre da
multiplicação discipular. Paulo anunciava Jesus para uma pessoa e ia ensinando
a Doutrina do Evangelho durante todo um tempo que fosse necessário. Esta
anunciava para outra pessoa. Duas iam evangelizar mais duas pessoas e assim
sucessivamente. E foi desta forma, pela dinâmica missionária do Discipulado 1 x
1, que o Evangelho se espalhou por todos
os recantos do planeta. Vemos este Discipulado 1 x 1 na orientação de Paulo a
Timóteo: “Você, porém, fortifique-se sempre na graça que está em Jesus Cristo. O
que você ouviu de mim na presença de muitas testemunhas, transmita-o a
homens de confiança que, por sua vez, estejam em grau de ensiná-lo a
outros.” (2Tm 2,1)
Grandes
shows, programas de rádio e televisão, procissões e eventos diversos, tudo isso
ajuda a evangelizar. Mas nada se compara com uma rede de discípulos de Jesus no
dia a dia da sociedade. Mesmo em meio às ocupações do trabalho, do lazer ou dos
estudos, vão anunciando o Evangelho com alegria, ensinando a Doutrina Cristã e
convidando as pessoas para participarem do Siloé, da Fraternidade Cristã ou do Reavivamento
no Espírito Santo. Porque o Evangelho é uma força de salvação que forma a
pessoa para a vida e também resgata aquelas que já se encontram no lamaçal da
morte ou no fundo do poço. Por isso a metodologia do Discipulado 1 x 1 é tão
importante e tem muito a ver com a nossa vocação e missão como Discipulado de
Jesus Cristo.
Eu
já vi um irmão discipular mais quatro irmãos. Hoje todos estão vivendo uma vida
nova em Cristo Jesus dentro do DJC. A metodologia do Discipulado 1 x 1 é
realmente uma grande esperança para a missão nos dias atuais. Que o DJC seja
especialista no Discipulado 1 x 1. Que os discípulos de hoje já possam ir
colocando em prática e o Evangelho vai se expandir cada vez mais pelo mundo
afora. Esta é a hora do Discipulado 1 x 1 nas casas, no trabalho, na escola, no
lazer etc.
Como
discipular uma pessoa
Dadas
as considerações acima sobre a importância do Discipulado 1 x 1, e sobre o
dever de cada cristão sempre evangelizar ao menos uma pessoa por vez, falaremos
rapidamente sobre como discipular uma pessoa. Não existe uma receita pronta,
mas alguns princípios gerais:
1 – Entregar-se ao
serviço de Deus. O discípulo não pensa só nos seus interesses, mas também nos
interesses de Deus. Ele deseja que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento
da Verdade. (1Tm 2,4)
2 – Professar no
seu coração a fé católica resumida no Credo e procurar viver de acordo com esta
fé. Isto é fundamental. O discípulo tem consciência que a sua fé não é só a sua
fé, mas a fé da Igreja toda, a fé católica. Se Jesus fundou a sua Igreja então
é porque ela é realmente importante. E esta Igreja nos ajuda a permanecer no
Caminho da Salvação, porque ela é a Igreja do Deus Vivo, a coluna e o
sustentáculo da Verdade. (1Tm 3,15)
Respeitemos as
outras religiões e não devemos ficar batendo-boca. Mas temos a firme convicção
interior que a única Igreja de Jesus subsiste na Igreja Católica Apostólica
Romana. (Declaração Dominus Iesus, Congregação para a Doutrina da fé, 2000)
3 – Respeitar o
outro, seja ele quem for. É necessário propor, não impor. No dia-a-dia do
trabalho, da escola, do lazer, da família, ir convivendo normalmente com as
pessoas e procurando ser um católico verdadeiro. Sem querer aparecer, apenas
procurando ser um católico verdadeiro na profissão integral da fé, comportamento,
valores, frequência aos sacramentos, amor a Deus e ao próximo como a si mesmo,
caminhada discipular como um todo...
4 – Então, como nos
orienta a Igreja sobre o Apostolado dos Leigos, conforme o Espírito Santo for
iluminando, começar a falar explicitamente de Jesus e sua Igreja para esta ou
aquela pessoa, e deixá-la bem à vontade.
Caso a pessoa se
feche, respeitar e continuar amando-a e rezando por ela. Continuar sendo irmão
de todos, independentemente de raça, classe ou religião.
Caso a pessoa vá
dando abertura, continuar evangelizando e convidando para meditar a Bíblia,
rezar juntos, irem para o Siloé, Cenáculo, Fraternidade Cristã etc
Dependendo das
perguntas que surgem normalmente sobre Jesus, a Igreja e a fé, responder sempre
a partir da Bíblia e Doutrina da Igreja. Mas não se preocupe. Não precisa dar
uma de sabe-tudo. Caso não tenha a resposta, seja humilde e convide para
procurarem juntos, pedir ajuda a um discípulo mais experiente ou um bom livro
católico. Por isso é muito importante ter uma Bíblia Católica completa, o
Catecismo da Igreja Católica e o Temário do DJC sobre a Doutrina Cristã
(estamos preparando).
5 – Passar sempre a
certeza de que a Igreja Católica foi fundada por Jesus e toda a sua doutrina é
completa e fundamentada na Palavra de Deus. A doutrina católica é a mesma
doutrina de Jesus e dos apóstolos, não existe diferença. Foi a Igreja Católica quem
conservou a Bíblia ao longo da história e não precisaria inventar nada para
enganar a humanidade.
Se assim quisesse
enganar, a Igreja mesma teria dado fim nos livros das Bíblia e eles nem teriam
chegado até nós. Mesmo que não entendamos tudo, porque a Palavra de Deus é
muito profunda, a Igreja é a nossa mãe e nela podemos confiar, porque ela foi
fundada por Jesus para nos ajudar.
O Espírito Santo
nos guia através da Igreja de Jesus!
6 – Caso a pessoa
não concorde com tudo, tenha paciência e respeito. Você está propondo, não
impondo. No decorrer da caminhada a tendência é a pessoa ir concordando, porque
vai acontecendo na vida dela o “Esplendor da Verdade”. Sempre respeitar, e
deixar a pessoa livre. Isto é fundamental!
7 – No decorrer da
caminhada, não esqueça de interceder pela pessoa, sempre convidar e incentivar,
estar presente nos momentos difíceis que ela atravessar. Isto também é muito
importante.
Seja irmão desta
pessoa. Apresente o Siloé para ela. Convide para a Fraternidade Cristã. Faça a
sua parte, e confie na Providência de Deus no decorrer da caminhada discipular.
Desta forma,
estarás transmitindo a fé e multiplicando a graça de Deus no meio da sociedade.
Caso a pessoa não entre no Siloé e nem na Fraternidade Cristã, continue sendo
irmão. Se lá frente a pessoa decidir entrar, ótimo. De um jeito ou de outro
você fez a sua parte e o bem semeado sempre produz bênçãos de Deus na nossa
vida e na vida dos outros, a curto, médio e longo prazos.
8 – Você deve
evangelizar e discipular uma pessoa tanto tempo julgar necessário e esta pessoa
permitir. O objetivo é ajudá-la a caminhar como discípula de Jesus no Siloé e na
Fraternidade Cristã, pois esta é a nossa vocação e missão como DJC. Depois de
um tempo razoável, você continua sendo irmão da pessoa, mas começa a
evangelizar e discipular outra pessoa, e assim por diante.
A Palavra de Deus
anunciada é viva e eficaz, e nunca volta para o céu sem antes cumprir a sua
missão aqui na terra. Fazemos a nossa parte da melhor forma possível com fé,
esperança e amor. Mas por detrás, tudo é obra da Graça de Deus!
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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9º
Encontro ____/ ____/ ____
Responsabilidade na história
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): 1Pd 3,8-17
Todo
discípulo de Jesus é um missionário no dia-a-dia, onde estiver, com quem
estiver e como puder. Sem alarde, com atitudes e palavras condizentes com a
ética e o Evangelho, ele vai amando a Deus e o próximo como a si mesmo, fazendo
o bem sem olhar a quem, assumindo a sua responsabilidade na história da
humanidade e direcionando-a para o seu pleno cumprimento no Reino de Deus.
Educar
é valorizar
Acho
que como eu, muitas outras pessoas poderiam dar o exemplo dos seus pais e avós
para agir na difícil tarefa de educar os filhos. Estava meditando sobre tudo isso nesses
dias... O que acho mais bonito é ver filhos bem criados, ao menos colocados no
rumo do verdadeiro crescimento e do respeito ao outro. E sempre vejo que eles
apenas estão colocando em prática o que receberam em casa.
Às
vezes nos perdemos em ideologias e propostas educacionais complexas e
esquecemos a simplicidade como nossos pais nos educaram. Apesar de simples,
foram eficazes, tendo em vista que, apesar de não sermos perfeitos, somos bons
cidadãos, com noção de direitos e deveres, de que a liberdade do outro vale
tanto quanto a minha, e com o imperativo ético do grande valor da vida.
Isto,
valores! Nossos pais nos valorizaram não por ficar encobrindo nossos erros, ou
porque fizeram de tudo para não nos corrigir. Valorizar alguém é amá-lo e
acrescentar-lhe valores. E nossos pais fizeram isso por exemplos e palavras.
Experimentamos
que tais valores herdados de nossos pais ficaram implantados no nosso coração e
memorizados em nossa cabeça. Cedo ou tarde, nas mais diferentes circunstâncias,
eles se tornam virtude e força para o bem, ajudam-nos a evitar o vício ou são o
suporte para nos levantar quando caímos, iluminam nossa consciência aonde a lei
natural vem e nos direciona ou redireciona nos caminhos da vida.
Esses
valores interiorizados no nosso ser até puxam nossas orelhas e nos dão um sadio
sentimento de culpa quando de fato erramos e precisamos nos corrigir, sob a
pena de nos viciarmos e depois não podermos nos ajeitar mais. Quando uma pessoa
não tem valores, ela erra, acostuma-se com o erro, justifica o erro, troca o
certo pelo errado, perde a sensibilidade e a indignação ética, e vai se
animalizando cada vez mais.
Além
do pão material e da moradia, normalmente sem muito luxo por conta da carestia
da época, o forte dos nossos pais foi ter nos criado incutindo-nos valores
éticos e religiosos. Às vezes tinham até uma certa dureza nas palavras e pouco
ternura; às vezes nem cumpriam tudo o que nos ensinavam, mais esforçavam-se por
nos valorizar como filhos, acrescentando-nos valores. Afim de que, de filhos,
não nos tornássemos delinqüentes, malandros desse ou daquele jeito,
irresponsáveis.
É
lamentável ver tantos jovens por aí, sem família, e depois sem sociedade, pois
quem não aprende a ser filho em casa, também não saberá ser cidadão lá fora;
também, quem não aprende o certo em casa, aprende lá fora de um modo errado.
A
metodologia educacional simples dos nossos pais era por assim, dizer, doméstica
(a educação vem do berço, costume de casa vai à praça), na base dos valores
mediante exemplos e palavras, dentro de um horizonte cultural da sociedade que
também respeitava a autoridade dos pais e dos professores, e primava pelo valor
da religião. Este horizonte cultural também está fragmentado nos dias de
hoje...
Quem
nasceu primeiro: o ovo ou galinha? A família é o que é hoje por conta da
sociedade que temos, ou a sociedade que está aí é uma demonstração de como
estão nossas famílias? Diante da impossibilidade de saber o certo, limito-me a
falar da realidade das novas gerações e digo que, a princípio, tudo começa em
casa e os pais devem primar pela educação doméstica na base dos valores,
mediante exemplos e palavras.
O
homem é o protagonista de tudo
A
história é o tempo que o homem vive e o espaço que ele cultiva. A partir da
ação humana nascem:
1) A economia: a
infraestrutura e relações de troca que possibilitam a produção de bens e sua
divisão entre os cidadãos.
2) A política: leis
e regimes que tornam possível a convivência democrática e o desenvolvimento.
3) A cultura: o
resultado de tudo que surge da interferência criativa do homem na natureza, e
que foi sendo acumulada ao longo da história.
Sendo
assim, a economia, a política e a cultura têm a cara que o homem lhe dar, visto
que são manifestações ou extensões do mesmo. Depois que esta superestrutura
econômico-político-cultural está formada, é claro que ela vai influenciar
bastante o próprio homem. É a criatura influenciando o criador.
Mesmo
assim, por ser transcendental, livre e consciente, o homem, apesar de ser
influenciado pelo meio em que vive, nunca será necessariamente produto do
mesmo, podendo assim continuar modificando-o, para que seja cada vez mais
humano e civilizado.
Se
quisermos uma nova economia, uma nova política e uma nova cultura, nós que
temos que fazer por onde isto aconteça, juntos e pessoalmente, com palavras e
gestos, ações e testemunhos. Tudo o que fizermos hoje no mundo da economia, da
política e da cultura vai influenciar as novas gerações, E depois elas também
irão continuar protagonizando sua própria história.
Diferentemente
dos animais, Deus concedeu ao homem a graça de participar da criação.
Iluminados pelo Espírito Santo, protagonizemos uma nova história. Que a
economia, a política e a cultura tenham por base uma real cidadania, com
deveres e direitos reais para todos, a fim de que todos possam realmente
trabalhar, consumir, opinar, escolher, criar, curtir a vida com liberdade,
ética e igualdade, cada um segundo suas necessidades. (At 2-4)
De
geração em geração
Devemos
cuidar da natureza pensando nos nossos descendentes, pois nossa consciência
ética aponta claramente este imperativo ecológico. Fugir disso significaria
brigar com a própria consciência. Também, de igual forma, temos um dever com as
futuras gerações em outros diferentes níveis igualmente importantes:
- Consciência
familiar: nossa família será muito do que está sendo semeado agora. Quem semeia
vento, colhe tempestade. Os filhos tendem muito a repetir o que aprenderam de
seus pais, mesmo quando os repugnaram. Filhos de pais violentos com suas mães,
mesmo quando sofreram bastante com tais atitudes, tendem muito a ser violentos
com suas futuras esposas, etc. Repetem assim o que se repugnou...
- Consciência
eclesial: Quem semeia pouco, colhe pouco, já dizia o Apóstolo Paulo... Se somos
uma Igreja missionária, é claro que haveremos de crescer em todos os sentidos,
tanto qualitativamente como quantitativamente. Jesus queria isso em Mt 28,19:
Ide e evangelizai todas os povos(aspecto quantitativo), para que sejam meus
discípulos(aspecto qualitativo).
- Consciência
histórica: O modo como vamos estruturando a sociedade terá muitas consequências
no decorrer da história, favorecendo ou não o conjunto da população. Estados
Unidos foram colônia de povoamento. Isto favoreceu uma forte identidade
nacional exteriorizada num formidável patriotismo e possibilitou ampla reforma
agrária e política. No geral, os EUA tornaram-se uma grande democracia com
grandes índices de desenvolvimento político, econômico e social. O Brasil e
outros países foram colônias de exploração. Enraizaram-se amplas estruturas
históricas de latifúndios improdutivos, clientelismo político, subserviência
aos poderes extrangeiros, complexo cultural de inferioridade e de rejeição,
ditaduras militares e muitos embargos para o verdadeiro crescimento
sócio-econômico, apesar de o Brasil, no nosso caso, ser muito rico nas suas
reservas naturais.
- Consciência
axiológica: Os valores subjacentes ao senso comum e à consciência individual
são muito importantes também. São eles que criam aquela cosmovisão de sentido
na qual as pessoas vão caminhar, se relacionar com Deus, com o próximo, com a
natureza e consigo mesmas. Neste sentido, devemos mesmo zelar pelos princípios
éticos e valores morais. Cultivando-os, promovendo-os e multiplicando-os por
exemplos e palavras, pretendendo desta forma direcionar a evolução da humanidade
para a verdadeira humanização na força das virtudes, não para a animalização na
fraqueza dos vícios. Progresso na força das virtudes, sim. Pregresso na
fraqueza dos vícios, não. Sabe-se que os grandes impérios de outrora começaram
a ruir quando foram se rebaixando moral e eticamente. Hoje, somos responsáveis
pela manutenção dos valores diante de correntes que apregoam o aborto,
libertinagem sexual, destruição do matrimônio e da família, sustentadas por
ondas de secularismo, relativismo, hedonismo e eugenismo. O homem não é produto
do meio. Mas que é muito influenciado pelo mesmo. Por isso, uma cultura de
valores, um grupo de pessoas boas tem de tudo para influenciar para a
verdadeira realização humana e cristã. O contrário também acontece.
De
geração em geração herdamos, mas também promovemos o futuro dos outros, em
todos os sentidos. Por isso não podermos deixar nossa consciência
ético-evangélica-missionária apagar, mas cultivá-la cada vez mais com oração,
meditação, estudos e atividades. Para que seja uma consciência cristã
esclarecida. Que sejamos protagonistas do bem, nunca apenas receptáculos
ingênuos que simplesmente absorvem e passam adiante, como que um iludido que
vai iludindo outros.
De
geração em geração, sejamos herdeiros e instrumentos da bênção de Deus!
Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço
oficial do DJC na internet
Aqui
você também reza com o Programa Família
em Oração
Todo
dia, em vários horários!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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10º
Encontro ____/ ____/ ____
Os carismas
do
Espírito
Santo
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
A fé é o fundamento
A virtude teologal da fé é o fundamento de tudo. Por isso, desde os
tempos de Abraão, “o justo vive da fé!” (Hb 10,38). A fé em Deus é necessária
para a salvação. (Rm 5,1) A virtude da fé é a nossa vitória sobre o mundo. (1Jo
5,4)
Cremos no Deus Uno e Trino, o Deus Bendito da Aliança. Cremos no Deus
Amor. Cremos no Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente.
Deificação
- “Eu e o Pai faremos morada nele.” (Jo 14,23)
- “Eu sou o tronco, vocês são os ramos.” (Jo 15)
- “Nosso corpo é templo do Espírito Santo.” (1Cor 6,19)
- “Em Deus nos movemos, somos e existimos... Somos da raça de Deus!” (At
17,28)
Em Jesus, Deus nos fez participantes da natureza divina e deseja que, de
virtude em virtude, a partir da virtude primeira da fé, vivamos cada vez mais a
nossa vocação e sejamos frutíferos no amor. (2Pd 1,3-11) Esta participação da
vida de Deus nos deifica, ou seja, nos unge, santifica, plenifica. Desta forma,
participamos do amor, da onipotência, onisciência e onipresença de Deus. É
normal que Deus se manifeste e dialogue com o crente. O anormal é que seria o
contrário.
Espírito Santo, Deus em nós
Deus se manifesta em nós e através de nós de forma particular através do
Espírito Santo.
Cada Pessoa Divina tem uma missão específica. Pai é o Criador. Jesus é o
Redentor e o Espírito é o Santificador. No seio da Trindade, o Espírito Santo é
Deus que habita o nosso ser e se manifesta e opera em nós e através de nós com
os seus dons, virtudes, frutos e carismas.
Espírito Santo é Ele mesmo o DOM do Pai que chega até nós pela mediação
de Cristo Jesus. É Deus, mas em relação a nós, é o Grande Dom de Deus, o Dom
dos dons.
Manifestações do Espírito: carismas
Os carismas são manifestações do Espírito Santo, graças especiais do
Espírito Santo em uma pessoa e através dela para a edificação de toda
comunidade. (1Cor 12 – 14)
Constituição Dogmática Lumen Gentium: “Além disso, este mesmo Espírito
Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e
ministérios e o adorna com virtudes, mas distribuindo a cada um os seus dons
como lhe apraz, distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as
classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e
encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da
Igreja, segundo aquelas palavras; a cada qual se concede a manifestação do
Espírito em ordem ao bem comum. Estes carismas quer sejam os mais elevados,
quer também os mais simples e comuns, devem ser recebidos com ação de graças e
consolação, por serem muito acomodados e úteis às necessidades da Igreja”. (LG 12)
Não devemos ignorar nem a existência e nem o modo como o Espírito Santo
opera através dos carismas.
Sendo que há uma cooperação entre Deus e o homem, no exercício dos
carismas a primazia é de Deus, mas a manifestação também leva traços humanos.
Se os carismas dependessem só de Deus, seria tudo mais fácil. Mas como
existe a nossa participação, então devemos aprender a despertá-los e
utilizá-los. Por isso São Paulo precisou orientar o uso correto dos carismas em
Corinto.
No uso dos carismas, tudo é simples, mas os resultados sempre são
gloriosos.
Da mesma forma como você só aprende a cantar, cantando; a andar,
andando, e pode cair, também você só sabe se tem o carisma e cresce no carisma,
exercitando, usando e aprendendo.
A comunidade deve ter um clima favorável para o despertar dos carismas e
crescimento nos mesmos. Se alguém errar e descobrir que não tem o carisma,
valeu a intenção, mal é que não faz. Mal mesmo é se, por medo de errar, a
pessoa não vai despertar e nem desenvolver, e toda comunidade será prejudicada
pela falta de um carisma que poderia vir a existir e fazer muito bem a todos.
Sem esquecer que toda pessoa tem um ou mais carismas. O exercício de um carisma
errado vai ajudar a desenvolver o outro carisma que a pessoa realmente possui.
Por isso que São Paulo dizia: aspirai os carismas, buscai. Ninguém
aspira e fica de braço cruzado. Deve ir atrás mesmo.
Classificação dos carismas
Considerando as três características de Deus, e que pela deificação
participamos da sua natureza, podemos classificar os carismas em três grupos:
carismas da onipresença, da onisciência e da onipotência.
Carismas da Onipresença: Línguas, interpretação das línguas e profecia.
Essencialmente, um Deus presente na vida do seu povo e que se comunica.
Carismas da Onisciência são de conhecimento: Sabedoria, ciência e
discernimento dos espíritos.
Carismas da Onipotência: Fé, curas e milagres. São carismas de poder.
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h – Aniversariantes
/ Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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11º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom de
línguas
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Rm 8,26-27
20:00h – Reflexão
Paulo inicia o capítulo das manifestações do
Espírito Santo na Primeira Carta aos Coríntios afirmando que o nosso Deus não é
ídolo mudo. (12,1) É um Deus vivo, Presente, que fala e escuta, que se
relaciona com os seus filhos.
Por isso a oração é o coração da espiritualidade
cristã. Porque a oração genuinamente cristã é um relaciosamento livre,
consciente e amoroso com Deus.
É através da oração que nos colocamos na presença
do Deus que se faz Presente. Existem sentimentos, conhecimentos e afetos na
vida de um casal que só se tornam possíveis quando um se faz presente na vida
do outro. Da mesma forma, entre nós e Deus deve haver uma “intimidade divina”,
uma “amizade espiritual” para que o amor seja recíproco e ambos fiquem felizes.
Jesus derramou o Espírito Santo em um ambiente de
oração porque ali todos estavam verdadeiramente presentes, abertos e
disponíveis ao Amor do Pai. Por isso, é significativo que o Espírito Santo
tenha pousado sobre os Apóstolos e Maria como “línguas de fogo” (At 2,3) e que
o primeiro sinal dessa manifestação foi que “TODOS começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2,4)
Vemos que a oração em línguas é um dom do Espírito
Santo e faz parte de um processo vital chamado oração.
Glossolalia para todos, xenoglossia para alguns
Já no relato de Atos 2 o Dom de Línguas aparece em
duas espécies: oração em línguas e falar em línguas. Precisamos fazer esta
diferenciação logo de início pra tirar toda confusão.
A oração em línguas também é chamada de
glossolalia. A pessoa, movida pelo Espírito Santo, reza com sons inarticulados
que à vista de outras pessoas parece estar fora de si, como se estivesse
embriagada. Naquela manhã de Pentecostes o povo de Jerusalém pensava que os
Apóstolos estavam bêbados. Uns caçoavam e diziam: “Eles estão embriagados com
vinho doce!” (At 2,13)
Já o falar em línguas é um fenômeno milagroso
também chamado de xenoglosia. A pessoa orante, também movido pelo Espírito
Santo, anuncia as maravilhas de Deus em
uma língua extrangeira que não conhece, mas que o Espírito Santo concede que
fale. Também, naquela mesma manhã de Pentecostes, quando os extrangeiros
ouviram o barulho vindo do cenáculo, “reuniram-se e ficaram confusos, pois cada
um ouvia, na sua própria língua,os discípulos falarem”. (At 2,6) E diziam
espantados: “Esses homens que estão falando, não são todos galileus? Como é que
cada um de nós os ouve em sua própria língua maternal? Cada um de nós em sua
própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!” (At 2,8.11)
Era porque o Espírito Santo fazia uma tradução
simultânea daquilo que os Apóstolos falavam e cada um ouvia e entendia na sua
própria língua materna. Eis o dom de falar em línguas, que é diferente do dom
de orar em línguas.
São Paulo diferenciará essas duas espécies do Dom
de Línguas nos capítulos 12, 13 e 14 da Primeira Carta aos Coríntios. Às vezes
os termos se confundem, mas pelo contexto da linguagem e pela experiência,
poderemos distinguir quando ele se refere ao falar em línguas (xenoglossia) e
ao orar em línguas (glossolalia), como também somos capazes de distinguir
quando a palavra manga está se referindo ao vidro que protege a vela do vento,
ou parte de uma camisa ou à fruta.
O falar em línguas é um carisma que o Espírito
Santo concede a quem lhe apraz. (1Cor 12,10) Portanto, indiscutivelmente, nem
todos os recebem. Tem por finalidade a proclamação das maravilhas de Deus numa
língua extrangeira. E o incrédulo, vendo este sinal, também se converta e
glorifique a Deus, como aconteceu na manhã de Pentecostes. (1Cor 14,22)
Já a oração em línguas é um dom que edifica orante
e por isso mesmo é acessível a todos. (1Cor 14,4)
Por isso, TODOS oraram em línguas na manhã de
Pentecostes e TODOS sempre oravam em línguas em cada nova efusão do Espírito
Santo relatada nos Atos dos Apóstolos:
- 2,1ss: Pentecostes dos judeus
- 4,31: Todos ficaram cheios do Espírito na oração com Pedro e João.
- 10,44-48: Pentecostes dos pagãos
- 19,1ss: Paulo impõe as mãos, todos recebem o Espírito Santo e começam
a orar em línguas e a profetizar.
Esse termo TODOS denota que a oração em línguas é
comum e acessível a todos que se abrirem a este dom.
Um socorro para a nossa fraqueza
"Outrossim, o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, porque não
sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo
intercede por nós com gemidos inefáveis." (Rm 8,26).
A oração em línguas não é fundamental, mas também
não é elementar. Ela é muito importante porque é um dom que o Espírito Santo
coloca à disposição de TODOS, para a edificação pessoal de cada discípulo de
Jesus.
Os Capítulos 7 e 8 da Carta de São Paulo aos
Romanos são marcados de ponta a ponta pela salvação em Jesus e pelo Espírito
Santo.
Paulo diz que já fomos salvos em Jesus pela fé e o
batismo sacramental, mas ainda temos carne, ainda somos fracos, ao ponto de
muitas vezes fazemos o mal que não queremos e não fazemos o bem que gostaríamos
de fazer. (Rm 7,19) Por isso, o Espírito Santo vem habitar o nosso ser, (Rm
8,11), nos faz chamar Deus de Pai (Rm 8,15), testemunha ao nosso espírito que
somos realmente filhos e herdeiros de Deus, (Rm 8,16) e, além do mais, vem em
auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos orar como convém, e intercede por
nós com gemidos inefáveis. (Rm 8,26) “E aquele que sonda os corações sabe quais
são os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo
com a vontade de Deus”. (Rm 8,27)
E Paulo conclui: “Somos mais que vencedores por
meio daquele que nos amou! Nada poderá nos separar do amor de Deus, manifestado
em Jesus Cristo, nosso Senhor!” (Rm 8,37.39) Quem é o Amor de Deus manifestado
em Jesus? É o Espírito Santo!
É neste horizonte maior da nossa plena realização
humana e cristã que se deve compreender e vivenciar a oração em línguas. “O
Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos orar como convém, e
intercede por nós com GEMIDOS INEFÁVEIS”. (Rm 8,26)
Dadas essas considerações bíblicas, concluimos
sobre a oração em línguas:
- Nos faz chamar Deus de Pai, Abba. Se oramos como filhos, vivemos como
filhos e tomamos posse da bênção que nos é reservada. (Rm 8,15)
- O dom de línguas tem em vista a nossa plena realização na Graça de
Deus, concorre para a nossa vitória. (Rm 8) Edifca o orante. (1Cor 14,4) Por
isso é acesível a todos que o queiram.
- É um Socorro do Espírito Santo. Ele se une à nossa oração, toma conta
do processo e começa a orar em nós, e por nós, com gemidos inefáveis. (Rm 8,26)
Por isso não pode ser desprezado e muito menos ridicularizado.
- Ele nos faz dialogar com Deus, falar a Deus, numa linguagem
sobrenatural.(1Cor 14,2) Por isso ele ajuda a entrar com mais facilidade na
dimensão sobrenatural.
- A oração em línguas ajuda a ser simples e humilde na presença de Deus,
pois é um socorro para a nossa fraqueza. Oramos em línguas porque somos fracos
e pequenos, não porque somos fortes e grandes.
- Cura interiormente porque brota das entranhas do nosso ser.
- Abre as portas para outros dons, carismas e frutos porque nos rendemos
completamente à vontade e moções do Espírito Santo.
- Uma oração no Espírito, sem intervenção da inteligência humana.
Satanás não entende.
- Por fim, nos faz viver sob o impulso do Espírito Santo. Você começa
orar. Espírito Santo entra, toma conta do processo e vai impulsionando a oração
e a vida a partir dela.
Posso orar com meu espírito, e posso orar também
com a minha inteligência. (1Cor 14,15) Na comunidade cristã ninguém deve ser
menosprezado. Cada um deve rezar como quiser. Mas que a oração em línguas tem
uma unção própria, isso ela tem. Porque foi Deus mesmo quem a deixou, e Deus
não iria perder tempo em dispor um dom para a sua Igreja que não tivesse uma
unção e uma importância própria. Trata-se de simplesmente tomar consciência da
existência do dom de orar em línguas e dispor deste dom, ou não. E se usá-lo,
receberá bênçãos próprias vinculadas a ele.
Não esqueça. Se Deus revelou a oração em línguas é
porque ela é importante e necessária. Dada a sua importância para a nossa vida
espiritual, ela é comum e acessível a todos os cristãos. Por isso todos podem
orar em línguas. É um socorro de Deus, um favor do Espírito Santo.
Rezemos: Espírito Santo, eu não sei orar como convém. Dai-me o teu
favor, vem orar em mim…
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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12º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom de
interpretação das línguas
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
Se a oração em línguas edifica a pessoa, a fala em
línguas deve receber interpretação, que é dom do Espírito Santo. A expressão
falar em línguas sugere, então, uma mensagem que chega para a comunidade ou
para uma pessoa no dom de línguas, e para que os ouvintes compreendam a
mensagem, esta precisa ser interpretada. Se na assembléia não tiver ninguém que
a interprete, então, o transmissor da mensagem deve silenciar-se.
O dom da interpretação de línguas não é um dom de
tradução. Trata-se de uma moção, uma unção do Espírito Santo para se tornar
compreensível aos membros da comunidade aquela mensagem do Senhor que chega
pelo dom de Línguas.
Assim, orar em línguas é um dom permanente,
podendo-se dispor dele a qualquer momento para a edificação pessoal; e o falar,
emitir uma mensagem do Senhor em línguas pode ser considerado uma carisma
transitório (temporário), usado em determinados momentos; contudo, são sempre
dons de Deus e carismas diferentes. Estes carismas podem se manifestar em
qualquer membro da comunidade, segundo a vontade de Deus com a unção do
Espírito Santo para que suas mensagens sejam passadas ao seu povo.
Na fala em Línguas, Deus pode nos dar uma
Revelação, Profecia ou Palavra de Ciência, Doutrina, ou discurso em línguas. E
nesses casos deverá ter interpretação. Quando se FALA em línguas, se pressupõe
dom de línguas e o da interpretação, para que assim, se torne conhecido o
pensamento do Senhor. Paulo diz: “Se não houver intérprete, fiquem calados na
reunião” (v.28), por isso se indica que esse dom pode ser considerado
permanente.
Como a interpretação se manifesta
A interpretação consiste “numa inspiração especial
do Espírito Santo pela qual o agraciado é capacitado a dar sentido a uma
mensagem vaga; este dom diz respeito ao conteúdo espiritual de uma mensagem; e
quando uma mensagem em línguas recebe uma interpretação”.
Este dom se manifesta na mente da pessoa que recebe
o significado da mensagem, e esta é movida a repassar com palavras inteligíveis
a todos os presentes a mensagem que vem do Senhor. A mensagem em línguas pode
ser curta ou longa, porém a interpretação dever ser concisa e clara, para que
todos entendam. O Senhor não envia uma mensagem em partes, portanto, a
interpretação deve trazer a mensagem em sua totalidade e não dividida em partes.
Mais de uma pessoa pode receber a mesma interpretação de uma mensagem, nesse
caso o comportamento deve ser o mesmo do utilizado nas profecias e dizer: Eu
confirmo!
Há unção para a interpretação?
Sim, assim como há unção nas profecias e nas
mensagens em línguas, vemos também, que há na interpretação. Podemos dizer que
esta unção é uma espécie de um impulso para a interpretação, e quanto mais o
intérprete se habitua a essa unção, mais fácil ficará de identificar o modo
como o Senhor dita as palavras.
A interpretação deve ser correta e não contradizer
as Escrituras, o magistério da Igreja ou o sesus fidei do povo de Deus. Caso
contrário, a interpretação deve ser interrompida. O intérprete, ao proclamar
uma mensagem, deve iniciar da seguinte forma: Eis o que o Senhor diz! Pois é em
nome do Senhor que ele proclama a mensagem e não por si próprio.
Todo carisma, como o da interpretação, visa a
edificação da Igreja; para isso deve ser pedido com humildade, abrindo-se
sempre mais a ação do Senhor.
(Pe Isac Isaías Valle)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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13º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom de
Profecia
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
A profecia dá a conhecer a vontade de Deus sobre
determinada situação. Através da profecia, Deus nos exorta, corrige e anima e a
mensagem sempre deve ser confirmada pela assembleia. É relevante lembrar também
que a verdadeira profecia sempre orienta para Cristo e que não contraria e nem
acrescenta nada ao que nos revelam as Escrituras e o Magistério da Igreja.
xxx
Em suas cartas enviadas a Comunidade de Corinto, falando
sobre os carismas, Paulo, de uma forma particular chama a atenção ao Carisma da
Profecia dizendo: ”Aspirai [...] aos dons espirituais; mas, sobretudo, ao de
profecia” (ICor 14,1). E explica a importância desse dom: ”Aquele que
profetiza, fala aos homens para edificá-los, exortá-los e consolá-los” (v.3).
Para o apóstolo, essas três qualidades desse carisma ajudam a perceber o quão
importante e necessário é ele dentro da comunidade, pois, ele edifica os
ouvintes, sejam eles fiéis ou infiéis.
Para melhor entender esse carisma, vamos abordar
alguns tópicos importantes:
Definição da profecia
É o dom pelo qual Deus manifesta seus próprios
pensamentos, de forma que tal mensagem possa ser dada por um indivíduo, por um
grupo de indivíduos ou por uma comunidade.
A profecia é “uma graça carismática pela qual Deus
usa certo homem (pessoa) como instrumento para uma mensagem divina, destinada
ao indivíduo ou à coletividade. Mesmo sendo evidenciado na Bíblia, em muitas
situações, a profecia não se refere, necessariamente, ao futuro”.
Por meio dele Deus usa alguém para falar o que
pensa sobre alguma situação presente, ou qual é sua intenção para o futuro. O
uso deste dom numa reunião de oração, serve para atrair a atenção dos presentes
a Deus e aprofundar o seno de Sua presença. Assim, “o profeta transmite o
pensamento de Deus para que se possa agir segundo esse pensamento. E essa
transmissão vem de Deus e não da mente daquele que falar”.
A profecia é um dom do Espírito, destinado a
revelar o pensamento do Senhor, é o que o Senhor deseja dizer ao Seu povo,
agora.
Apesar de ser um fato raro, a profecia não deve ser
a proclamação de passagens bíblicas, mas quando isso ocorre, é porque Deus quer
naquele momento relembrar a sua Igreja esta ou aquela mensagem ou mesmo uma
verdade de fé, que esteja esquecida pelos presentes na assembléia.
Pela nossa humanidade e por as vezes ter
preconceito com aquele que passa a mensagem, não damos atenção a mensagem
passada. Isto é um erro. No antigo Testamento Moisés nos dá um belo exemplo de
como agir nestas situações ao receber um pedido de Josué para impedir Eldad e
Medad de profetizar no acampamento, assim respondeu Moisés: “Prouvera a Deus
que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu
Espírito” .(Nm 11-29)
Assim, a profecia é como que fruto do derramamento
do Espírito Santo na Igreja de Jesus. Os que têm o Espírito de Cristo poderão
ser aptos instrumentos do Senhor para transmitirem as mensagens proféticas às
assembléias.
A Manifestação da Profecia
Geralmente, esse dom se manifesta na comunidade que
ora e louva o Senhor, ouvindo a Sua palavra com o coração dócil e atento. Nos
encontros de oração, o louvor inicial é fundamental para abertura do coração,
pois o canto é um poderoso meio de atrair pessoas a Deus e preparar seus corações
para a comunicação de Deus.
Após o louvor ora-se pela presença plena do
Espírito Santo sobre todos. Ouve-se a palavra de Deus escolhida pelo grupo de
oração preparou para o encontro e medita-se a palavra. A seguir, convida-se
para o canto em línguas que se estenderá por alguns minutos, faz-se um breve
silêncio para que se possa ouvir a mensagem divina em seu coração e para que
esta seja proclamada.
O canto em línguas serve para deixar a mente limpa
e aberta para a comunicação da mensagem divina. Estas mensagens não são frutos
da mente, mas inspirações divinas e geralmente são proclamadas na primeira o
segunda pessoa (do singular ou plural). Exemplos:
“Eu te amo, povo Meu...”;
“Tu és meu rebanho escolhido...”;
“Vós sois o povo de minha predileção”.
O ciclo carismático
O ciclo carismático se dá com o uso de três
elementos: louvor, oração e profecia. Quando aramos ao Senhor e dirigimos a Ele
todo o nosso louvor, Deus nos responde com as palavras proféticas, usando as
mentes e vontades livres, que se rendem a Ele para que a comunidade seja
edificada, exortada e consolada.
Este dom é muito edificante para aquele que o usa,
pois se sente mensageiro de uma palavra que provém do coração do Pai celestial,
transmitindo sua vontade, amor e misericórdia a Seus filhos. Geralmente a
profecia começa com uma simples palavra inspirada na mente do profeta e esta
vai se completando ao ponto de ser transmitida. Apesar de não ser um hábito
comum, é importante a pratica deste carisma, pois assim ajuda no conhecimento
da voz do Senhor ao ponto de não mais confundi-la com pensamentos surgidos na
própria mente.
É importante que a comunidade guarde, por escrito,
as profecias; isso ajudará a confirmá-las quando se tornarem realidade no
grupo.
Pode existir falsa profecia
Quando acontece o anúncio de uma falsa profecia,
logo a comunidade percebe que se trata de algo que não tem fundamento, nem o
respaldo das Escrituras ou dos documentos da Igreja. Nestas situações o uso do
dom do discernimento é fundamental na averiguação da profecia.
A falsa profecia pode ser detectada pelos seus
frutos: esta causa um mal-estar na comunidade, e a sensação de que o que se
ouve nada tem de verdadeiro. Deus jamais inspirará uma profecia que contradiga
o que Ele, anteriormente já inspirou (nas Escrituras e documentos da Igreja).
Existem também as não-profecias e as
psudoprofecias. As não-profecias, por vezes, podem ser palavras ungidas, mas
não são profecias. As pseudoprofecias acontecem quando, alguém na tentativa de
utilizar o dom, cede ao impulso de falar, sem prévio discernimento. Os lideres
percebendo o acontecimento das pseudoprofecias por mais de uma vez, devem
corrigir a pessoa.
Confirmação da profecia
Uma profecia pode ser inspirada por Deus em mais de
uma pessoa, quando a primeira profecia é proclamada, as outras pessoas, tendo-a
recebido, de igual forma poderão, por sua vez, acrescentar: “Eu confirmo esta
profecia”. Após a profecia ser proclamada, aconselha-se louvar ao Senhor e não
aplaudir.
Muitas vezes, esperamos que outros tenham recebido
e que alguém confirme por nós antes que nos pronunciemos. Se agirmos sempre
assim, não teremos experiência com o carisma da profecia. Tal temor é até
lógico, principalmente no começo do uso do carisma na assembléia. Um fator
muito importante é a entrega para o uso do carisma, pois Deus nos usa na medida
em que nos tornamos disponíveis.
A unção da Profecia
Segundo o Pe DeGrandis, a profecia é precedida pela
unção, que se manifestam em sensações físicas, que com o tempo e prática do
carisma tendem a desaparecer. A unção que precede a profecia é:
- Chave de percepção para saber que o Senhor vai nos falar; é um senso
da presença do Senhor e um impulso, um movimento no intimo do nosso espírito.
- Os sinais físicos podem ser descritos assim:
um formigamento nos dedos; um calor pelo corpo todo e batimento
acelerado do coração;
sensação de paz ou senso de amor ao Senhor, com formigamento nas mãos.
É como se o Senhor falasse “Preste atenção, agora! Eu vou falar; ouça
isto”! Não se deve lutar contra o que ouviu, nem mesmo analisar; deve-se falar.
- Sabemos, contudo, que nenhuma dessas sensações, por si mesmo, prova a
autenticidade de uma profecia. Tais sensações são acompanhadas pela ação do
Espírito Santo. Evite-se confusão: não se fique apenas nas sensações,
aguardando qualquer modificação física, para se pronunciar uma profecia.
Efeitos da profecia: edificação, consolação e exortação
Geralmente a profecia é dada dentro de um clima de
oração, louvo, escuta da palavra e dom em línguas. Quando a comunidade orante
se reúne, o exercício desse dom profético é mais facilmente praticado. No
momento certo, pode-se pedir a profecia para alguém em particular ou para a
necessidade da comunidade como um todo.
A profecia ela pode vir para confirmar o que já
está sendo realizado na comunidade, encorajando a todos a continuar, pois é a
vontade do Senhor. Ela pode vir para revelar uma missão para a comunidade, e
até mesmo para confirmar nos corações o amor de Deus e de seu poder ou um
sentimento profundo da presença de Deus na comunidade, ou na vida de da pessoa
a qual foi pronunciada a profecia.
A profecia de edificação: esta fala da presença do Senhor junto ao Seu
povo; presença que inunda a comunidade dom um senso especial de Deus. A
comunidade percebe que o Senhor está com ela; o que lhe dá segurança na
caminhada e a certeza de continuar perseverante no amor do Senhor;
Profecia de exortação: o Senhor convida a comunidade a se deixar guiar
por Ele; convida ao cumprimento de Seus divinos mandamentos e deveres
religiosos; lembra a importância de se manterem unidos uns aos outros e, todos,
ao Senhor. Recorda, ainda, que Ele é o Pastor que conduz o Seu povo predileto,
que é o seu Deus, Senhor e Redentor;
Profecia de consolação: o Senhor quer derramar Seu amor sobre Seu povo e
curar-lhe as feridas; Ele é o Consolador do Seu povo, por excelência, e jamais
o abandonará; nEle está a paz verdadeira, a plenitude dos anseios do coração
humano. Nele podemos descansar o coração e a alma. Nele podemos confiar.
São Paulo nos diz: Todos podemos profetizar (ICor
14,31). Precisamos de profetas que nos animem na caminhada de fé, que nos
exortem nos momentos difíceis, que nos instruam nas sendas do Senhor e de Seus
mandamentos.
(Pe. Isac Isaías Valle)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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14º
Encontro ____/ ____/ ____
Palavra de
Ciência
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
20:00h – Reflexão
"A um é concedida por meio do Espírito, a linguagem da
ciência" (1Co 12.8).
O dom da palavra de ciência é a capacidade
sobrenatural que propicia uma visão além da esfera material. É a penetração na
ciência de Deus (Ef 3.3).
Mesmo que muitos confundam a sabedoria e o
conhecimento (ciência), há uma diferença entre as duas: sabedoria – é o
conhecimento em ação; ciência – é o conhecimento em si. Mas de acordo com a
Bíblia a sabedoria e a ciência devem andar juntas (Ef 1.17-19).
Também se difere do dom da profecia, pois este é
uma mensagem expressa em palavras na língua vernáculo ou em línguas
desconhecidas, já a linguagem da ciência
tem como característica também uma mensagem, porém interior, inspirada pelo Espírito
Santo, revelando conhecimento à respeito de pessoas, de circunstâncias ou de
verdades bíblicas.
Não se identifica também com o dom do discernimento
dos espíritos, visto que este se endereça a sujeitos determinados, ou seja, aos
espíritos, ao passo que a palavra de ciência toma qualquer direção.
Este carisma não diz respeito a bagagem cultural
que adquirimos através do estudo e onde aplicamos a nossa inteligência e a
nossa vontade. Não se trata também do conhecimento de Deus e das realidades
divinas, adquirido mediante o estudo da filosofia e da teologia. Este dom não
se adquire através de especulações intelectuais. O que, porém, é verdadeiro, é
que ele alcança a inteligência, graças à revelação por parte do Espírito Santo.
São Paulo chama-o "linguagem" ou
"palavra da ciência". Em grego encontramos o vocábulo
"logos", que não significa necessariamente emissão de som ou fenômeno
vocal mas, antes, pensamento.
Por linguagem da ciência entendemos, portanto, um
conhecimento intelectual, mas não necessariamente expresso por palavras. No
nosso caso, este conhecimento alcançou a nossa mente, não através das vias
normais do raciocínio ou da percepção, mas mediante uma revelação. Podemos,
pois definir o dom da linguagem da ciência como uma revelação sobrenatural
relativa a situações, fatos, eventos passados, presentes, ou futuros, não
conhecidos por meios humanos.
Podemos considerar este dom como um fragmento da
onisciência de Deus, revelado à nossa inteligência e concernente a um fato determinado.
Poderíamos, ainda, chamá-lo de diagnóstico que Deus
faz de um fato, de um problema, de um estado de espírito, de uma situação e
cujo resultado é comunicado à nossa mente. Esse dom torna-nos capazes de
compreender o profundo significado sa Sagrada Escritura, através de uma
iluminação sobrenatural sobre os pensamentos de Deus, contidos nas palavras
inspiradas. Esse dom faz com que a nossa inteligência penetre nas verdades
divinas sem que empreguemos o esforço do raciocínio.
Podemos identificar esse dom, quando ao profeta
Natan foi revelado o pecado de Davi com Bersabéia e ao profeta Eliseu foi
mostrado, através de uma visão, o lugar onde se encontravam os inimigos,
podendo assim salvar o povo de Deus. Ananias também teve uma visão que lhe
adiantou a conversão de Saulo.
Também Jesus exerceu esse dom. Revelou os pecados
do paralítico e a vida passada da mulher samaritana. Viu Natanael debaixo da
figueira, a traição de Judas, a negação de Pedro e a fuga dos apóstolos na hora
da paixão.
(Anônimo)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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15º
Encontro ____/ ____/ ____
Palavra de
Sabedoria
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h – Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
"A um é concedido por meio do Espírito, a linguagem da
sabedoria" (1Cor 12,8)
A palavra de sabedoria é a manifestação
sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de qualquer
esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6), nem tão pouco de
nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É senão a aplicação prática e o reto uso do dom
de ciência. O dom da ciência apresenta-nos um panorama da situação e com o dom
da sabedoria o Senhor nos revela qual deve ser o nosso comportamento em cada
situação.
O dom da ciência é mera informação sobrenatural; o
dom da sabedoria incentiva o desenvolvimento prático que se deve seguir. Com o
dom da ciência o Espírito Santo nos faz ver, com o dom da sabedoria ele nos
leva a agir.
É dom de Deus, não se trata portanto da sabedoria
humana, fruto da inteligência e da experiência. É manifestação do Espírito; por
isso não é habilidade humana nem sagacidade, esperteza ou diplomacia.
Notemos que existe também uma diferença entre o dom
da linguagem da sabedoria e o dom comum da sabedoria. Este último é o dom que
nos faz encarar e apreciar a deus da maneira mais objetiva possível, ou em
outras palavras: faz despertarem nós o gosto pelas coisas de Deus. A linguagem
da sabedoria por sua vez, é um dom de Espírito que nos mostra o modo de agir
para mantermos em dia o plano de Deus, conhecido mediante o dom da ciência.
É o dom que nos faz dar respostas acertadas em caso
de sermos levados aos tribunais. Em tais situações não devemos preocupar-nos
com o que haveremos de dizer porque o Espírito falará por nós (Mt 10,19). É
este o dom que devemos usar quando temos decisões difíceis para tomar e
problemas árduos para resolver. O rei Salomão foi agraciado com esse dom quando
teve de julgar qual das mulheres era a mãe da criança. É o dom negado aos
soberbos e reservado aos humildes: "louvo-te e agradeço-te, ó Pai, Senhor
do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as
revelastes aos simples" (Lc 10,21). "Arruinarei a sabedoria dos
sábios, e frustrareis a inteligência dos inteligentes (1Cor 1,19). Os soberbos
chefes do Sinédrio "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que
Estevão falava"(At 6,8)
Os que receberam este dom não significa que são
mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e
sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos
opuserem” (Lc 21.15). Esse dom vai além da sabedoria e preparo humano. Mas é
preciso salientar que a sabedoria se divide em três tipos:
a) Sabedoria humana – Lc 14.28-33; 1Co 2.6
b) Sabedoria satânica – Tg 3.14-16
c) Sabedoria Divina – Tg 3.17; 1Co 2.7
(Gustavo Maciel)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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16º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom do
Discernimento
dos Espíritos
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
O Discernimento é uma habilidade ou capacidade dada
por Deus de se reconhecer a identidade (e muitas vezes, a personalidade e a
condição) dos “espíritos” que estão por detrás de diferentes manifestações ou
atividades. Este dom, essencial à Igreja, é geralmente concedido aos pastores
do rebanho de Deus e aos que estão em posição de guardar e de guiar os Santos.
Como podemos ver na definição acima, esse dom de
Deus nos ajuda, portanto, a perceber a origem de uma intuição, de um
pensamento, a causa de um comportamento – especialmente quando este se nos
apresenta de forma estranha. O discernimento, assim, é um dom “protetor da
comunidade e protetor de todos os outros dons”.
Como dom do Espírito, não procede das capacidades
simplesmente humanas, nem das deduções científicas que possamos ter adquirido.
“O discernimento é intuição pela qual sabemos o que é, verdadeiramente, do
Espírito Santo”.
O discernimento, ainda pode ser visto como uma
espécie de visão ou sensibilidade; é uma revelação espiritual da operação de
diferentes tipos de espíritos numa pessoa ou numa situação; é o meio pelo qual
Deus faz os cristãos tomarem consciência do que está acontecendo.
Após todas estas definições, podemos nos perguntar:
Qual o benefício esse dom nos traz, ao ser usado de forma adequada? Como usar
esse dom? Como foi usado por pessoas, quando viveram em situações complexas em
suas vidas? Como proceder a partir da orientação certa, segura que o
discernimento lhes deu?
O uso do dom do Discernimento
O Carisma em estudo, nos permite agir de forma
correta em um fato ou situação que temos em mãos, no momento. Nos permite
identificar a causa dessa situação especial, podendo, assim, nos levar à raiz,
ao princípio que a move, que a origina, encaminhando a situação acertada e
feliz.
O uso do dom nos ajuda, portanto, a conhecer o
espírito, isto é, o princípio animador (anima = o que anima, move, movimenta
etc). Com ele (dom), podemos chegar, com facilidade, á origem de uma inspiração
e confirmar de onde esta pode vir:
- se provém de Deus (ou de Deus por meio de Seus anjos, os Seus
mensageiros);
- se origina da mente humana (a qual pode estar sã, doentia,
desequilibrada ou alterada);
- se provém dos espíritos maus (do demônio ou de influências espirituais
maléficas).
Para que o uso do dom de discernimento, seja
utilizado com cada vez mais eficiência e eficácia e como é um dom do Espírito,
deve ser usado à luz da oração (especialmente a oração em línguas, que facilita
a nossa mente a perceber a orientação de Deus), com sabedoria (dom, como
dissemos, que acompanha o uso de todos os outros dons espirituais), com jejum e
em comunhão constante com o Senhor.
O discernimento ajuda-nos, ainda, a distinguir o
certo do errado, o verdadeiro do falso, e orienta nossas vidas na fé e doutrina
de Jesus Cristo.
Jesus e o Discernimento
Jesus se deixou guiar pelo discernimento em
diversas situações de Sua vida pública e em Seu ministério e ao passo que tais
situações aconteciam, ensinava aos Seus discípulos a também se deixarem guiar
pelo discernimento. Veja alguns exemplos em que Jesus utiliza do discernimento:
- Quando Seus oponentes (os escribas) atribuíam à Sua ação a presença de
um espírito imundo, afirmando q Ele agia por belzebu, expelindo os demônios,
Jesus não ia deixar essa afirmação passar assim no barato, e não deixou
mesmo!!! E concluiu com um belo discernimento doutrinal, que eles mesmos não
tinham percebido. Ele diz: “Como pode Satanás expulsar a Satanás? Pois, se um
reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar” e acrescentou “Mas, se
é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o reino
de Deus”.
- Na discussão sobre o cego de nascença, relatada em Jo 9,1ss, Jesus não
culpa ninguém pela cegueira, mas discerne como ocasião da manifestação da
glória de Deus e o cura.
- Nas tentações do deserto, Jesus soube discernir como poderia vencer o
maligno, lançando mão do discernimento doutrinal da Palavra de Deus.
É vendo esses exemplos na vida de Jesus – e temos
muitos outros -, que os apóstolos e nós vamos aprendendo a usar o dom do
discernimento, que nos auxilia nas decisões práticas, nas atitudes concretas
que podemos seguir.
Tendo os Apóstolos, vivido ao lado de Jesus por
tantos momentos em que Ele usou de discernimento e após o Pentecostes, também
eles passaram a utilizar frequentemente o dom. Esta é uma atitude que devemos
ter em todos os momentos de nossas vidas, devemos pedir incessantemente pelo
dom do discernimento, precisamos praticar o dom do discernimento e assim
veremos que muitas situações de nossas vidas serão simples e práticas de se
resolver.
A natureza do discernimento
Aponta-se diversas naturezas e tipos de
Discernimento que são identificados da seguinte forma:
- O discernimento comum ou bom-senso: este tipo é uma fonte de verdade,
por ele podemos chegar a importantes conclusões, com base no que a nossa
natureza nos faz intuir. O senso comum é uma fonte de informação de como devem
os nos comportar, pensar ou agir de forma adequada. Exemplo: Quando vou a
Igreja, sei o modo de me vestir. Não necessito da luz espiritual e interior
para saber como me devo vestir e portar num ambiente religioso.
- O discernimento científico: é aquele que provém das conclusões
científicas e plenamente certas. Quando estamos doentes, o médico nos auxilia,
pelo conhecimento científico que já adquiriu, quer pela ciência que estudou e
testou, quer por sua experiência no campo de sua atividade.
- O discernimento doutrinal: trata-se do discernimento que a Palavra de
Deus, o magistério da Igreja (em seus documentos), já me oferecem. Por esse
conhecimento e verdade, posso caminhar firme na fé, desviando-me do que não é
correto segundo Deus e a Igreja.
Por esse discernimento, somos levados a distinguir
a voz de Deus de outras vozes que nos queiram confundir.
O discernimento, como carisma do Espírito Santo:
esse carisma ajuda-nos a avaliar as coisas de Deus e deixar de lado as que não
provém dEle. Auxiliados por esse dom, podemos emitir juízo sobre a natureza de
nossos pensamentos, bem como as atitudes práticas, vendo se estas estão em
conformidade com a vontade de Deus. Assim, posso discernir se algo é contrário
a vontade de Deus e então evitar.
Até o zelo pelas coisas de Deus deve ser acompanhado
pelo dom do discernimento, assim como afirma São Paulo ao falar dos Judeus e
suplicar por sua salvação: “Eles têm um zelo por Deus, mas um zelo sem
discernimento” . Se nosso zelo espiritual ou doutrinal com as coisas de Deus,
não forem acompanhados de discernimento, muitas coisas poderá ser afirmada de
forma inadequada ou falsificada.
(Pe Isac Isaías Valle)
Sabedoria
e discernimento
Sem
a Verdade de Deus não existe sabedoria. Sem sabedoria não existe discernimento.
E sem discernimento, não existe felicidade. (Sl 4,7; Cl 1,9b-11) Por isso,
“feliz o homem que encontrou a sabedoria e alcançou o entendimento, porque a
sabedoria vale mais do que a prata, e dá mais lucro que o ouro. Ela é mais
valiosa do que as pérolas e não existe objeto precioso que se iguale a ela. Na
mão direita ela tem vida longa, e na sua esquerda, riqueza e honra. Seus
caminhos são deliciosos e suas trilhas conduzem ao bem-estar. Ela é árvore de
vida para os que a adquirem e são felizes aqueles que a conservam.” (Pv
3,13-18)
O
discernimento que nasce da Sabedoria Divina é a bússola da Caminhada
Discipular. Em meio às mais diferentes circunstâncias da vida, precisamos
discernir entre o bem e o mal, identificar os espíritos (do homem, de Deus e de
Satanás) que estão por detrás das manifestações, diferenciar o certo do errado,
viver com equilíbrio, avaliar provações e tentações e, sobretudo, a escutar a
voz de Deus e corresponder à sua vontade nos momentos das grandes decisões.
Dada a sua importância para a nossa maturidade humana e espiritual, precisamos
ser humildes, fazer por onde conhecer a Verdade e sempre suplicar a Deus
sabedoria e discernimento. “Se alguém de vocês tem falta de sabedoria, que peça
a Deus, e ele a dará, porque é generoso e dá sem impor condições. Todavia, é
preciso pedir com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é como a onda do
mar, que o vento leva de um lado para outro.” (Tg 1,5-6)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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17º
Encontro ____/ ____/ ____
Carisma da Fé
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
Para compreender bem o dom da fé podemos fazer três
divisões: fé teologal, fé virtude e fé carismática. A fé teologal é aquela em que a pessoa
acredita que Deus existe e nas verdades da Igreja. Já fé virtude faz o homem confiar plenamente
na realização das promessas de Deus e a viver os ensinamentos de Deus por amor
e não como obrigação. Por fim, a fé carismática é aquela fé expectante, que
opera maravilhas pelo poder do nome de Jesus, que até mesmo é capaz de fazer obras maiores do que o próprio
Senhor fez (Jo 14,12).
Exercitar a fé carismática é acreditar
antecipadamente na graça de Deus agindo. É aquela certeza que Deus pode
intervir, ainda que eu não veja imediatamente o fruto da oração. Ao me preparar
para falar sobre esse tema no ENF 2012, entendi um pouco mais sobre a fé
através da figura de um telefone celular. Quando esse aparelho não está
exercendo sua função que é de telefonar, mandar mensagem de texto ou realizar
outras operações, ele está em stand by e não serve para nada. Dessa mesma forma
podemos olhar para os Grupos de Oração. Muitos deles estão estagnados e não
estão exercendo sua função. Precisamos “tirar a nossa fé do stand by ”para que
nossos Grupos sejam aquilo que Deus os criou para ser.
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"Esta é uma arma que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5,4)
O terceiro carismas das obras é a fé. Dom que o
Espírito Santo colocou à nossa disposição para que possamos usufruir da própria
onipotência de Deus. A fé é a nossa "energia atômica", capaz de
aniquilar todas as forças infernais, é ela que nos desperta para acreditarmos
convictamente em algo que não se vê, geralmente, de maneira natural.
Hoje, infelizmente o naturalismo e o ceticismo
estão ganhando muito terreno. Hoje, submersos no materialismo e orgulhosos pela
própria auto-suficiência os homens creêm que já não mais precisam crer. Creêm
somente em si mesmos, nas próprias capacidades, nos seus talentos, no dinheiro,
nos seus próprios planos.
Não confiam nos chefes políticos e consequentemente
nos chefes religiosos, e ainda nos amigos e parentes, e lógicamente menos ainda
nas coisas sobrenaturais.
Verdade é que na alma do povo ainda há um resíduo
de fé, mas trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva e
superficial. Não conhece o verdadeiro sentido dos dogmas e da doutrina
católica.
A fé um dom de Deus; um raio de luz que parte de
Deus para a alma humana, que para vingar deve encontrar um terreno adequado,
deve ser aceita de coração e espírito aberto, pois o Espírito Santo não invade
corações trancados. "A fé vem de pregação e a pregação é feita por mandato
de Cristo" (Rm 10,17).
A crise de fé se verifica no povo cristão e até
mesmo entre os seus líderes e pastores. Todas as crises morais, têm sua origem
na crise da fé. O movimento de renovação carismática pretende ser,
principalmente, um movimento de renovação da fé, encarando-a como virtude e como
carisma.
A fé como virtude
Fé como virtude significa aderir às verdades
reveladas por Deus, não pela credibilidade intrínseca dessas verdades, mas pela
confiança que depositamos naquele qu no-las fez conhecer.
Nos grupos carismáticos vive-se da fé. Após o
"batismo no Espírito", os artigos do Credo tornam-se misteriosa e
surpreendentemente claros, evidentes e sublimes. Os próprios mistérios já não
são comparáveis a muros resistentes contra os quais seria inútil bater a
cabeça, mas são como oceanos de luz nos quais se anseia imergir com toda
alegria.
Cristo torna-se, pela fé, o centro de sua vida, a
alegria transbordante de cada respiro e o objeto predileto dos seus incessantes
louvores.
Em tempos
que se caracterizam pela revolta e pelo individualismo insubordinado, os
carismáticos reafirmaram sua fé na igreja e a submissão incondicional aos seus
legítimos representantes. Os carismáticos quase que instintivamente, encaram
todos os acontecimentos, grandes e pequenos, alegres e tristes, à luz de Deus,
procurando julgá-los sempre sobre o prisma da fé. seja qual for a
circunstância, alegre ou dolorosa, as pessoas carismáticas só têm um comentário
a fazer e uma só exclamação a proferir: "Deus seja louvado".
A virtude da fé encerra ainda um outro aspecto que
deve ser relevado. A fé não é só adesão às promessas de Cristo. Em outros
palavras, fé significa entrega total a Deus e à sua providência. Deus, ao
criar-nos preparou um plano relativo a cada um de nós. Como seres conscientes
precisamos descobrir o plano, aceitá-lo e colaborar com todas as nossas forças
para que ele seja levado a bom termo.
"O justo vive da fé", diz o Apóstolo (Rm
1,17). O que vale dizer que a fé é o termômetro da nossa santidade.
Aquele que tem fé é uma pessoa que vive confiante
na providência divina, não se deixa abater pelas dificuldades em meio as
necessidades, pois sabe que o Pai que está no céus tudo providenciará e este
como o Apóstolo poderá dizer: "sei em quem depositei minha confiança"
(2Tm 1,12). E mesmo que tudo se manifeste contrário ao nosso ato de fé,
continuamos a crer, sem indagar-nos como, por quais caminhos e meios o Senhor
virá ao nosso encontro.
A fé como carisma
A virtude da fé, comum a todos os cristãos, difere
do dom da fé, mencionado por Paulo: "a outro é dado o dom da fé"
(1Cor 12,9). Este é realmente um dom sobrenatural do Espírito Santo, conferido
em circunstancias especiais para dar cumprimento às obras de Deus. É Deus mesmo
que, em determinada circunstâncias, faz com que a pessoa aja da maneira que ele
quer. Há determinadas situações em que certas pessoas são revestidas de um
poder sobrenatural, tornando-as capazes de ver claramente que Deus revelará o
seu poder e sua bondade através de um sinal extraordinário. Em outras palavras
o homem de fé percebe em si mesmo e com absoluta certeza, que o Senhor deseja
realizar um milagre por meio dele. Ora essa revelação interna leva-o a agir com
firmeza e a reagir contra as circunstâncias contrárias, como se ele estivesse
vendo agora o que ainda irá acontecer depois.
O homem de fé não crê simplesmente que Deus pode
fazer tal prodígio, mas que o fará de fato ou, antes, que ele já o fez. Essa
foi, aliás, a atitude de profeta Elias ao fazer descer o fogo sobre o Monte
Carmelo. Essa foi também a atitude de Pedro que, sem titubeios, disse ao coxo
que se encontrava à porta do templo: "Em nome de Jesus nazareno,
levanta-te e anda" (At 3,6). Noutra ocasião, o próprio Pedro ressuscitou o
corpo de Tabita dizendo simplesmente: "levanta-te" (At 9,36). Paulo
também agiu da mesma maneira quando, colocando-se sobre o corpo de Êutico, o
abraçou e gritou para a multidão: "Não vos perturbeis, que ele está
vivo".
Concluindo, podemos dizer que o dom da fé é um
carisma relacionado com os de mais. O dom da fé serve de preparação para usar
ou outros, principalmente o dom das curas e o dom dos milagres. Como os demais
dons do Espírito, trata-se de um carisma concedido gratuitamente, embora nada
nos impeça de pedi-lo, principalmente se a glória de Deus e o bem do corpo
místico o exigirem.
(Pe. Serafino Falvo)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço
oficial do DJC na internet
Aqui
você também reza com o Programa Família
em Oração
Todo
dia, em vários horários!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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18º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom de curas
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
O dom da cura foi-nos conferido pelo próprio Jesus
quando nos envia com o mandato missionário (Mc.16,15-18). A cura se faz necessária
desde que o homem rompeu com Deus, pelo pecado das origens, o plano que Ele
tinha para nós. Precisamos de cura física, espiritual e emocional, cura das
doenças, cura dos traumas e libertação do mal. Todos nós temos traumas e todos
nós precisamos ser curados.
Há muita necessidade de cura em nossos dias.
Estamos amarrados e não conseguimos caminhar direito por conta desses traumas.
Por isso, o primeiro passo é promover a cura dos servos, cuidando das ovelhas
do Senhor.
Diferente do que alguns pensam, exercer o dom da
cura é para todos nós, pois a graça é garantida pelo poder do nome de Jesus e
não depende de habilidades pessoais. Entretanto, é de extrema importância que
usemos o dom com responsabilidade, equilíbrio e organização. Isso significa
adquirir conhecimento, estudar sobre o tema para depois estar preparado
adequadamente.
(Anônimo)
Observação: Já aprofundamos o Dom de curas no Temário da
Espiritualidade.
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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19º
Encontro ____/ ____/ ____
Dom de
Milagres
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode
ser todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante):
20:00h – Reflexão
Os milagres são a intervenção extraordinária de
Deus na vida humana. Eles atestam que Deus está realmente presente no meio do
seu povo e são consequência do exercício da fé carismática. Diferentemente da
cura, que pode acontecer também com o auxílio da medicina,os milagres ocorrem
quando não há mais possibilidades de um quadro ser revertido pela ciência.
xxx
“Em verdade vos digo: se tiverdes
fé como um grão de mostarda, podereis dizer a este monte: – muda-te daqui para
ali, – e ele mudar-se-á. E nada vos será impossível” (Mt 17,20”
O dom dos milagres está intimamente relacionado com
o dom das curas. Este se restringe aos problemas da saúda do homem, ao passo
que o primeiro se estende também a eventos fora do homem e às leis da natureza.
O dom dos milagres é também um dom do Espírito Santo. São Paulo também o inclui
por ele mencionados, embora não o considere como o mais importante.
Hoje, será difícil encontrar alguém que creia na
atualidade dos milagres, quase todos temos até medo dos milagres. Compreende-se
que os não-crentes tenham medo dos milagres, pois esses são uma prova
irrefutável da existência do sobrenatural. Eles são como uma luz que cega, um
acontecimento revolucionário, uma força irresistível que obriga o homem a
colocar-se de joelhos.
Não se compreende, todavia, que também os crentes
tenham medo dos milagres. Teoricamente os crentes admitem os milagres, mas na
prática, eles os julgam algo grande de mais para serem encarados pela mente
humana, hoje tão evoluída. Em geral, não há dificuldade em aceitar os milagres
do Evangelho ou da vida dos santos, mas quando se diz que aconteceu algum
milagre nos nossos dias, até mesmo bons católicos sentem-se embaraçadas.
Testemunho
Alguns anos atrás, em Nassau nas Bahamas, ouvi uma
conferência de Mel Tari, jovem indonésio, sobre a atualidade dos milagres.
Anteriormente eu já havia lido o seu livro: Like a mighty Wind e, por isso, foi
grande o meu interesse e também a minha curiosidade em ouvir a conferência. Mel
Tari narrou com simplicidade evangélica os milagres acontecidos na ilha de Timor, no tempo em que ele e mais alguns
companheiros pregavam o Evangelho de aldeia em aldeia.
Contou o conferencista, com todos os detalhes, como
eles conseguiram atravessar a pé enxuto rios caudalosos, como multiplicaram o
pão, como converteram a água em vinho e como ressuscitaram uma pessoa, morta há
dois dias. Quando perguntei qual havia sido o segredo de tais prodígios, Tari
me disse: as promessas de Jesus. Vocês ocidentais acreditam que a Bíblia é a
história que narra as grandezas de Deus. Nós que a recebemos há seis anos,
acreditamos que ela não é a história, mas que ela manifesta ainda hoje as
grandezas de Deus.
Os milagres são tão necessários hoje como outrora.
Se ao nível da vida natural o milagre pode parecer um acontecimento
excepcional, no plano da salvação, de ordem sobrenatural, ele se manifesta como
elemento normal e essencial. Na verdade, toda a história da salvação está cheia
de milagres: a libertação do povo hebreu do Egito, a viagem pelo deserto, a
conquista da Palestina, são grandes eventos acompanhados de milagres.
A vida de Cristo é repleta de milagres. Com o
milagre em Caná da Galiléia, “Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a
sua glória e os seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
As promessas de Jesus são simplesmente infalíveis.
“Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim fará também ele as obras que
eu faço, antes, fará até maiores, porque eu vou para o Pai” (Jo 14,12). “Nada
vos será impossível” (Mt 17,20). “Tudo é possível a quem crê” (Mc 9,23). “Tende
fé em Deus. Em verdade vos digo: se alguém disser a esse monte: – sai e
lança-te ao mar – e não duvidar no seu coração, mas crer que o que diz se
cumprirá, ser-lhe-á concedido” (Mc 11,22-23). Jesus nos garantiu que tais
promessas são irreversíveis: “passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras
não passarão” (Mt 24,35).
Os cristãos aceitam facilmente os “grandes
milagres”, como os chama santo Agostinho: a criação do mundo, o milagre da
vida, mas relutam em admitir os “milagres menores”, isto é, os acontecimentos
que subvertem os leis da natureza, graças à intervenção divina que se vale de
leis superiores por Deus mesmo, para o governo do mundo.
As promessas de Jesus são muito mais do que simples
palavras. Todo cristão pode ter o dom dos milagres, como também pode ser objeto
de milagres. Todo cristão é capaz de mover montanhas, não necessariamente de
terra e pedras, mas montanhas de obstáculos. Todo cristão é capaz de
transformar situações que para a lógica humana podem até parecer impossíveis.
Todo batizado, participa do poder de Cristo e,
logicamente, poderá também fazer as mesmas obras que Jesus fez. Todos os
crentes podem ter o dom dos milagres e não apenas alguns privilegiados. O dom
dos milagres é cada para cada indivíduo , mas especialmente para a comunidade.
O Espírito Santo prefere dá-lo mais à comunidade do que a uma pessoa
taumaturga.
(Pe. Serafino Falvo)
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
20:45h – Oração final
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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20º
Encontro ____/ ____/ ____
Mandato
Missionário
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo... Até aqui pode ser
todos juntos)
19:30h – Palavra de
Deus (proclamação e partilha orante): Mt 28,16-20
Sempre
rezamos: Jesus, eu confio em vós! Mas não esqueçamos que Ele também confia em
nós! Confia tanto que nos envia em missão para ajudá-lo na grande obra de
salvação da humanidade: “Da mesma forma que o Pai me enviou, eu também vos
envio!” (Jo 20,21)
A
alegria do Evangelho
Esta
é uma grande alegria que sempre deve borbulhar no nosso coração, a alegria de
sermos embaixadores de Cristo aqui na terra, ministros da salvação e canais da
sua bênção. “O amor de Cristo é que nos impulsiona. Se alguém está em Cristo, é
nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu.
Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo, e nos confiou
o ministério da reconciliação. Sendo assim exercemos a função de embaixadores
em nome de Cristo, e é por meio de nós que o próprio Deus exorta vocês. Visto
que somos colaboradores de Deus, nós exortamos vocês para que não recebam a
graça de Deus em vão. É agora o momento favorável. É agora o tempo da
salvação!” (1Cor 5,14ss)
Deus
também quer quantidade
Muitas
vezes somos tentados ao individualismo, à preguiça e à acomodação com falsas
justificativas do tipo: “Eu já vou pra minha Missa, já rezo o meu terço, que
cada um faça a sua parte.” “Não precisa evangelizar não, o mais importante é a
qualidade e não a quantidade.” Repito, são falsas justificativas que o Inimigo
coloca em nossa mente para emperrar o trabalho de evangelização.
Realmente,
Deus quer que cada um faça a sua parte e também quer qualidade, porém...
Porém,
não podemos esquecer que na parte que cada cristão deve fazer tem que estar
incluído o dever de testemunhar o Evangelho e ajudar na salvação de outras
pessoas. Porque, como dizia Santo Agostinho, “o Deus que nos criou sozinho
decidiu não nos salvar sozinho!” Uma vez que estragamos a obra de Deus através
do nosso pecado, e todos são pecadores, e quem disser que não tem pecado é
mentiroso, é justo que façamos a nossa parte e ajudemos a restaurar a obra de
Deus. E esta restauração se se faz através da evangelização. Cristão que só vai
à Missa e tem as suas devoções individuais, mas não faz nada para salvar o
mundo, não está sendo fiel à parte que lhe cabe realizar enquanto cristão no
meio da sociedade.
Também
não podemos esquecer que o Deus que quer qualidade, que todos sejam realmente
discípulos de Jesus, também quer quantidade, porque quanto mais discípulos de
Jesus, melhor para toda humanidade. Disse Jesus: “Meu Pai é glorificado quando
vocês SÃO MEUS DISCÍPULOS, e PRODUZEM MUITOS FRUTOS – formam novos discípulos!”
(Jo 15,8). E São Paulo Apóstolo: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também
colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente!”
(2Cor 9,6)
Mandato
Missionário
“Da
mesma forma que o Pai me enviou, eu também vos envio!” (Jo 20,21)
Antes
de tudo, a evangelização deve ser uma alegria borbulhante dentro do coração do
discípulo de Jesus. O Papa Francisco lembrava-nos que a “alegria do Evangelho
enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus.”
Porém,
dada a importância e a necessidade da evangelização para a salvação da
humanidade, porque aprouve a Deus salvar o mundo com a nossa participação, após
terminar a sua missão aqui na terra e antes de ascender aos céus, Jesus deixou
para os seus discípulos o mandamento da evangelização ou Mandato Missionário:
“Toda autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam
com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a
vocês!” (Mt 28,18-19)
Desta
forma, a evangelização, além de ser uma alegria borbulhante no coração do
verdadeiro discípulo de Jesus, ela é também um dever, ou seja, um imperativo,
um mandamento instituído pelo Senhor
Jesus, a quem devemos obedecer com amor, zelo e prontidão.
Muitos
cristãos esquecem este Mandato Missionário. Mas ele é muito importante e
necessário, porque tem a ver com a nossa própria condição de discípulos de
Jesus e com a salvação da humanidade. É o último mandamento de Jesus e por isso
sempre deve ser levado em consideração!
O
Mandato Missionário de Jesus aos discípulos:
- Retoma o
Mandamento Maior, que é o amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. De modo
que, quem observa o mandamento do amor torna-se um missionário, porque a missão
evangelizadora é a mais bela forma de amar a Deus e o irmão. Cristão que não é
missionário é cristão que não ama. E isto é muito grave.
- Tem em vista a
glória de Deus, segundo as próprias palavras de Jesus: “Meu Pai é glorificado
quando vocês são meus discípulos e produzem muitos frutos”. (Jo 15,8) Vemos que
o Pai Celeste condiciona a sua glorificação à nossa missão de SER e FORMAR
novos discípulos de Jesus!
- Promove a
salvação da humanidade. Jesus nos envia em missão para que todos os povos sejam
seus discípulos mediante a fé e o batismo, e vivam uma vida nova na sua Graça.
Quando somos missionários estamos promovendo a vida em abundância para todos,
conforme Jesus dizia: “Eu vim para que todos tenham vida, e atenham, em
abundância!” (Jo 10,10)
- É um imperativo,
é uma ordem do Senhor Jesus que deve ser
obedecida, tamanha a necessidade da humanidade ser evangelizada para poder ser
salva e viver plenamente, porque só em Deus está a fonte da vida: “Vão e façam
com que todos os povos se tornem meus discípulos!” A missão faz parte da vida
cristã de modo que é impossível ser discípulo de Jesus sem ser missionário.
“Ninguém entra no céu sozinho!”
Alegres
e obedientes na missão
Exemplo
de Paulo e dos primeiros cristãos:
- “Os Apóstolos
saíram do Conselho muito contentes por terem merecido sofrer insultos por causa
do nome de Jesus. E a cada dia, no Templo e pelas casas, não paravam de ensinar
e a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo... E a Palavra do Senhor se espalhava.
O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e um grande número de
sacerdotes judeus obedecia à fé cristã.” (At 5,41-46.6,7)
- “Anunciar o
Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade
que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! Se eu o
anunciasse de própria iniciativa, teria direito a um salário; no entanto, que
já o faço por obrigação, desempenho um cargo que me foi confiado. Embora eu
seja livre em relação a todos, tornei-me o servo de todos, a fim de ganhar o
maior número possível. Tudo isso eu o faço por causa do Evangelho, para me
tornar participante dele.” (1Cor 9,16ss)
- “Porque sei que
disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de
Jesus Cristo, segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada
serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como
sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para
mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto
da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou
em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda
muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E,
tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para
proveito vosso e gozo da fé.” (Fil 1,19ss)
Vendo
o exemplo de São Paulo Apóstolo e dos primeiros cristãos, com alegria, sejamos
também obedientes ao Mandato Missionário de Jesus. Porque antes de ser uma
ordem, a evangelização já é uma alegria que borbulha sobrenaturalmente dentro
do nosso coração. Realmente, não existe alegria maior do que a alegria de
servir!
E
não tenhamos medo! Ele garante que sempre nos acompanhará todos os dias! “Eis
que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!” (Mt 28,20) Seja o
fim do mundo geograficamente falando: para onde Ele nos enviar, Ele mesmo nos
acompanhará. Seja o fim do mundo no sentido escatológico: no último dia, por
ocasião da sua segunda vinda, Ele nos reconhecerá e nos proporcionará a vida
eterna no Reino dos Céus.
Todos
ajudando na missão
Considerando
que todos discípulos devem ser missionários, e que não é possível que todos
partam em missão para outras terras ou outros serviços, ser missionário não é
necessariamente sair de um lugar para outro ou assumir determinados ministérios
na Igreja.
Ser
missionário é, antes de tudo, sair do próprio eu (egoísmo, mundinho fechado,
individualismo, comodismo) e pensar no bem e na salvação do outro e da
humanidade em geral. Quem assim pensa, assim faz alguma coisa para que a
evangelização aconteça, como por exemplo, incentivando, apoiando os Discípulos
Servidores, intercedendo, vestindo a camisa DJC, convidando, divulgando e dando
a sua contribuição fiel mensalmente. Quem ajuda na evangelização tem os méritos
de um missionário!
Também
não podemos esquecer a metodologia do Discipulado 1 x 1 ensinada por Paulo a
Timóteo. Cada discípulo evangelizar e discipular ao menos um discípulo por vez,
este também vai evangelizar e discipular outro discípulo, e assim
sucessivamente. Desta forma vai acontecendo o milagre da multiplicação
discipular. Uma grande rede missionária de discípulos de Jesus expandindo o
Reino de Deus por toda sociedade, todo dia e em todos os lugares!
Nem
todo Discípulo é Discípulo Servidor, mas todo Discípulo é Missionário!
20:30h – Caminhada
Discipular (Avisos, encaminhamentos)
Quando você
concluir todos os Temários da Formação Inicial, após o Temário da Revelação
Divina, você começará o Estágio no Corpo de Apostolado do DJC. Vai caminhar na
Fraternidade Missionária, fazer o Curso Bíblico e servir em um ministério.
Após o Estágio
receberá do Senhor Jesus o Mandato Missionário e continuará a Caminhada
Discipular na Fraternidade Missionária e servindo em um ministério. Porque,
como meditamos, ser Missionário não é uma escolha, mas um Mandato do Senhor
Jesus que devemos obedecer com amor, zelo, prontidão e alegria.
A Opção Fundamental
é a pessoa que faz. Já o Mandato Missionário é Jesus quem dá a todos Discípulos
que fizeram opção fundamental por Ele. O Mandato Missionário brota da opção
fundamental, é fruto da opção fundamental!
Jesus levou a sério
a Opção Fundamental que você fez por Ele e desde aquele dia começou a pensar no
seu Mandato Missionário. Ele estava só esperando você crescer na Palavra de
Deus e se preparar no Espírito Santo para abraçar a missão que Ele reservou
para você dentro do DJC.
20:45h – Oração final
Diante
da vontade de Jesus, todo discípulo deve ser um missionário. Em vez de ser
causa tristeza, deve ser motivo de alegria, por Ele nos ter escolhido para
sermos seus parceiros na obra de salvação da humanidade!
A
música a seguir, toda calcada na Bíblia, resume a vontade de Jesus para a sua
vida, ao mesmo tempo que é a sua resposta ao chamado que Ele lhe fez para ser
Missionário:
- ONTEM, HOJE,
JESUS CRISTO/
Sempre atento estás
entre nós/ Ele
chama/ Eu atendo/
Quer falar, vou ouvir sua voz.
Somos todos
chamados sim/ Como servo não atendi/ O patrão não me esperou/ Pois na hora não
respondi/ Devo ser disponível, sim/ Há trabalho esperando enfim/ Só eu sei o
que vou dizer/ Se o convite me acontecer/ Nada eu devo temer daqui/ Deus está
sempre junto a mim/ É o Senhor que me faz dizer!/ “Pronto estou, eu irei
servir!”
- Jesus Cristo, a
Videira/ Quer que todos sejamos unidos/ Junto a Ele, em seu tronco/ Eu serei mais comprometido.
Somos todos unidos
sim/ À Videira que é Jesus/ E Deus Pai o agricultor/ Faz nascer entre nós o
amor/ Eu não posso dar frutos bons/ Se não for bem unido ao Pai/ Pois a seiva
não passa em mim/ Sou um ramo perdido enfim/
Eu não devo
prejudicar/ A missão que Deus pede a mim/ Vou tomar uma decisão/ Abrir hoje o
meu coração.
- Meus talentos e
qualidades/ Todo o dom que me é permitido/ Fazem parte, dos presentes/ Que Deus
Pai reservou pra mim.
Vamos todos
comprometer/ Com a vida de Deus em nós/ Ele quer ser a nossa voz/ Para aqueles
que não tem vez/ Deus aguarda esta decisão/ De assumir minha vocação/ Vou ficar
sempre em prontidão/ Partilhar o meu coração/ Eu não posso mais esconder/ Os
talentos que Deus me deu/ Vou usar com dedicação/ Ao Senhor no meu próprio
irmão.
- Ide todos pelo
mundo/ Batizando em
nome de Deus/
Ensinando as pessoas/ O que Ele ensinou aos seus!
Eis a ordem do Bom
Pastor / para o homem vivenciar / Ele diz para batizar / e também para ensinar
/ quer que todos os seus irmãos / comprometam com a missão: batizar com o
coração / ensinar com dedicação. / Jesus sempre estará aqui / todo o dia até o
fim / não devemos temer assim / Ele está sempre junto a mim.
- “Hoje somos
missionários de Jesus com o mesmo ardor. / Ele chama mais ovelhas ao rebanho
transformador”.
Muitos deram a sua
voz a exemplo do Redentor. / Hoje vimos agradecer este gesto de amor sem fim. /
Que ele venha me despertar pra missão que eu vou cumprir. / Nesta hora que vivo
aqui, a Jesus que eu vou servir. / Ó Senhor, me conserve mais sempre unido ao
seu coração. / Dai-me força e proteção nesta nobre e fiel missão.
21:00h –
Aniversariantes / Avisos / Despedida / Graça e Paz!
Anotações
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Meditação
Orante
da
Palavra de Deus
1º Dia ( ): ____________
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2º Dia ( ): ____________
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3º Dia ( ): ____________
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4º Dia ( ): ____________
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5º Dia ( ): ____________
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6º Dia ( ): ____________
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7º Dia ( ): ____________
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Encontro de Oração
Conclusivo
____/ ____/ ____
Dimensão do
Apostolado
17:00h – Santa
Missa (para quem estiver na Sede do DJC)
18:00h – Devoção
Mariana (para quem estiver na Sede do DJC)
18:30h –
Ambientação
19:00h – Oração
inicial (Em nome do Pai... louvor e súplica ao Espírito Santo)
19:30h – Palavra de
Deus:
20:00h – Reflexão
20:30h – Oração no
Espírito Santo
21:00h – Avisos / Aniversariante / Despedida / Encerramento / Graça e
Paz!
Portal DJC
www.djcbrasil.com.br
Endereço
oficial do DJC na internet
Aqui
você também reza com o Programa Família
em Oração
Todo
dia, em vários horários!
Anotações
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